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A um Silvares bem aberto
faltou sorte e experiência
No jogo de estreia do novo técnico, Luís Alberto, o Silvares empatou a uma bola com a formação famalicense do Louro, numa partida em que a falta de sorte e a pouca experiência neste escalão de alguns jogadores não permitiu fazer melhor, ainda que todos tivessem feito um grande jogo. Destaque ainda para o árbitro da partida, mas pela negativa, que foi demasiado condescendente com a formação do Louro, principalmente no primeiro tempo, período em que os fafenses viram Celso e Roberto Martins saírem lesionados depois de jogo excessivamente violento por parte dos jogadores adversários, nomeadamente de Bi, que foi poupado à expulsão várias vezes, tendo passado incólume enquanto esteve em campo. De resto, o Silvares fez um grande jogo com os reforços a mostrarem algum serviço: Costa teve uma estreia promissora na defesa; Leo esforçou-se mas precisa de rotina de jogo, Zé Berto mostrou bons pormenores e ainda enviou uma bola à trave e Roberto Martins esteve pouco tempo em campo pois entrou para o lugar de Celso e acabou por sair também lesionado.
O Silvares entrou muito forte no jogo. Volvidos apenas quatro minutos, Celso entrou na área para rematar cruzado, tendo a bola saído perto do segundo poste pela linha de fundo. Na jogada seguinte Zé Berto fez a bola bater com estrondo na barra do Louro. O Silvares entrava a todo o vapor e o jogo prometia. No entanto, aos seis minutos, na sequência de um livre, Urias, de cabeça, teve uma perdida incrível para o Louro.
Neste primeiro tempo a grande arma do Louro foi a virilidade o que obrigou o jogo a estar interrompido várias vezes para assistência a jogadores da casa, alguns a sofrerem faltas violentas por trás que saíram impunes para os forasteiros.
Aos 28 minutos, o Louro esteve perto do golo numa situação caricata. Miguel Ângelo cobrou um livre a todo o gás e Fernando no alívio quase traí-a Bruno Pinto que se mostrou atento e evitou o auto-golo. Aliás, os famalicenses mostraram-se muito perigosos neste tipo de lances. Aos 39 minutos, os famalicenses voltaram a colocar Bruno Pinto em alerta máximo com este a evitar com defesa de recurso uma bomba rasteira de André.
O Silvares teve a última palavra da primeira parte, já sobre o intervalo, quando Samu colocou na cabeça de Nelinho mas este apenas deu de raspão na bola.
O Louro entrou mais pressionante no segundo tempo mas seria o Silvares a abrir o activo. A jogada teve Samu, Gomes e finalmente Nelinho como protagonistas. O pequeno grande jogador acorreu a uma bola dividida com o guarda-redes Mesquita, tendo sido lesto e eficaz.
O Louro demorou dez minutos apenas para lograr o empate, tendo-o conseguido, aos 64 minutos, na sequência de um livre, em que Urias apareceu solto a cabecear dentro da área.
A qualidade do jogo já não era a mesma do primeiro tempo, tendo a formação visitante mostrado mais desgaste até porque se apresentou desfalcada e apenas com quatro suplentes. No último quarto de hora de jogo ficou patente a falta de sorte e de alguma experiência de alguns jogadores do Silvares cuja qualidade é inquestionável.
Aos 75 minutos uma jogada de excelente recorte técnico do Silvares acabou num cruzamento perfeito de Renato, tendo faltado o enquadramento de Samu para tirar o aproveitamento devido; aos 78 Gomes isolou Samu, este distraiu-se com os berros dos adversários a solicitarem fora de jogo e acabou por falhar na cara de Mesquita; aos 81, Nelinho serviu Leo ao primeiro poste e este atirou ao lado.
Aos 82 minutos, Fernando de cabeça quente, ceifou um adversário e acabou expulso com o cartão vermelho directo, deixando o Silvares com os dois centrais mais experientes castigados.
Já com menos um o Silvares esteve muito perto do golo da vantagem. Aos 86 minutos, Renato cruzou para a cabeça de Nelinho e este obrigou Mesquita a defender por instinto; aos 88, Leo isolou Nelinho e este viu Mesquita negar-lhe o golo o mesmo acontecendo a Gomes na recarga. Era esta a sina do Silvares que ainda viu Miguel Ângelo a obrigar Bruno Pinto a defender uma bomba a dois tempos.
A equipa de Luís Alberto fez uma grande partida, com muita entrega e muito espírito de grupo, a que faltou apenas a respectiva correspondência em golos.
Jogo realizado no Campo Professor Manuel José Dias, em Silvares S. Martinho, Fafe.
Árbitros: Gaspar Fernandes, auxiliado por Hugo Fernandes e Pedro Sequeira.
GD SILAVRES: Bruno Pinto; Neca, Fernando, Costa e Renato; Zé Berto, Samu (Mike, 81’) e Gomes; Celso (Roberto Martins, 14 e Jorginho, 31’), Leo e Nelinho. Treinador, Luís Alberto.
LOURO: Mesquita; Nuno, Alex, Rui Bi (Garcia, 62’), Ramos, André, Miguel Ângelo, Óscar, Barreira (Moura, 70’) e Urias. Treinador, António Tavares.
MARCADORES: Nelinho, 53’ e Urias, 64’.
faltou sorte e experiência
No jogo de estreia do novo técnico, Luís Alberto, o Silvares empatou a uma bola com a formação famalicense do Louro, numa partida em que a falta de sorte e a pouca experiência neste escalão de alguns jogadores não permitiu fazer melhor, ainda que todos tivessem feito um grande jogo. Destaque ainda para o árbitro da partida, mas pela negativa, que foi demasiado condescendente com a formação do Louro, principalmente no primeiro tempo, período em que os fafenses viram Celso e Roberto Martins saírem lesionados depois de jogo excessivamente violento por parte dos jogadores adversários, nomeadamente de Bi, que foi poupado à expulsão várias vezes, tendo passado incólume enquanto esteve em campo. De resto, o Silvares fez um grande jogo com os reforços a mostrarem algum serviço: Costa teve uma estreia promissora na defesa; Leo esforçou-se mas precisa de rotina de jogo, Zé Berto mostrou bons pormenores e ainda enviou uma bola à trave e Roberto Martins esteve pouco tempo em campo pois entrou para o lugar de Celso e acabou por sair também lesionado.
O Silvares entrou muito forte no jogo. Volvidos apenas quatro minutos, Celso entrou na área para rematar cruzado, tendo a bola saído perto do segundo poste pela linha de fundo. Na jogada seguinte Zé Berto fez a bola bater com estrondo na barra do Louro. O Silvares entrava a todo o vapor e o jogo prometia. No entanto, aos seis minutos, na sequência de um livre, Urias, de cabeça, teve uma perdida incrível para o Louro.
Neste primeiro tempo a grande arma do Louro foi a virilidade o que obrigou o jogo a estar interrompido várias vezes para assistência a jogadores da casa, alguns a sofrerem faltas violentas por trás que saíram impunes para os forasteiros.
Aos 28 minutos, o Louro esteve perto do golo numa situação caricata. Miguel Ângelo cobrou um livre a todo o gás e Fernando no alívio quase traí-a Bruno Pinto que se mostrou atento e evitou o auto-golo. Aliás, os famalicenses mostraram-se muito perigosos neste tipo de lances. Aos 39 minutos, os famalicenses voltaram a colocar Bruno Pinto em alerta máximo com este a evitar com defesa de recurso uma bomba rasteira de André.
O Silvares teve a última palavra da primeira parte, já sobre o intervalo, quando Samu colocou na cabeça de Nelinho mas este apenas deu de raspão na bola.
O Louro entrou mais pressionante no segundo tempo mas seria o Silvares a abrir o activo. A jogada teve Samu, Gomes e finalmente Nelinho como protagonistas. O pequeno grande jogador acorreu a uma bola dividida com o guarda-redes Mesquita, tendo sido lesto e eficaz.
O Louro demorou dez minutos apenas para lograr o empate, tendo-o conseguido, aos 64 minutos, na sequência de um livre, em que Urias apareceu solto a cabecear dentro da área.
A qualidade do jogo já não era a mesma do primeiro tempo, tendo a formação visitante mostrado mais desgaste até porque se apresentou desfalcada e apenas com quatro suplentes. No último quarto de hora de jogo ficou patente a falta de sorte e de alguma experiência de alguns jogadores do Silvares cuja qualidade é inquestionável.
Aos 75 minutos uma jogada de excelente recorte técnico do Silvares acabou num cruzamento perfeito de Renato, tendo faltado o enquadramento de Samu para tirar o aproveitamento devido; aos 78 Gomes isolou Samu, este distraiu-se com os berros dos adversários a solicitarem fora de jogo e acabou por falhar na cara de Mesquita; aos 81, Nelinho serviu Leo ao primeiro poste e este atirou ao lado.
Aos 82 minutos, Fernando de cabeça quente, ceifou um adversário e acabou expulso com o cartão vermelho directo, deixando o Silvares com os dois centrais mais experientes castigados.
Já com menos um o Silvares esteve muito perto do golo da vantagem. Aos 86 minutos, Renato cruzou para a cabeça de Nelinho e este obrigou Mesquita a defender por instinto; aos 88, Leo isolou Nelinho e este viu Mesquita negar-lhe o golo o mesmo acontecendo a Gomes na recarga. Era esta a sina do Silvares que ainda viu Miguel Ângelo a obrigar Bruno Pinto a defender uma bomba a dois tempos.
A equipa de Luís Alberto fez uma grande partida, com muita entrega e muito espírito de grupo, a que faltou apenas a respectiva correspondência em golos.
Jogo realizado no Campo Professor Manuel José Dias, em Silvares S. Martinho, Fafe.
Árbitros: Gaspar Fernandes, auxiliado por Hugo Fernandes e Pedro Sequeira.
GD SILAVRES: Bruno Pinto; Neca, Fernando, Costa e Renato; Zé Berto, Samu (Mike, 81’) e Gomes; Celso (Roberto Martins, 14 e Jorginho, 31’), Leo e Nelinho. Treinador, Luís Alberto.
LOURO: Mesquita; Nuno, Alex, Rui Bi (Garcia, 62’), Ramos, André, Miguel Ângelo, Óscar, Barreira (Moura, 70’) e Urias. Treinador, António Tavares.
MARCADORES: Nelinho, 53’ e Urias, 64’.
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