“Golaço” de Serafim
é para ver e rever
Num jogo disputado entre as duas equipas muito idênticas em vários aspectos, inclusive, no recrutamento de jogadores, o Agrupamento de Santa Cristina, de Marcelo Fernandes, levou a melhor sobre o Fornelos, de Carlos Careca, com um grande golo de cabeça, apontado por Serafim, na sequência de um livre tenso muito bem batido por Cláudio.
O jogo iniciou-se com bastante energia dos dois lados. A formação de Santa Cristina entrou em acção logo no primeiro minuto, com Eurico a rematar cruzado e a bola a sair perigosamente ao lado da baliza de Marçal. Respondeu o Fornelos, três minutos depois, com Micael a aparecer no primeiro poste e a atirar de cabeça mas também ao lado. Aos sete minutos surgiu uma bola morta na área do Agrupamento a que também apanhou distraídos os jogadores do Fornelos.
O Agrupamento foi a Fornelos discutir o resultado e aos 16 minutos André Daniel, de cabeça, em boa posição, atirou à figura de Marçal lago. A partir desse lance, as equipas começaram a encaixar-se, passando a disputar-se mais a meio campo com a bola a andar mais tempo pelo ar que no chão.
Aos 33 minutos surgiu o único golo da partida. Livre a favor do Agrupamento do seu lado direito, na zona intermediária, apontado superiormente por Cláudio a solicitar a entrada de rompante de Serafim, com este a dar de cabeça na bola com toda a violência e a fazer um golo espectacular, digno de muitas repetições em qualquer televisão do mundo.
O Fornelos tentou reagir mas encontrou uma disposição defensiva do Agrupamento bastante alta, cortando o mal pela raiz logo à entrada do seu meio campo.
Sobre a hora do descanso o Fornelos teve uma boa oportunidade para igualar. Grande perigo na área do Agrupamento, com saída extemporânea do seu guarda-redes, a bola sobrou para Hugo que atirou para a baliza mas a bola encontrou oposição, perto da linha de golo, por parte de um defesa visitante.
O segundo tempo teve um Fornelos dominante e um Agrupamento frio e cauteloso, mordaz até, principalmente no contra-ataque.
Carlos Careca sabia que se arriscasse podia chegar ao golo de no prazo de um quarto de hora meteu André e Malhado em Campo, e pouco depois João. A equipa passou a jogar no meio campo adversário que cada vez mais se encostava à sua baliza. Porém, o Agrupamento quando partia para a contra-ofensiva fazia-o com muito perigo e além disso, o seu treinador não se calou um segundo, não deixando adormecer os seus jogadores em campo. Estratégia essa que colheu o fruto mais precioso, a vitória.
Do outro lado a vontade do Fornelos chegar ao golo era muita mas o perigo maior surgia praticamente nas bolas paradas. Foi assim aos 64 minutos com Pinto a mandar uma bomba, largada por Zé Luís e mal aproveitada por Nuno que ainda permitiu ao guarda-redes nova intervenção. Pinto voltou a executar um livre aos 69 minutos, bem marcado mas mal medido. Marcelo Fernandes tentou sacudir a pressão e meteu Ducher mas o Fornelos não desgrudava e aos 78 minutos Pinto voltou a levar muito perigo à baliza visitante. Mais um livre frontal na intermediária, desta vez Zé Luís defendeu, a bola bateu na barra, Micael acorreu à jogada mas o guardião de Santa Cristina estava lá e cedeu canto.
Ainda houve duas situações de fora de jogo assinaladas a jogadores do Agrupamento, cujas decisões da equipa de arbitragem foram contestadas. Na última delas, aos 89 minutos Marcelo Fernandes seria expulso. Estávamos perto e ouvimos o motivo. O Auxiliar do lado dos bancos, chamou o árbitro pelo bip e disse: apontando para Marcelo Fernandes “o treinador disse vai-te f… para o Jorge”. Assim, sem mais nem menos. Ora o Jorge era o outro fiscal de linha que estava a pelo menos a cinquenta metros de distância e nem sequer ouviu porque a expressão foi dita num contexto meramente futebolístico sem grande exacerbismo.
A partida prosseguiu com normalidade e, no final, os jogadores e os treinadores cumprimentaram-se cordialmente, numa atitude de grande fair-play e dignidade. Afinal são duas equipas da terra e é assim que deve ser.
Jogo realizado no Campo de Jogos de Fornelos, Fafe.
Árbitro: Luciano Maia, auxiliado por João Costa e Jorge Fernandes.
FORNELOS: Marçal; Geninho, Pinto, Castro I (André, 46’) e Castro II; Micael, Bispo e Hugo, Pedro, Nuno (João, 68’) e Leonel (Malhado, 61’). Treinador, Carlos Careca.
AGRUPAMENTO S. CRISTINA: Zé Luís; Ricardo Filipe, Bruno Preto, Miguel e Ricardo; André Daniel, Petit (Ducher, 70’) e Cláudio (David, 83’); Eurico, Serafim e Torranha (Torranha, 88’). Treinador, Marcelo Fernandes.
MARCADOR: Serafim, 33’.
Num jogo disputado entre as duas equipas muito idênticas em vários aspectos, inclusive, no recrutamento de jogadores, o Agrupamento de Santa Cristina, de Marcelo Fernandes, levou a melhor sobre o Fornelos, de Carlos Careca, com um grande golo de cabeça, apontado por Serafim, na sequência de um livre tenso muito bem batido por Cláudio.
O jogo iniciou-se com bastante energia dos dois lados. A formação de Santa Cristina entrou em acção logo no primeiro minuto, com Eurico a rematar cruzado e a bola a sair perigosamente ao lado da baliza de Marçal. Respondeu o Fornelos, três minutos depois, com Micael a aparecer no primeiro poste e a atirar de cabeça mas também ao lado. Aos sete minutos surgiu uma bola morta na área do Agrupamento a que também apanhou distraídos os jogadores do Fornelos.
O Agrupamento foi a Fornelos discutir o resultado e aos 16 minutos André Daniel, de cabeça, em boa posição, atirou à figura de Marçal lago. A partir desse lance, as equipas começaram a encaixar-se, passando a disputar-se mais a meio campo com a bola a andar mais tempo pelo ar que no chão.
Aos 33 minutos surgiu o único golo da partida. Livre a favor do Agrupamento do seu lado direito, na zona intermediária, apontado superiormente por Cláudio a solicitar a entrada de rompante de Serafim, com este a dar de cabeça na bola com toda a violência e a fazer um golo espectacular, digno de muitas repetições em qualquer televisão do mundo.
O Fornelos tentou reagir mas encontrou uma disposição defensiva do Agrupamento bastante alta, cortando o mal pela raiz logo à entrada do seu meio campo.
Sobre a hora do descanso o Fornelos teve uma boa oportunidade para igualar. Grande perigo na área do Agrupamento, com saída extemporânea do seu guarda-redes, a bola sobrou para Hugo que atirou para a baliza mas a bola encontrou oposição, perto da linha de golo, por parte de um defesa visitante.
O segundo tempo teve um Fornelos dominante e um Agrupamento frio e cauteloso, mordaz até, principalmente no contra-ataque.
Carlos Careca sabia que se arriscasse podia chegar ao golo de no prazo de um quarto de hora meteu André e Malhado em Campo, e pouco depois João. A equipa passou a jogar no meio campo adversário que cada vez mais se encostava à sua baliza. Porém, o Agrupamento quando partia para a contra-ofensiva fazia-o com muito perigo e além disso, o seu treinador não se calou um segundo, não deixando adormecer os seus jogadores em campo. Estratégia essa que colheu o fruto mais precioso, a vitória.
Do outro lado a vontade do Fornelos chegar ao golo era muita mas o perigo maior surgia praticamente nas bolas paradas. Foi assim aos 64 minutos com Pinto a mandar uma bomba, largada por Zé Luís e mal aproveitada por Nuno que ainda permitiu ao guarda-redes nova intervenção. Pinto voltou a executar um livre aos 69 minutos, bem marcado mas mal medido. Marcelo Fernandes tentou sacudir a pressão e meteu Ducher mas o Fornelos não desgrudava e aos 78 minutos Pinto voltou a levar muito perigo à baliza visitante. Mais um livre frontal na intermediária, desta vez Zé Luís defendeu, a bola bateu na barra, Micael acorreu à jogada mas o guardião de Santa Cristina estava lá e cedeu canto.
Ainda houve duas situações de fora de jogo assinaladas a jogadores do Agrupamento, cujas decisões da equipa de arbitragem foram contestadas. Na última delas, aos 89 minutos Marcelo Fernandes seria expulso. Estávamos perto e ouvimos o motivo. O Auxiliar do lado dos bancos, chamou o árbitro pelo bip e disse: apontando para Marcelo Fernandes “o treinador disse vai-te f… para o Jorge”. Assim, sem mais nem menos. Ora o Jorge era o outro fiscal de linha que estava a pelo menos a cinquenta metros de distância e nem sequer ouviu porque a expressão foi dita num contexto meramente futebolístico sem grande exacerbismo.
A partida prosseguiu com normalidade e, no final, os jogadores e os treinadores cumprimentaram-se cordialmente, numa atitude de grande fair-play e dignidade. Afinal são duas equipas da terra e é assim que deve ser.
Jogo realizado no Campo de Jogos de Fornelos, Fafe.
Árbitro: Luciano Maia, auxiliado por João Costa e Jorge Fernandes.
FORNELOS: Marçal; Geninho, Pinto, Castro I (André, 46’) e Castro II; Micael, Bispo e Hugo, Pedro, Nuno (João, 68’) e Leonel (Malhado, 61’). Treinador, Carlos Careca.
AGRUPAMENTO S. CRISTINA: Zé Luís; Ricardo Filipe, Bruno Preto, Miguel e Ricardo; André Daniel, Petit (Ducher, 70’) e Cláudio (David, 83’); Eurico, Serafim e Torranha (Torranha, 88’). Treinador, Marcelo Fernandes.
MARCADOR: Serafim, 33’.
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