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terça-feira, 3 de maio de 2016

Pró-Nacional AF Braga: FC Marinhas, 1 - OFC Antime, 2

Texto: João Carlos Lopes 

A sorte que tem faltado


O Operário de Antime alcançou a sua quinta vitória neste campeonato do Pró-Nacional nas deslocação às Marinhas, num jogo em de capital importância para o clube visitado.

Foi uma vitória feliz, pois foi conseguida através da marcação de duas grandes penalidades, coisa que até então nunca tinha acontecido este campeonato. 

Neste jogo, aonde escassearam as oportunidades de golo, o Antime controlou sempre o seu adversário, nunca permitiu que o mesmo se acercasse da sua blaiza com perigo. Contudo viria a sofrer um golo aos 35' por falta de comunicação dos seus jogadores, pois foi numa bola cruzada para o interior da grande área do Antime, e sem que o adversário lá tivesse qualquer jogador, os centrais do Antime abordaram mal o lance e Gustavo fez um autogolo.

A partir deste lance o Antime instalou-se ainda mais no meio campo do Marinhas mas também sem criar lances de verdadeiro perigo para o adversário.
Nos primeiros quinze minutos da segunda parte praticamente só se jogou no meio campo do Marinhas, pois o Antime sentia que a equipa do Marinhas estava perfeitamente ao seu alcance, mas sem construir lances de golo, apenas aos 56 minutos Rui Ferruge teve um grande pontapé à entrada da área com a bola a sair mesmo junto à trave sem hipótese para o guardião local. 

Contudo o Antime havia de chegar ao golo aos 58'. Na marcação de um canto por Ismael, um defensor do Marinhas efectuou um corte com a mão, que o juiz auxiliar de pronto assinalou. Da sua marcação, Raul enviou o guarda-redes para um lado e a bola para outro. Estava resposta a igualdade e de certa forma punha-se justiça no marcador.

O Antime viria a sofrer uma contrariedade aos 66 minutos, com a expulsão de Castanha por acumulação de cartão amarelo, num lance em que fica claramente a ideia que o árbitro escolheu a dedo o jogador, pois a falta foi feita no meio campo num lance normalíssimo de futebol. 

O Marinhas a ter necessidade de ganhar e com mais um jogador, começou a jogar um futebol mais directo, mas a defesa do Antime resolveu sempre bem os problemas causados com este tipo de futebol. O único lance de perigo criado pelo Marinhas aos 85', foi resolvido por Preto com uma saída arrojada quase ao limite da sua grande área. 

Aos 90', mais dois, dos quatro dados de descontos, numa saída rápida para o ataque, Ricardo Morais lançou Samu que dentro da área foi derrubado pelo guarda-redes local. De pronto o árbitro assinalou a marca de grande penalidade, que Ismael superiormente transformou em golo. 

Foi realmente uma vitória feliz do Antime, sobretudo na altura em que a mesma aconteceu, mas foi a vitória da melhor equipa em campo.

Restam dois jogos para o termo do campeonato que o Antime vai querer acabar da melhor maneira, ficando ainda a sensação de que com uma pontinha mais de sorte, como a deste jogo, e ainda estaria bem vivo para lutar pela sua manutenção neste Pró-Nacional.

Esta vitória do Antime é dedicada pelos atletas ao presidente Jorge Marinheiro, “que é um homem incansável” e ainda a Hélder Carvalho, Rui Teixeira e Tiago Novais que infelizmente por lesão não puderam contribuir mais. 

OFCA: Preto; Beijinhos; Malhado; Gustavo; Raul; Rui Ferruge; Patocas (Ricardo Morais aos 65m); Miguel (Carvalho aos 74m); Ismael: Daniel (Samu aos 78m) e Castanha.

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