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sexta-feira, 31 de maio de 2019

André Maia ainda é um dos melhores jogadores do Fareja aos 40 anos

TEXTO E FOTO: JOÃO CARLOS LOPES 

Um capitão sereno e eficiente 

André Maia é um jogador com idade de veterano que joga como um jovem no Campeonato Distrital da 1.ª Divisão da AF de Braga, onde orgulhosamente ostenta a braçadeira de capitão, como reconhecimento das 14 épocas que já leva com as cores do GDCR Fareja. 

Natural de Golães, foi aí que começou a jogar na equipa de juvenis. Quando chegou a sénior representou o GD Golães por uma época, depois representou a AD S. Clemente (três temporadas) e o GDCR de Fareja, equipa pela qual vestiu as cores em 14 temporadas distribuídas pelos campeonatos de futebol popular e distrital.  

O capitão Maia é um jogador talentoso que teve ao longo da sua carreira convites para jogar em diversos clubes, mas colocou sempre o seu trabalho e a sua vida pessoal e familiar em primeiro lugar, deixando o desporto que tanto gosta para segundo plano.   

Por falar em família, Maia tem uma forte ligação ao Fareja, Clube onde passou a maior parte da sua carreira e onde conheceu vários presidentes e directores e centenas de jogadores. 

A maior alegria deste avançado é a festa do golo,  marcou muitos ao longo da sua carreira e ainda continua a marcar. Apesar dos seus 40 anos pesarem um pouco ainda é um dos jogadores mais influentes do plantel, quer pela qualidade dentro de campo, quer pela suas qualidades humanas, pois trata-se de uma pessoa afável, acessível e cordial em todos os sentidos, deixando as disputas para dentro do campo mas de uma forma saudável porque sente respeito pelos adversários de todas as equipas.

Obviamente que para quem gosta tanto de festejar o golo a sua maior tristeza no futebol são as derrotas, principalmente quando se sente que se fez tudo e não chegou. 

Sabendo que não foi mais além por opção própria André Maia sente-se realizado quando joga à bola, considerando que as amizades que fez e continua a fazer são o mais importante de tudo e foi isso que o futebol lhe deu ao longo de quase três décadas onde sentiu muita camaradagem.

O jogador está ciente que tudo termina um dia e sabe que a idade já pesa. Ele até sente que chegou o momento de parar, mas o futebol é uma paixão muito grande e não tem a certeza se vai pendurar já as chuteiras ou prosseguir pelo menos por mais uma temporada.

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