Texto e fotos: João Carlos Lopes
Vento a favor e vento contra
O Juniores do Antime, orientados por Mário Coelho, venceram os do Travassós, treinados por Paulo Magalhães, por 4-1, numa tarde de temporal, em que foi necessário evacuar toda a gente que estava na bancada, cuja cobertura ameaçava ruir com a forte ventania que se fazia sentir. Um dado curioso é que os jogadores em vez de fazerem montinhos para colocar a bola, faziam covas para a mesma não fugir com o vento, o que depois dificultava o remate, nomeadamente nos lances de bola parada. O outro foi que, aos 53 minutos, a cobertura do depósito da água voou em dois pedaços para o terreno de jogo, não tendo, por sorte, atingido nenhum interveniente na partida. De Registar ainda o minuto de silêncio pelas vítimas do temporal verificado na Ilha da Madeira.
Em tarde de temporal foi a equipa do Travassós a primeira a beneficiar de ter o vento a seu favor e esse estava mesmo com muita força, mas, os rapazes de Travassós apesar de rondarem, nos primeiros minutos, muitas vezes a baliza do Antime, não usavam o remate para aproveitar a força do vento.
Só aos 22 minutos é que a bola viajou com algum perigo junto da baliza do Antime mas sem que ninguém aparecesse para a empurrar para dentro da baliza.
Até aos 25 minutos, o melhor que o Antime tinha feito foi ter conquistado um canto. Aos, 26 Tiago Ribeiro disputou uma bola com Luís mas o guardião do Travassós foi mais lesto. Aos 32, André furou pelo meio da defesa do Travassós e ficou na cara de Luís, tendo sido derrubado por este, ficando na altura a única dúvida se teria sido fora ou dentro da área. O Travassós viu o guarda-redes expulso e o árbitro apontou a grande penalidade. O técnico do Travassós teve que retirar marco para meter o guarda-redes suplente Norberto. Gui transformou o penálti em golo.
A equipa que jogava contra o vento estava na frente e o Travassós que até então tinha tido mais posse de bola e jogado mais no meio campo contrário perdia.
Tentou reagir o Travassós e na sequência de um lançamento de linha lateral Silva Rematou mas a bola saiu á figura de Fábio que fez defesa fácil.
Antes do intervalo, o Travassós ainda fez duas tentativas de remate mas tanto Leonel como Pedro, não acertaram na baliza.
No segundo tempo o Antime entrou a marcar, através de André, que aproveitou alguma confusão para chegar ao 2-0.
O Antime, jogava com mais um elemento e com o vento a seu favor e isso fez com que dominasse a partida. Aos 58 minutos, Toninho, de cabeça, atirou ao lado; aos 60, André, também de cabeça, proporcionou uma boa defesa a Norberto; aos 69, grande abertura de Toninho para Leitão e este rematou de primeira e aumentou a vantagem para 3-0; aos 76, Tiago Ribeiro não aproveitou uma sobra deixada pela defesa visitante.
O Travassós chegou ao golo de honra aos 79 minutos. Primeiro foi Silva a rematar para ganhar um canto. Na sequência deste, Ceua, emendou para o golo, apesar de Fábio ter tentado evitá-lo. Mais um golo contra o vento.
O Antime não desarmou e voltou ao ataque. Aos 85 minutos, Toninho rematou ao lado; aos 86 foi Rafael a fazer o mesmo e aos 89, Rafael, na cobrança de um livre fez a bola bater com estrondo na barra, tendo sobrado para Isaac que, de cabeça, fixou o resultado em 4-1.
A ideia que ficou foi que o Travassós não aproveitou quando tinha o vento a favor, tendo revelado um jogador, na segunda parte com um remate muito potente, Luís.
Pica, jogador do Travassós teve de ser conduzido ao Hospital de Ambulância devido a lesão sofrida por volta dos 62 minutos.
Jogo realizado no Parque de Jogos de Antime.
Árbitro. Tiago Faria, auxiliado por Cândido Costa e Marco Marques.
OFC ANTIME: Fábio; João, Diogo Coelho, Gui (Bento, 70’), Rafael, Leitão, Isaac, Junio (Nelson, 61), Toninho, André (Tiago Moreira, 75’) e Tiago Ribeiro. Treinador, Mário Coelho.
GD TRAVASSOS: Luís; Sepúlveda, Leonel, Pica (João Paulo, 64’), Jony (Ceua, 51’), Luís, Sérgio, Marco (Norberto, 33), Pedro, Silva e Torrinheira. Treinador, Paulo Magalhães.
MARCADORES: Gui, 35 (g.p), André, 46’; Leitão, 69’, Ceua, 79’ e Isaac, 89.
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Vento a favor e vento contra
O Juniores do Antime, orientados por Mário Coelho, venceram os do Travassós, treinados por Paulo Magalhães, por 4-1, numa tarde de temporal, em que foi necessário evacuar toda a gente que estava na bancada, cuja cobertura ameaçava ruir com a forte ventania que se fazia sentir. Um dado curioso é que os jogadores em vez de fazerem montinhos para colocar a bola, faziam covas para a mesma não fugir com o vento, o que depois dificultava o remate, nomeadamente nos lances de bola parada. O outro foi que, aos 53 minutos, a cobertura do depósito da água voou em dois pedaços para o terreno de jogo, não tendo, por sorte, atingido nenhum interveniente na partida. De Registar ainda o minuto de silêncio pelas vítimas do temporal verificado na Ilha da Madeira.
Em tarde de temporal foi a equipa do Travassós a primeira a beneficiar de ter o vento a seu favor e esse estava mesmo com muita força, mas, os rapazes de Travassós apesar de rondarem, nos primeiros minutos, muitas vezes a baliza do Antime, não usavam o remate para aproveitar a força do vento.
Só aos 22 minutos é que a bola viajou com algum perigo junto da baliza do Antime mas sem que ninguém aparecesse para a empurrar para dentro da baliza.
Até aos 25 minutos, o melhor que o Antime tinha feito foi ter conquistado um canto. Aos, 26 Tiago Ribeiro disputou uma bola com Luís mas o guardião do Travassós foi mais lesto. Aos 32, André furou pelo meio da defesa do Travassós e ficou na cara de Luís, tendo sido derrubado por este, ficando na altura a única dúvida se teria sido fora ou dentro da área. O Travassós viu o guarda-redes expulso e o árbitro apontou a grande penalidade. O técnico do Travassós teve que retirar marco para meter o guarda-redes suplente Norberto. Gui transformou o penálti em golo.
A equipa que jogava contra o vento estava na frente e o Travassós que até então tinha tido mais posse de bola e jogado mais no meio campo contrário perdia.
Tentou reagir o Travassós e na sequência de um lançamento de linha lateral Silva Rematou mas a bola saiu á figura de Fábio que fez defesa fácil.
Antes do intervalo, o Travassós ainda fez duas tentativas de remate mas tanto Leonel como Pedro, não acertaram na baliza.
No segundo tempo o Antime entrou a marcar, através de André, que aproveitou alguma confusão para chegar ao 2-0.
O Antime, jogava com mais um elemento e com o vento a seu favor e isso fez com que dominasse a partida. Aos 58 minutos, Toninho, de cabeça, atirou ao lado; aos 60, André, também de cabeça, proporcionou uma boa defesa a Norberto; aos 69, grande abertura de Toninho para Leitão e este rematou de primeira e aumentou a vantagem para 3-0; aos 76, Tiago Ribeiro não aproveitou uma sobra deixada pela defesa visitante.
O Travassós chegou ao golo de honra aos 79 minutos. Primeiro foi Silva a rematar para ganhar um canto. Na sequência deste, Ceua, emendou para o golo, apesar de Fábio ter tentado evitá-lo. Mais um golo contra o vento.
O Antime não desarmou e voltou ao ataque. Aos 85 minutos, Toninho rematou ao lado; aos 86 foi Rafael a fazer o mesmo e aos 89, Rafael, na cobrança de um livre fez a bola bater com estrondo na barra, tendo sobrado para Isaac que, de cabeça, fixou o resultado em 4-1.
A ideia que ficou foi que o Travassós não aproveitou quando tinha o vento a favor, tendo revelado um jogador, na segunda parte com um remate muito potente, Luís.
Pica, jogador do Travassós teve de ser conduzido ao Hospital de Ambulância devido a lesão sofrida por volta dos 62 minutos.
Jogo realizado no Parque de Jogos de Antime.
Árbitro. Tiago Faria, auxiliado por Cândido Costa e Marco Marques.
OFC ANTIME: Fábio; João, Diogo Coelho, Gui (Bento, 70’), Rafael, Leitão, Isaac, Junio (Nelson, 61), Toninho, André (Tiago Moreira, 75’) e Tiago Ribeiro. Treinador, Mário Coelho.
GD TRAVASSOS: Luís; Sepúlveda, Leonel, Pica (João Paulo, 64’), Jony (Ceua, 51’), Luís, Sérgio, Marco (Norberto, 33), Pedro, Silva e Torrinheira. Treinador, Paulo Magalhães.
MARCADORES: Gui, 35 (g.p), André, 46’; Leitão, 69’, Ceua, 79’ e Isaac, 89.
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