Uma orquestra desafinada
- Este Fafe pode e deve render mais
.
O Fafe registou o terceiro jogo consecutivo sem ganhar tendo conseguido apenas dois pontos em nove possíveis, sendo certo que só em casa perdeu quatro pontos. Na deslocação ao recinto da Oliveirense o Fafe parece ter errado na estratégia do jogo, adaptou-se mal ao sintético e permitiu dois golos de bola parada, o primeiro dos quais logo aos nove minutos. Ainda que os fafenses tenham falhado uma grande penalidade, o que relançaria a partida, os famalicenses também afinaram pelo mesmo diapasão, ao falharem um castigo máximo e, não só por isso, podiam ter registado um resultado mais volumoso. O Fafe deixa boa imagem nos campos mas os outros é que ficam com os resultados. Falta qualquer coisa aos fafenses e uma estratégia adequada a cada partida pois, nem os adversários são sempre os mesmos nem todos os jogos são iguais, nem sequer os palcos são uniformes. Depois há jogadores, como o João Nogueira, que merecem ter uma oportunidade, pois a sua fibra e a vontade de vencer pode ser muito útil em jogos como este. A Oliveirense que foi Campeã Distrital da Divisão de Honra da AF de Braga em 2001/2002 já bate o pé ao Fafe. Este Fafe é como uma orquestra que tem bons executantes mas está desafinada.
A verdade é que o Fafe devia liderar isolado nesta altura e neste momento começa a viver a síndrome das épocas anteriores ao ver intrometerem-se na luta equipas que já deviam estar a muita distância. Veja-se o exemplo da Oliveirense que, ao vencer por 2-0, ficou em vantagem sobre o Fafe, em caso de igualdade no final desta fase. É preciso abanar a barraca e dar um murro em cima da mesa porque o Fafe deve manter o respeito e não perdê-lo frente a equipas que, embora dignas, até porque o provam em campo, não têm a mesma linhagem nem o historial fafense.
Neste jogo, a equipa fafense começou a perder aos nove minutos, na sequência de um livre apontado pelo antigo jogador do Fafe, Arturinho, e muito bem concluído por China.
O campo sintético, tipo alcatifa, revelou-se um piso rápido onde a bola sempre que jogada pelo ar saltava bastante. Foi em lances desse género que o Fafe não conseguia construir jogadas com princípio meio e fim. É que enquanto os jogadores tentavam dominar a bola já o adversário estava em cima. Daí que, o Fafe raramente tenha chegado com perigo á baliza defendida por Pedro Freitas.
Ao invés, a Oliveirense esteve perto do segundo golo. Aos 34 minutos, Cafú, de fora da área, rematou uma bomba em que Nuno Dias se fiou no golpe de vista e viu a bola bater estrondosamente na trave, o guardião fafense ainda andou às aranhas para evitar que um jogador da casa fizesse golo.
No segundo tempo, o Fafe melhorou mas a Oliveirense controlou sempre as operações, pois as dimensões do terreno não proporcionavam espaços suficientes para o Fafe fluir o seu jogo.
Aos 51 minutos grande ocasião para o Fafe, com Cícero a descer pelo corredor esquerdo, com Filipe a acompanhar a jogada, mas o brasileiro preferiu desviar um defesa e rematar, resultando apenas em canto quando, se tivesse servido o colega tinha mais hipóteses de haver êxito.
A formação da casa chegou ao segundo golo muito cedo. Canto do lado esquerdo do seu ataque apontado por Arturinho a que Cafú, ao primeiro poste, correspondeu com cabeçada vitoriosa.
Aos 56 minutos já o treinador do Fafe tinha esgotado todas as substituições. Delfim entrou para o lugar de Ferrinho logo após o intervalo e Vítor Hugo e Josi renderam André e Xavi. Como lhe competia, os fafenses corriam atrás do prejuízo. Aos 70 minutos Silvestre levou muito perigo junto das redes adversárias. Aos 71, Delfim apontou um canto a que Mike correspondeu com uma cabeçada mas ao lado. Aos 75, livre de muito longe com Cícero a rematar com violência e a obrigar Pedro Freitas a largar a bola mas a controlar depois a mesma. A Oliveirense tentava, neste período de domínio fafense, a espaços, reagir com contra-ataques perigosos.
Aos 78 minutos, Cícero simulou uma grande penalidade e foi atendido. Na tentativa de conversão Vítor Hugo rematou fraco e denunciado permitindo a defesa a Pedro Freitas.
Daqui até final seriam os da casa a criar mais perigo. Aos 81 minutos, tiveram mesmo uma grande penalidade a seu favor, também mal assinalada, em que Arturinho, apesar de tentar a paradinha, permitiu uma boa defesa a Nuno Dias.
Um jogo que deixou mossa grande nos fafenses que caíram alguns lugares na classificação geral, descendo do segundo para o quarto lugar.
A verdade é que o Fafe devia liderar isolado nesta altura e neste momento começa a viver a síndrome das épocas anteriores ao ver intrometerem-se na luta equipas que já deviam estar a muita distância. Veja-se o exemplo da Oliveirense que, ao vencer por 2-0, ficou em vantagem sobre o Fafe, em caso de igualdade no final desta fase. É preciso abanar a barraca e dar um murro em cima da mesa porque o Fafe deve manter o respeito e não perdê-lo frente a equipas que, embora dignas, até porque o provam em campo, não têm a mesma linhagem nem o historial fafense.
Neste jogo, a equipa fafense começou a perder aos nove minutos, na sequência de um livre apontado pelo antigo jogador do Fafe, Arturinho, e muito bem concluído por China.
O campo sintético, tipo alcatifa, revelou-se um piso rápido onde a bola sempre que jogada pelo ar saltava bastante. Foi em lances desse género que o Fafe não conseguia construir jogadas com princípio meio e fim. É que enquanto os jogadores tentavam dominar a bola já o adversário estava em cima. Daí que, o Fafe raramente tenha chegado com perigo á baliza defendida por Pedro Freitas.
Ao invés, a Oliveirense esteve perto do segundo golo. Aos 34 minutos, Cafú, de fora da área, rematou uma bomba em que Nuno Dias se fiou no golpe de vista e viu a bola bater estrondosamente na trave, o guardião fafense ainda andou às aranhas para evitar que um jogador da casa fizesse golo.
No segundo tempo, o Fafe melhorou mas a Oliveirense controlou sempre as operações, pois as dimensões do terreno não proporcionavam espaços suficientes para o Fafe fluir o seu jogo.
Aos 51 minutos grande ocasião para o Fafe, com Cícero a descer pelo corredor esquerdo, com Filipe a acompanhar a jogada, mas o brasileiro preferiu desviar um defesa e rematar, resultando apenas em canto quando, se tivesse servido o colega tinha mais hipóteses de haver êxito.
A formação da casa chegou ao segundo golo muito cedo. Canto do lado esquerdo do seu ataque apontado por Arturinho a que Cafú, ao primeiro poste, correspondeu com cabeçada vitoriosa.
Aos 56 minutos já o treinador do Fafe tinha esgotado todas as substituições. Delfim entrou para o lugar de Ferrinho logo após o intervalo e Vítor Hugo e Josi renderam André e Xavi. Como lhe competia, os fafenses corriam atrás do prejuízo. Aos 70 minutos Silvestre levou muito perigo junto das redes adversárias. Aos 71, Delfim apontou um canto a que Mike correspondeu com uma cabeçada mas ao lado. Aos 75, livre de muito longe com Cícero a rematar com violência e a obrigar Pedro Freitas a largar a bola mas a controlar depois a mesma. A Oliveirense tentava, neste período de domínio fafense, a espaços, reagir com contra-ataques perigosos.
Aos 78 minutos, Cícero simulou uma grande penalidade e foi atendido. Na tentativa de conversão Vítor Hugo rematou fraco e denunciado permitindo a defesa a Pedro Freitas.
Daqui até final seriam os da casa a criar mais perigo. Aos 81 minutos, tiveram mesmo uma grande penalidade a seu favor, também mal assinalada, em que Arturinho, apesar de tentar a paradinha, permitiu uma boa defesa a Nuno Dias.
Um jogo que deixou mossa grande nos fafenses que caíram alguns lugares na classificação geral, descendo do segundo para o quarto lugar.
Jogo realizado no Estádio da Ribes, em Oliveira, Santa Maria, Famalicão.
Árbitro: João Pinheiro, auxiliado por Renato Mendes e Jorge Pinheiro(CA Braga).
AD OLIVEIRENSE: Pedro Freitas; Luís, João Duarte, China e Ricardo; Nuno Sousa, João Cruz e Fifas; Artur, Moreira e Cafú. Treinador, António Remelgado.
AD FAFE: Nuno Dias; Primo, José Manuel, Xavi (Vítor Hugo, 56’) e Mike, Silvestre, André (Josi, 56’) e Bijou; Filipe, Cícero e Ferrinho (Delfim, 46’). Treinador, Carlos Condeço.
MARCADORES: China, 9’ e Cafú, 53’
Árbitro: João Pinheiro, auxiliado por Renato Mendes e Jorge Pinheiro(CA Braga).
AD OLIVEIRENSE: Pedro Freitas; Luís, João Duarte, China e Ricardo; Nuno Sousa, João Cruz e Fifas; Artur, Moreira e Cafú. Treinador, António Remelgado.
AD FAFE: Nuno Dias; Primo, José Manuel, Xavi (Vítor Hugo, 56’) e Mike, Silvestre, André (Josi, 56’) e Bijou; Filipe, Cícero e Ferrinho (Delfim, 46’). Treinador, Carlos Condeço.
MARCADORES: China, 9’ e Cafú, 53’
2 comentários:
Tenham calma e não se preocupem com a "mossa" nem "opinem" ... este é o mesmo grupo que já nos deu alegrias ... este é o grupo que luta e trabalha todos os dias para conseguir o objectivo ... há uns dia melhores que outros ... e os adversários também têm objectivos ... neste momento tá tudo em aberto ... Tenham calma meus senhores , vamos sim dar apoio ao nosso clube e acreditar num final feliz ... A qualidade tá lá ... Tenham calma meus senhores !!!
Desculpe e não leve a mal, mas certamente que não atingiu o cerne da questão. Mas também não lho vou dizer, porque onde você viu opinião há realidade e onde viu mossa ela também existe. Contra factos não há argumentos. Ninguém disse que o valor não estava lá, pelo contrário, até lhe chamo orquestra. Recomendo-lhe que leia o texto novamente, mas leia com olhos de ler e não tire conclusões precipitadas. João Carlos Lopes
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