Texto e fotos: João Carlos Lopes/Tiago João Lopes
O batatal só podia dar batatas
Já se sabia que o Fafe pratica melhor futebol fora de portas que em casa. Uma das razões para isso é o mau estado do relvado do Estádio Municipal de Desportos, que obriga a um futebol directo e inibe os jogadores criativos de fazerem os habituais desequilíbrios. Este empate frente ao Amarante foi paradigma disso mesmo ainda que outros factores contribuíssem para o empate a zero bolas. Um deles foi a expulsão de Miguel Mendes aos 34 minutos, o que obrigou os companheiros a esforço suplementar, com nefastas consequências físicas pois muito foi o desgaste para percorrer aquele piso lamacento e escorregadio.
O jogo foi demasiado táctico e a qualidade do futebol nem se pode colocar em causa pois o estado do terreno não dava para mais. Deu para ver a inteligência de alguns jogadores ao jogarem simples, sem complicarem, atirando a bola fora em momentos de aperto em vês de tentarem atrasar, pois a mesma podia ficar presa e serem surpreendidos. O mesmo sucedeu com os guarda-redes cujos punhos estiveram muitas vezes em riste para socar a bola, ainda que, as situações de golo fossem escassas.
Como seria natural coube ao Fafe as despesas da partida tentando fazer o que lhe era possível para chegar perto da baliza forasteira. Encontrou pela frente uns amarantinos bem organizados e fechados no seu último reduto, obrigando o Fafe a jogar pelo meio e a praticar um futebol mais directo para chegar à área.
O jogo decorria sem grandes apontamentos até que Miguel Mendes viu dois cartões amarelos em apenas dois minutos e deixou o Fafe a jogar com dez a onze minutos do intervalo. Uma expulsão escusada até porque ainda que o fafense não tenha pisado Faísca, o que foi visível foi o gesto para tal, o que não deixou dúvidas para o árbitro que estava perto do lance.
A primeira grande situação de golo e única, na primeira parte, pertenceu ao Amarante. Bruno Teixeira serviu Faísca e este perto da linha de golo, perfeitamente enquadrado na baliza acertou de raspão na bola e esta escapou-se pela linha lateral.
No segundo tempo os amarantinos trocaram de equipamento, trocando o equipamento de riscas pretas pelo branco, enquanto os fafenses surgiam com os mesmos equipamentos todos enlameados.
A jogar com menos um jogador o Fafe não se atemorizou mas o futebol de qualidade tinha tirado férias há muito. Aos 55 minutos, Carlos Condeço tirou Filipe e Vítor Hugo para as entradas de Josi e Ferrinho.
Pela qualidade de jogo praticada e pelo estado do relvado só mesmo um lance de bola parada poderia resolver a contenda e o primeiro que marcasse praticamente vencia o jogo. Mas nada disso aconteceu.
À passagem da uma hora de jogo era visível o desgaste dos jogadores das duas equipas. Bijou era a imagem do esforço e sacrifício, tendo lutado até às últimas forças. Foi substituído aos 69 minutos por Delfim.
A melhor oportunidade do Fafe surgiu aos 86 minutos. Cícero serviu Delfim e este solicitou a entrada de Ferrinho que chegou atrasado ao lance. Mas o lance mais bonito do desafio aconteceu aos 87, livre na ala direita do Fafe para a entrada da área onde Josi com um remate de moinho fez a bola passar muito perto da baliza à guarda de Celso.
Já no tempo de compensação, uma disputa de bola metida para a área entre Cícero e Celso por pouco que dava golo.
O batatal só podia dar batatas
Já se sabia que o Fafe pratica melhor futebol fora de portas que em casa. Uma das razões para isso é o mau estado do relvado do Estádio Municipal de Desportos, que obriga a um futebol directo e inibe os jogadores criativos de fazerem os habituais desequilíbrios. Este empate frente ao Amarante foi paradigma disso mesmo ainda que outros factores contribuíssem para o empate a zero bolas. Um deles foi a expulsão de Miguel Mendes aos 34 minutos, o que obrigou os companheiros a esforço suplementar, com nefastas consequências físicas pois muito foi o desgaste para percorrer aquele piso lamacento e escorregadio.
O jogo foi demasiado táctico e a qualidade do futebol nem se pode colocar em causa pois o estado do terreno não dava para mais. Deu para ver a inteligência de alguns jogadores ao jogarem simples, sem complicarem, atirando a bola fora em momentos de aperto em vês de tentarem atrasar, pois a mesma podia ficar presa e serem surpreendidos. O mesmo sucedeu com os guarda-redes cujos punhos estiveram muitas vezes em riste para socar a bola, ainda que, as situações de golo fossem escassas.
Como seria natural coube ao Fafe as despesas da partida tentando fazer o que lhe era possível para chegar perto da baliza forasteira. Encontrou pela frente uns amarantinos bem organizados e fechados no seu último reduto, obrigando o Fafe a jogar pelo meio e a praticar um futebol mais directo para chegar à área.
O jogo decorria sem grandes apontamentos até que Miguel Mendes viu dois cartões amarelos em apenas dois minutos e deixou o Fafe a jogar com dez a onze minutos do intervalo. Uma expulsão escusada até porque ainda que o fafense não tenha pisado Faísca, o que foi visível foi o gesto para tal, o que não deixou dúvidas para o árbitro que estava perto do lance.
A primeira grande situação de golo e única, na primeira parte, pertenceu ao Amarante. Bruno Teixeira serviu Faísca e este perto da linha de golo, perfeitamente enquadrado na baliza acertou de raspão na bola e esta escapou-se pela linha lateral.
No segundo tempo os amarantinos trocaram de equipamento, trocando o equipamento de riscas pretas pelo branco, enquanto os fafenses surgiam com os mesmos equipamentos todos enlameados.
A jogar com menos um jogador o Fafe não se atemorizou mas o futebol de qualidade tinha tirado férias há muito. Aos 55 minutos, Carlos Condeço tirou Filipe e Vítor Hugo para as entradas de Josi e Ferrinho.
Pela qualidade de jogo praticada e pelo estado do relvado só mesmo um lance de bola parada poderia resolver a contenda e o primeiro que marcasse praticamente vencia o jogo. Mas nada disso aconteceu.
À passagem da uma hora de jogo era visível o desgaste dos jogadores das duas equipas. Bijou era a imagem do esforço e sacrifício, tendo lutado até às últimas forças. Foi substituído aos 69 minutos por Delfim.
A melhor oportunidade do Fafe surgiu aos 86 minutos. Cícero serviu Delfim e este solicitou a entrada de Ferrinho que chegou atrasado ao lance. Mas o lance mais bonito do desafio aconteceu aos 87, livre na ala direita do Fafe para a entrada da área onde Josi com um remate de moinho fez a bola passar muito perto da baliza à guarda de Celso.
Já no tempo de compensação, uma disputa de bola metida para a área entre Cícero e Celso por pouco que dava golo.
No batatal fafense, as duas batatas (0-0), acabam por se ajustar ao esforço produzido pelas duas equipas.
Jogo realizado no Estádio Municipal de Desportos, em Fafe.
Árbitro: Sílvio Gouveia, auxiliado por Carlos Meco e Paulo Gonçalves (CA Bragança).
AD FAFE: Nuno Dias; Primo, José Manuel, Miguel Mendes e Mike, Silvestre, André e Bijou (Delfim, 69’); Filipe (Josi, 55’), Cícero e Vítor Hugo (Ferrinho, 55’). Treinador, Carlos Condeço.
AMARANTE FC: Celso; Eduardo, Rochinha, Carlos Castro e Domingos; Maia, Bruno Alves (Canário, 69’) e Paulo Pereira; Faísca (Madalena, 79’), Marquinhos (Pedrinho, 60’) e Bruno Teixeira. Treinador, Arlindo Gomes.
Jogo realizado no Estádio Municipal de Desportos, em Fafe.
Árbitro: Sílvio Gouveia, auxiliado por Carlos Meco e Paulo Gonçalves (CA Bragança).
AD FAFE: Nuno Dias; Primo, José Manuel, Miguel Mendes e Mike, Silvestre, André e Bijou (Delfim, 69’); Filipe (Josi, 55’), Cícero e Vítor Hugo (Ferrinho, 55’). Treinador, Carlos Condeço.
AMARANTE FC: Celso; Eduardo, Rochinha, Carlos Castro e Domingos; Maia, Bruno Alves (Canário, 69’) e Paulo Pereira; Faísca (Madalena, 79’), Marquinhos (Pedrinho, 60’) e Bruno Teixeira. Treinador, Arlindo Gomes.
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