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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pedestrianismo: Rota do Românico tem muito para mostrar



Texto e fotos: João Carlos Lopes
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Ribas tem monumentos, aroma e cor
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Em mais uma iniciativa da Associação Basto Move-te, a freguesia de Ribas, em Celorico de Basto, proporcionou, no último Domingo, uma caminhada cujo trajecto faz parte da Rota do Românico do Vale do Sousa e Tâmega. O dia estava solarengo e a natureza mostrou toda a sua beleza e esplendor.
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A aldeia de Ribas, é uma tipicamente minhota, com uma enorme variedade de tons e aromas provenientes das majestosas vinhas bem como dos pomares onde se encontram marmeleiros, figueiras, castanheiros, macieiras e oliveiras, entre outras árvores de fruto. Além disso, apesar de já estarmos no Outono, as flores ainda ostentam toda a sua beleza e encanto, numa diversidade de espécies que obrigam as máquinas fotográficas a estarem sempre em acção.
De tudo isto se viu um pouco neste percurso circular de cinco quilómetros e meio cujo objectivo era visitar dois monumentos integrantes da Rota do Românico.
Um desses monumentos é a igreja de S. Salvador de Ribas, rica em estilos e recheada de uma grande quantidade de santos. Um monumento com muitas histórias dentro da própria história e que nos faz viajar ao longo dos séculos em que, através das suas alterações fisionómicas, se pode ver e sentir a própria evolução e adaptação da Igreja Católica aos circunstancialismos dos tempos.
O outro monumento é a Ponte da Torre, em que é visível a sua construção com um só arco mas com dois planos inclinados a perfazerem o tabuleiro da ponte que, ao invés das pontes normais, não é feito de um só vão a direito.
Tanto num como noutro monumento foi ouvida muita informação pertinente sobre a sua origem e enquadramento histórico-social na respectiva época.  
Após a visita à ponte românica, a caminhada prosseguiu em passo moderado até ao ponto de partida, a Igreja de S. Salvador de Ribas, mas com os pedestrianistas a pensarem nos mais de cinquenta monumentos da Rota do Românico existentes nos Vales do Sousa e Tâmega.
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