Futebol –Veteranos: Trie Football Club, 1 - UD Fafe A 60, 3

 

Texto e fotos: João Carlos Lopes

A meio gás mas sem facilitar

- Apoio da claque foi muito importante

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Os veteranos da UD Fafe Anos 60 venceram os congéneres franceses do Trie Football Club por 3-1, numa partida em que o jogo esteve sempre controlado e que o resultado peca por escasso pois tantas foram as oportunidades criadas e não concretizadas pelos fafenses. Os fafenses, algo desgastados pela longa viagem fizeram este jogo a meio gás mas não facilitaram em nada e o resultado comprova o seu empenhamento dentro das quatro linhas. 
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Nesta partida os fafenses tiveram uma falange de apoio muito superior à do seu adversário que jogava em casa. Maioritariamente composta por mulheres, estas não deixaram adormecer os seus companheiros e não se privaram de oferecer incentivos extra para que eles se aplicassem no jogo e não deixassem ficar mal as respectivas famílias. Foi uma claque alegre, ruidosa e motivadora. Certamente que, se acompanhasse a equipa em todos os jogos não a UD Fafe não perderia nenhum.  

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O jogo dividiu-se em três partes de 30 minutos, com intervalos muito pequenos num campo relvado mas muito irregular que impediu os jogadores mais tecnicistas de praticarem um futebol fluído e mortífero.

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A primeira parte quedou-se por uma igualdade sem golos, com o emigrante português José Costa a brilhar na equipa do Trie, negando o golo a Braga ao oferecer o corpo às balas numa saída destemida.

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Braga seria mesmo o avançado mais perdulário da partida mas, ao mesmo tempo, o homem em evidência ao imprimir bruscas mudanças de ritmo no jogo que aliadas à alta qualidade técnica do seu futebol fizeram toda a diferença nesta, como já têm feito noutras partidas dos veteranos fafenses. Um jogador que dá gosto ver jogar.

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Na segunda parte do desafio os veteranos fafenses colocaram-se em vantagem, com Braga a desmarcar Samuel e este a solicitar Abílio Torrinheira na área, com este a fazer o primeiro golo da partida e a colocar, finalmente, os fafenses em vantagem. Tinham decorridos apenas 33 minutos desde o início do jogo e o golo só pecava por tardio.

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Pouco depois a UD Fafe voltou a marcar. Abílio Torrinheira a servir Braga e este a ver Mota bem posicionado e a entregar-lhe o esférico em perfeitas condições para fazer o golo, estreando-se a marcar em jogos internacionais aos serviço dos veteranos.
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A equipa orientada por Bininho, que não deu descanso aos seus jogadores, principalmente aos suplentes não os deixando ver o jogo obrigando-os a fazer o aquecimento como mandam as regras, chegou ao 3-0 agora através de Braga que, finalmente, conseguiu o almejado golo depois de ser bem servido por Gentil.

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No último tempo, Bininho fez grandes alterações na sua equipa, metendo em jogo todo o refugo, o que originou que os homens da casa se animassem e fizessem alguma pressão, principalmente, depois de sentirem que os fafenses estavam sem meio campo para estancar as investidas gaulesas. Foi assim que, depois de usarem e abusarem do chuveirinho, conseguiram reduzir para 3-1, num lance de alguma sorte, concretizado por Jean Michel.

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Os centrais fafenses, Geno e Roberto, não gostaram de ter sofrido um golo daquela maneira e chamaram a atenção dos seus companheiros, em abono da verdade com alguma razão, pois estavam a fazer um jogo irrepreensível e viram-se rodeados de franceses que apareciam soltos de marcação. Parece ter surtido efeito pois, até final da partida o grupo uniu-se e não sofreu qualquer outro golo.

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Os franceses do Trie Football Club ofereceram um aperitivo ainda na suas instalações logo após o jogo e, pouco depois, os fafenses também foram brindados com um jantar, na localidade de Trie, até regressarem aos seus aposentos, no hotel.

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A viagem de regresso será este Domingo, com a saída a ser programada para as oito horas e quinze, pelo fuso horário que atravessa Portugal.

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