Texto e fotos: João Carlos Lopes/Tiago João Lopes
O Fafe empatou a zero bolas com o Joane e adiou a indefinição quanto á subida de Divisão, isto apesar de ter igualado a formação do da Oliveirense no topo da classificação, numa série em que apenas o Amarante que derrotou a Oliveirense nesta jornada já está fora da corrida por um lugar de subida. Na próxima jornada, a penúltima, o Fafe desloca-se a Famalicão num jogo muito complicado para as duas equipas.
Numa tarja branca dos “Figthers Boys”, claque de apoio da AD Fafe, dizia a letras pretas bem grandes “Nós acreditamos” mas os jogadores não deram a alegria que a claque e todos os adeptos fafenses presentes esperavam e estava muita gente a ver esta partida.
A equipa de Agostinho Bento encontrou pela frente um Joane a jogar num sistema claramente defensivo de 1X4X2X3X1 e, quando esporadicamente conseguia furar esse esquema não foi suficientemente lúcida para aproveitar as oportunidades e fazer golo. De resto, a intenção do Joane era aproveitar qualquer erro do Fafe que, em contra-ataque, lhe permitisse chegar ao golo.
Aos 17 minutos Jader foi obrigado a sair lesionado mas o jogo teria mais duas saídas forçadas, aos 66 e 79 com as lesões de Álvaro, que teve que ser transportado ao Hospital com lesão no ombro direito, e do fafense Gil, ambos da equipa do Joane.
A primeira grande ocasião de golo surgiu aos 22 minutos, através de Vítor Hugo, com este a rematar na diagonal para defesa apertada de Sérgio.
Só o Fafe fazia por chegar à baliza contrária em futebol apoiado uma vez que a preocupação do Joane era meramente defensiva, tendo colocado apenas Pedro Pinto na frente entregue a quatro defesas fafenses.
Aos 31 minutos, num livre descaído da direita, apontado por Bijou, surgiu a segunda oportunidade do Fafe, com Miguel Veiga a não se enquadrar com o lance e a deixar fugir mais uma oportunidade.
Aos 36 minutos o árbitro permitiu que fosse ligada a cabeça a Laureta dentro de campo, num episódio que durou três minutos.
Já em período de compensação Silvestre teve uma boa iniciativa individual, serviu Ferrinho, este foi à linha e cruzou para Miguel Veiga mas Hugo Matos cortou a bola no momento do remate, cedendo canto.
No segundo tempo o Joane manteve o mesmo esquema apesar de dar a entender que ia arriscar um pouco mais.
Aos 47 minutos, Silvestre rematou de fora da área proporcionando boa defesa a Sérgio que voou para ceder canto.
Com o Joane a dar pouco espaço o Fafe teve uma ocasião quase única em que o espaço até sobrou. Foi aos 62 minutos quando apareceram quatro jogadores fafenses isolados, com Silvestre a conduzir a bola e a optar pelo remate tendo permitido mais uma defesa a Sérgio.
Aos 67 minutos Delfim cruzou para Miguel Veiga mas este não conseguiu emendar da melhor maneira permitindo mais uma defesa a Sérgio.
A grande oportunidade do Joane surgiu aos 71 minutos com Sócrates a ter oportunidade de servir os companheiros mas a preferir o remate permitindo a intervenção de Nuno Dias.
Aos 80 minutos uma má recepção de bola de Miguel Veiga fez perder-se mais uma boa situação para o Fafe.
Aos 87 minutos, o Fafe beneficiou de um livre directo à entrada da área, quase frontal, mas este saiu estudado permitindo a intercepção da defesa do Joane.
Já em período de compensação, Ferrinho rematou muito por cima da trave.
Jogo realizado no Parque Municipal de Desportos, em Fafe:
Árbitro: Sílvio Gouveia, auxiliado por Carlos Meco e João Vaz (CA Bragança).
AD FAFE: Nuno Dias; Primo, José Manuel, Xavi e Mike, Silvestre, Bijou e Josi (João Nogueira, 76’); Jader (Ferrinho, 19’), Miguel Veiga e Vítor Hugo (Delfim, 59’). Treinador, Agostinho Bento.
GD JOANE: Sérgio; Álvaro (Sócrates, 66’), Laureta, Daniel, Hugo Matos, Carlos Manuel, Miguel Lemos (Batista, 68’), Carneiro, Gil (André, 79’), Roberto e Pedro Pinto. Treinador, Paulo Rafael.
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