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domingo, 15 de novembro de 2015

Andebol - Nac. 1.ª Div.: ABC/UMinho, 30 - AC Fafe, 28

Redacção
Vencer a segunda parte não chegou

Jogo que opunha os dois
clubes que disputam o nacional de Andebol da 1ª divisão, Andebol1, que pertencem à área de jurisdição da Associação de Andebol de Braga.
Teoricamente e na prática a diferença entre ambos é evidente, no entanto temos a considerar que esta época os fafenses estão a ter um bom desempenho em quase todas as partidas disputadas, com exibições muito agradáveis e positivas.
O ABC/UMinho que até ao momento tem efetuado um campeonato de acordo com as suas ambições e possibilidades, pois as lesões de Ricardo Pesqueira e Pedro Seabra condicionaram um pouco as tarefas de um plantel cuja qualidade é indiscutível, mas cuja quantidade é demais evidente curta, no que se refere a opções para o técnico Carlos Resende.
Reuniam-se neste jogo tudo de bom que neste momento o Andebol do Distrito pode proporcionar, já que a dupla de arbitragem nomeada para este jogo era a internacional EHF, constituída por Daniel Freitas e César Carvalho, que diga-se teve no passado fim-de-semana uma nomeação muito agradável e de visibilidade superior a nível internacional, pois arbitraram um jogo da Liga dos Campeões Femininos entre uma formação da Croácia e outra da Alemanha.
O jogo iniciou-se com um ligeiro ascendente dos locais que fazem 4-2 e 8-4. Nesta altura o técnico do AC Fafe Prof. José António Silva solicita um Time Out, pois a equipa fafense mostrava algumas deficiências no aspeto defensivo.
Nesta altura o ABC/UMinho faz entrar o seu jogador pivot Ricardo Pesqueira que após longa paragem derivado a intervenção cirúrgica, o qual foi muito saudado pelo publico presente.
O jogo foi-se desenrolando com os bracarenses a evoluírem o marcador a seu favor para 11-5 e 13-8, com os fafenses a terem uma forte reação e reduzirem até aos 13-10.
À entrada dos 5 minutos finais o marcador acusava 4 golos a favor dos academistas, 14-10.
Até final deste 1º tempo, ainda houve tempo para uma exclusão para Nuno Pimenta do AC Fafe e Dario Andrade falhar um livre de 7 metros, o marcador finalizou com o ABC/UMinho em vantagem por 16-11, antes de finalizar esta 1ª parte o técnico Carlos Resende solicitou um Time Out, do qual nada resultou de positivo.
Foi uma parte em que o ABC/UMinho teve superioridade em termos ofensivos, com a equipa do AC Fafe a ter algumas dificuldades em “encaixar” na equipa academista, com algumas falhas técnicas que em nada ajudaram na concretização.
A 2ª parte até começou bem para o AC Fafe que marca por intermédio de Dario Andrade, que diga-se viria a ser o melhor marcador do AC Fafe neste jogo com 8 golos concretizados.
O jogo entra na fase dos livres de 7 metros, com 3 a favor do AC Fafe e 2 do ABC/Uminho, sendo concretizados dois para cada lado, com os do ABC/UMinho a serem apontados por Tomás Albuquerque, que diga-se viria a ser o melhor marcador bracarense com 8 golos.
O resultado após esta fase fica em 20-15 a favor do ABC/UMinho.
O AC Fafe retoma um pouco a recuperação no marcador e consegue reduzir até aos 3 golos de desvantagem 25-22, com 10 minutos para jogar, aí o técnico Carlos Resende solicita um Time Out, a equipa cometia demasiados erros tanto no ataque, mas mais na defesa.
A paragem parece resultar, pelo menos numa primeira fase, com os bracarenses a colocarem novamente o marcador em 5 golos de vantagem 28-23, quando se entra nos 5 minutos finais.
Decididamente os fafenses estão descontentes com este resultado e diferença no marcador, conseguem reduzir até aos dois golos 29-27, para depois o ABC/UMinho por intermédio de André Gomes colocar o marcador em 3 golos de diferença 30-27, “matando” em definitivo as aspirações fafenses, que em cima da hora consegue reduzir em definitivo para os dois golos, 30-28, que viria a ser o resultado final. 
Foi um jogo em que o ABC/UMinho teve uma prestação razoável no primeiro tempo, para fraquejar na 2ª parte, a qual teve um parcial negativo de 14-17, valeu a vitória e os 3 pontos aos academistas num jogo que foi encarado de forma um pouco displicente principalmente nos segundos 30 minutos.
O AC Fafe já o tinha dito que tem efetuado boas exibições, com o seu técnico Prof. José António Silva por vezes a querer fazer “omeletes com poucos ovos”, mesmo assim ele está a ser capaz de explorar ao máximo este conjunto de jogadores de forma a tornar a equipa o mais competitiva possível, em parte está a conseguir, esperamos pela 2ª volta, que se vai iniciar, estando dentro da normalidade, ou acima um pouco do esperado, o que se passou nesta 1ª volta do campeonato.

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