Texto e fotos: João Carlos Lopes“Tanto desperdício”
“Tanto desperdício”. Foram exactamente estas palavras que ouvimos o treinador fafense, Ténio Tenev dirigir a um dos seus jogadores quando decorria o minuto 52. Na realidade estas duas palavras traduzem na íntegra aquilo que se passou durante os 94 minutos de jogo dos juniores fafenses frente ao Mirandela, a quem venceram por 2-0.
A equipa da AD Fafe entrou com o sangue na guelra a querer desenhar desde início um resultado histórico frente a uma formação que se deslocou a Fafe sem alguns dos seus elementos habituais e apenas com quatro suplentes, entre os quais um guarda-redes. Como a pressa é inimiga da perfeição os fafenses mostraram-se demasiado ansiosos na hora do remate, até aí fazia quase tudo bem feito.
Melhor do que as palavras de circunstância são os factos verificados em campo e esses, a tal estatística, não mente, o Fafe falhou, seguramente uma vintena de oportunidades de golo mas só marcou dois e um deles foi de grande penalidade e o outro só aconteceu aos 89 minutos.
A sina fafense começou logo aos cinco minutos com Mike a rematar para defesa de Victor; aos 7, Fábio Teixeira atirou de cabeça, por cima da trave e aos nove repetiu a dose; aos 10, Samu cruzou para Paulo Jorge Falhar o remate; ao 15, Fonseca rematou de fora da área a bola saiu ao lado; aos 16, Samu imitou o colega mas desta vez Vítor defendeu; aos 17, grande jogada de Fábio Teixeira, serviu de bandeja para Samu e este, de baliza aberta atira ao lado; aos 19, Ricardo, de Cabeça e em boa posição atirou ao lado; aos 22, Mike remata forte contra um defesa; aos 24, Ivo rematou de fora da área e a bola saiu ao lado.
O primeiro remate intencional do Mirandela só surgiu aos 26 minutos, por Hélio, mas sem perigo para a baliza de Rabiola.
O Fafe prosseguiu com o festival de golos falhados: aos 30 minutos, Samu, rematou de de fora da área por cima da barra; aos 35 foi Fábio Teixeira a imitar o colega com um remate de primeira.
O jogo era de sentido único mas os nervos estavam a trair os jogadores fafenses. Até que, aos 36 minutos, num lance aparentemente já sem grande perigo, o guarda-redes Vítor terá alegadamente rasteirado Paulo Jorge originando grande penalidade que o mesmo jogador converteu com muito à vontade.
A missão do Fafe era atacar e foi isso que continuou a fazer mesmo a vencer por 1-0. Sobre o minuto 45, Samu fugiu a um defesa, foi derrubado dentro da área quando seguia em direcção à baliza e a senhora juíza da partida, a transmontana Berta Tavares nada assinalou, quando, na verdade este lance era muito mais passível de grande penalidade que aquele em que o Fafe obteve o primeiro golo.
A segunda parte trouxe muito mais do mesmo. Logo aos 47 minutos, uma jogada com quatro jogadores fafenses a rematarem, dois deles contra os ferros e os outros dois a acertar no guarda-redes. Nesta altura alguém dizia para a equipa ir à bruxa.
Independentemente da falta de concretização o Fafe esteve na busca permanente do golo. Os de Mirandela ficaram reduzidos a dez, aos 51 minutos, por acumulação de cartões amarelos de Carlos Pinheiro. No mesmo minuto, um livre directo de Mike leva o guarda-redes a defender para canto; aos 52, foi Nuno Carneiro a obrigar Vítor a ceder canto; aos 55, Paulo Jorge rematou mais uma vez á figura do guardião,
O Fafe não marcava mas jogava com o coração nas mãos, o domínio era quase
total mas o resultado escasso. O Mirandela fez os fafenses despertar para essa realidade aos 56 minutos, num contra-ataque que culminou num remate cruzado e muito perigoso de Lisandro.
No minuto seguinte assistiu-se a um grande pormenor de Paulo Jorge, passando a bola por um lado e ele por outro, a um defesa, com o remate final a proporcionar uma estrondosa defesa ao guardião transmontano; aos 60, o mesmo jogador, em boa posição, tentou cruzar mas a bola saiu-lhe às avessas; aos 62, Fábio Teixeira ao segundo poste, atirou de cabeça, ao lado; aos 65, o remate de Samu saiu por cima da trave; aos 68, foi Ivo a rematar para o guarda-redes defender e ainda ver a bola bater no poste.
Aos 69 minutos mais um contra-ataque perigoso do Mirandela. O técnico fafense, Tenev mostrava-se nervoso e não parava de falar com os seus jogadores pedindo mais calma na hora da estocada final.
O Fafe prosseguia o assalto ao castelo transmontano. Aos 71 minutos, Fonseca serviu Ruben e este falhou na cara de Vítor, Fábio Teixeira foi à deixa mas acabou por rematar contra um defesa.
Aos 75 minutos o Mirandela enviou uma bomba á baliza fafense mas ela estourou num jogador da sua equipa esfumando-se o perigo para o Fafe.
A investida fafense prosseguia como um rio que corre a transbordar. Aos 84 minutos, Fábio Teixeira rematou para defesa de Vítor; aos 86 minutos Leites serviu Paulo Jorge e este enviou com estrondo á trave da baliza do Mirandela, na recarga Vítor defendeu o remate de Leites.
“Água mole em pedra dura tanto dá até que fura”, é assim que diz o ditado e foi assim que o Fafe chegou ao 2-0, aos 89 minutos. A jogada envolveu Leites, Ruben, Samu e finalmente Fábio Teixeira que mandou uma bomba para a baliza.
O Fafe ainda teve tempo para desperdiçar mais duas oportunidades e já em tempo de descontos. Fábio Teixeira falhou uma emenda ao segundo poste e Ruben, ao primeiro poste atirou por cima da trave após cruzamento de Leites.
Em jogo realizado no Campo n.º 2 do parque Municipal de Desportos, sob a orientação da senhora Juiz, Berta Tavares, auxiliada por Márcio Teixeira e Cláudio Ferreira, as equipas apresentaram:
AD FAFE: Rabiola; Ricardo, Samu, Fonseca (Márcio 81), Mike (Leites, 76’), Tiago Ribeiro; Nuno Carneiro, Fábio Teixeira, Nuno Pereira (Ruben, 70), Ivo e Paulo Jorge. Treinador, Tenev.
SC MIRANDELA: Vítor, João (Jony, 60’); Correia, Mika, Alfredo (Rui Esteves, 67’), Carlos Pinheiro, Rui Batista, Flávio, Lisandro, China e Hélio (Miguel, 82’).
ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartões Amarelos: Samu, 34’; Mika, 35’; Vítor, 36’ e Carlos Pinheiro, 50’ e 51’. Cartão vermelho: Carlos Pinheiro, 51’.
A equipa da AD Fafe entrou com o sangue na guelra a querer desenhar desde início um resultado histórico frente a uma formação que se deslocou a Fafe sem alguns dos seus elementos habituais e apenas com quatro suplentes, entre os quais um guarda-redes. Como a pressa é inimiga da perfeição os fafenses mostraram-se demasiado ansiosos na hora do remate, até aí fazia quase tudo bem feito.
Melhor do que as palavras de circunstância são os factos verificados em campo e esses, a tal estatística, não mente, o Fafe falhou, seguramente uma vintena de oportunidades de golo mas só marcou dois e um deles foi de grande penalidade e o outro só aconteceu aos 89 minutos.
A sina fafense começou logo aos cinco minutos com Mike a rematar para defesa de Victor; aos 7, Fábio Teixeira atirou de cabeça, por cima da trave e aos nove repetiu a dose; aos 10, Samu cruzou para Paulo Jorge Falhar o remate; ao 15, Fonseca rematou de fora da área a bola saiu ao lado; aos 16, Samu imitou o colega mas desta vez Vítor defendeu; aos 17, grande jogada de Fábio Teixeira, serviu de bandeja para Samu e este, de baliza aberta atira ao lado; aos 19, Ricardo, de Cabeça e em boa posição atirou ao lado; aos 22, Mike remata forte contra um defesa; aos 24, Ivo rematou de fora da área e a bola saiu ao lado.
O primeiro remate intencional do Mirandela só surgiu aos 26 minutos, por Hélio, mas sem perigo para a baliza de Rabiola.
O Fafe prosseguiu com o festival de golos falhados: aos 30 minutos, Samu, rematou de de fora da área por cima da barra; aos 35 foi Fábio Teixeira a imitar o colega com um remate de primeira.
O jogo era de sentido único mas os nervos estavam a trair os jogadores fafenses. Até que, aos 36 minutos, num lance aparentemente já sem grande perigo, o guarda-redes Vítor terá alegadamente rasteirado Paulo Jorge originando grande penalidade que o mesmo jogador converteu com muito à vontade.
A missão do Fafe era atacar e foi isso que continuou a fazer mesmo a vencer por 1-0. Sobre o minuto 45, Samu fugiu a um defesa, foi derrubado dentro da área quando seguia em direcção à baliza e a senhora juíza da partida, a transmontana Berta Tavares nada assinalou, quando, na verdade este lance era muito mais passível de grande penalidade que aquele em que o Fafe obteve o primeiro golo.
A segunda parte trouxe muito mais do mesmo. Logo aos 47 minutos, uma jogada com quatro jogadores fafenses a rematarem, dois deles contra os ferros e os outros dois a acertar no guarda-redes. Nesta altura alguém dizia para a equipa ir à bruxa.
Independentemente da falta de concretização o Fafe esteve na busca permanente do golo. Os de Mirandela ficaram reduzidos a dez, aos 51 minutos, por acumulação de cartões amarelos de Carlos Pinheiro. No mesmo minuto, um livre directo de Mike leva o guarda-redes a defender para canto; aos 52, foi Nuno Carneiro a obrigar Vítor a ceder canto; aos 55, Paulo Jorge rematou mais uma vez á figura do guardião,
O Fafe não marcava mas jogava com o coração nas mãos, o domínio era quase
total mas o resultado escasso. O Mirandela fez os fafenses despertar para essa realidade aos 56 minutos, num contra-ataque que culminou num remate cruzado e muito perigoso de Lisandro.No minuto seguinte assistiu-se a um grande pormenor de Paulo Jorge, passando a bola por um lado e ele por outro, a um defesa, com o remate final a proporcionar uma estrondosa defesa ao guardião transmontano; aos 60, o mesmo jogador, em boa posição, tentou cruzar mas a bola saiu-lhe às avessas; aos 62, Fábio Teixeira ao segundo poste, atirou de cabeça, ao lado; aos 65, o remate de Samu saiu por cima da trave; aos 68, foi Ivo a rematar para o guarda-redes defender e ainda ver a bola bater no poste.
Aos 69 minutos mais um contra-ataque perigoso do Mirandela. O técnico fafense, Tenev mostrava-se nervoso e não parava de falar com os seus jogadores pedindo mais calma na hora da estocada final.
O Fafe prosseguia o assalto ao castelo transmontano. Aos 71 minutos, Fonseca serviu Ruben e este falhou na cara de Vítor, Fábio Teixeira foi à deixa mas acabou por rematar contra um defesa.
Aos 75 minutos o Mirandela enviou uma bomba á baliza fafense mas ela estourou num jogador da sua equipa esfumando-se o perigo para o Fafe.
A investida fafense prosseguia como um rio que corre a transbordar. Aos 84 minutos, Fábio Teixeira rematou para defesa de Vítor; aos 86 minutos Leites serviu Paulo Jorge e este enviou com estrondo á trave da baliza do Mirandela, na recarga Vítor defendeu o remate de Leites.
“Água mole em pedra dura tanto dá até que fura”, é assim que diz o ditado e foi assim que o Fafe chegou ao 2-0, aos 89 minutos. A jogada envolveu Leites, Ruben, Samu e finalmente Fábio Teixeira que mandou uma bomba para a baliza.
O Fafe ainda teve tempo para desperdiçar mais duas oportunidades e já em tempo de descontos. Fábio Teixeira falhou uma emenda ao segundo poste e Ruben, ao primeiro poste atirou por cima da trave após cruzamento de Leites.
Em jogo realizado no Campo n.º 2 do parque Municipal de Desportos, sob a orientação da senhora Juiz, Berta Tavares, auxiliada por Márcio Teixeira e Cláudio Ferreira, as equipas apresentaram:
AD FAFE: Rabiola; Ricardo, Samu, Fonseca (Márcio 81), Mike (Leites, 76’), Tiago Ribeiro; Nuno Carneiro, Fábio Teixeira, Nuno Pereira (Ruben, 70), Ivo e Paulo Jorge. Treinador, Tenev.
SC MIRANDELA: Vítor, João (Jony, 60’); Correia, Mika, Alfredo (Rui Esteves, 67’), Carlos Pinheiro, Rui Batista, Flávio, Lisandro, China e Hélio (Miguel, 82’).
ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartões Amarelos: Samu, 34’; Mika, 35’; Vítor, 36’ e Carlos Pinheiro, 50’ e 51’. Cartão vermelho: Carlos Pinheiro, 51’.
