Fafenses mostram o que valem
na bela estreia do ex-júnior Mike
O Fafe entrou a ganhar no primeiro jogo da fase de subida ao vencer o Merelinense por 3-2, numa partida em que o ex-júnior Mike se estreou a defesa esquerdo na equipa principal e cumpriu a sua missão como se tivesse jogado toda a época ao lado dos seus colegas. Os fafenses estiveram a perder por 1-0, golo sofrido ainda no primeiro tempo mas tiveram capacidade para sofrer e resolver o jogo a seu favor. Carlos Condeço voltou a arriscar tudo na partida e desta vez viu premiada a sua táctica de jogar apenas com três defesas no segundo tempo.
O Fafe entrou bem na partida, tendo dominado por completo nos primeiros vinte e cinco minutos em que fabricou situações de ataque mas pecou no capítulo da finalização. Ferrinho, por mais que uma vez, Armando, Cerdeira, Fernandes, Ricardo Jorge, podiam ter marcado em lances do ataque fafense que, no entanto não chegaram a criar verdadeiro pânico na baliza contrária.
O Merelinense reagiu aos 23 minutos, num livre estudado, que surpreendeu toda a defesa fafense com Costa e Mokas como protagonista, tendo o último obrigado Paulo Freitas a grande intervenção.
A melhor ocasião do Fafe na primeira parte aconteceu aos 27 minutos num centro teleguiado de Ricardo Jorge para Ferrinho, nas costas da defesa contrária, e este a optar por travar a bola em vez de rematar de primeira, perdendo-se uma boa ocasião de golo.
Dois minutos depois, numa falta à entrada da área fafense, Vasco aproveita para bater Paulo Freitas na marcação de um livre directo. A sina do Fafe parecia estar de volta mas a segunda parte reservou outra história bem diferente.
A perder, Carlos Condeço voltou a arriscar tudo e deixou Ferrinho e Xavi nas cabines para fazer entrar Móbil e Vítor Borges, dois dos obreiros da vitória fafense.
O Merelinense cedo começou a defender o resultado, com os seus jogadores a terem atitudes próprias de quem queria passar tempo e retirar ritmo ao futebol fafense. Além a equipa de Braga defendia quase toda atrás da linha da bola. Situação que aguentaram durante mais de vinte minutos. Nesse período o máximo que os fafense conseguiram foi um cruzamento de Primo para remate de Armando, de cabeça, ao lado.
Aos 67 minutos os de Merelim ainda levaram algum perigo à área fafense, num canto marcado por Mokas ao segundo poste com Borges a cabecear solto mas à figura de Paulo Freitas.
O Fafe conseguiu furar a muralha defensiva do Merelinense aos 68 minutos, com Armando a endossar a bola para André e este a rematar de pronto à entrada da área e a fazer um bonito e festejado golo.
Aos 75 minutos ocorreu o lance que modificou por completo o jogo. A bola toca no braço de Costa no interior da área e o árbitro marca falta, mas fora da área, expulsando o jogador do Merelinense. A confusão instalou-se e só três minutos depois é que o livre foi marcado. Móbil foi chamado à cobrança do livre e, no remate que fez, beneficiou de um desvio num defesa contrário e colocou o Fafe na frente do marcador.
O Fafe animou e o Merelinense não conseguia reagir, até porque, a retaguarda fafense parecia anular tudo o que lhe aparecia á frente.
O melhor golo da tarde estava para chegar. O cronómetro registava 89 minutos e Vítor Borges surgiu na esquerda do ataque fafense, desvia a bola de um defesa e remata em diagonal ao poste mais distante fazendo a bola entrar perto da trave. Um golo monumental à…. Vítor Borges. Não é a primeira vez que este jogador faz golos de belo efeito como este que colocou o Fafe a vencer por 3-1. Golo que viria a ser providencial no decurso da partida.
Passavam já três minutos dos cinco minutos do tempo de compensação quando Vasco, o mais inconformado do Merelinense fugiu a toda a defesa fafense e rematou em última instância na diagonal, beneficiando de um toque num defesa do Fafe para enganar Paulo Freitas e fazer o 3-2.
O Fafe venceu esta partida com todo o mérito pois foi quem mais procurou a vitória e ganhou também um novo e promissor defesa esquerdo, Mike. O jovem jogador que esteve praticamente a época toda a recuperar de uma lesão fez uma exibição segura, não tremeu nos momentos mais difíceis, nem tão pouco quando a sua equipa passou a jogar apenas com três defesas. Não se limitou a destruir jogo e preocupou-se em entregar a bola jogável aos seus companheiros mais adiantados. Uma estreia imaculada a deste jovem que na época passada esteve à ordem de Tenev nos juniores fafenses tendo ajudado a equipa a subir aos campeonatos nacionais. Condeço pode contar com ele.
Em jogo realizado no Parque Municipal de Desportos em Fafe, sob a orientação do árbitro Marco Cardoso (AF Vila Real), auxiliado por Paulo Guerra e Adriano Martins, as equipas apresentaram:
AD FAFE: Paulo Freitas; Primo, Rui Ribeiro, Xavi (Mobil, 45’) e Mike; Fernandes (Zézé, 61’), André, Cerdeira e Ricardo Jorge; Armando e Ferrinho (Vítor Borges, 45’). Treinador Carlos Condeço.
MERELINENSE FC: Paulinho; Costa (Petit, 83’), Beck, Luís Ferraz, Armando (Xavier, 64’), Vítor (Bié, 87’), Couto, Borges, Mokas Miguel e Vasco. Treinador: Jorge Casquilha.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelos: Vítor, 13’, Ferrinho, 28’; Costa, 72’; Vasco, 77’; Vítor Borges, 90’ e Ricardo Jorge, 92’. Vermelho: Vítor, 76’.
MARCADOR: Vasco, 29’ e 93’; André, 68’; Móbil, 78’ e Vítor Borges, 89’.
O Fafe entrou a ganhar no primeiro jogo da fase de subida ao vencer o Merelinense por 3-2, numa partida em que o ex-júnior Mike se estreou a defesa esquerdo na equipa principal e cumpriu a sua missão como se tivesse jogado toda a época ao lado dos seus colegas. Os fafenses estiveram a perder por 1-0, golo sofrido ainda no primeiro tempo mas tiveram capacidade para sofrer e resolver o jogo a seu favor. Carlos Condeço voltou a arriscar tudo na partida e desta vez viu premiada a sua táctica de jogar apenas com três defesas no segundo tempo.
O Fafe entrou bem na partida, tendo dominado por completo nos primeiros vinte e cinco minutos em que fabricou situações de ataque mas pecou no capítulo da finalização. Ferrinho, por mais que uma vez, Armando, Cerdeira, Fernandes, Ricardo Jorge, podiam ter marcado em lances do ataque fafense que, no entanto não chegaram a criar verdadeiro pânico na baliza contrária.
O Merelinense reagiu aos 23 minutos, num livre estudado, que surpreendeu toda a defesa fafense com Costa e Mokas como protagonista, tendo o último obrigado Paulo Freitas a grande intervenção.
A melhor ocasião do Fafe na primeira parte aconteceu aos 27 minutos num centro teleguiado de Ricardo Jorge para Ferrinho, nas costas da defesa contrária, e este a optar por travar a bola em vez de rematar de primeira, perdendo-se uma boa ocasião de golo.
Dois minutos depois, numa falta à entrada da área fafense, Vasco aproveita para bater Paulo Freitas na marcação de um livre directo. A sina do Fafe parecia estar de volta mas a segunda parte reservou outra história bem diferente.
A perder, Carlos Condeço voltou a arriscar tudo e deixou Ferrinho e Xavi nas cabines para fazer entrar Móbil e Vítor Borges, dois dos obreiros da vitória fafense.
O Merelinense cedo começou a defender o resultado, com os seus jogadores a terem atitudes próprias de quem queria passar tempo e retirar ritmo ao futebol fafense. Além a equipa de Braga defendia quase toda atrás da linha da bola. Situação que aguentaram durante mais de vinte minutos. Nesse período o máximo que os fafense conseguiram foi um cruzamento de Primo para remate de Armando, de cabeça, ao lado.
Aos 67 minutos os de Merelim ainda levaram algum perigo à área fafense, num canto marcado por Mokas ao segundo poste com Borges a cabecear solto mas à figura de Paulo Freitas.
O Fafe conseguiu furar a muralha defensiva do Merelinense aos 68 minutos, com Armando a endossar a bola para André e este a rematar de pronto à entrada da área e a fazer um bonito e festejado golo.
Aos 75 minutos ocorreu o lance que modificou por completo o jogo. A bola toca no braço de Costa no interior da área e o árbitro marca falta, mas fora da área, expulsando o jogador do Merelinense. A confusão instalou-se e só três minutos depois é que o livre foi marcado. Móbil foi chamado à cobrança do livre e, no remate que fez, beneficiou de um desvio num defesa contrário e colocou o Fafe na frente do marcador.
O Fafe animou e o Merelinense não conseguia reagir, até porque, a retaguarda fafense parecia anular tudo o que lhe aparecia á frente.
O melhor golo da tarde estava para chegar. O cronómetro registava 89 minutos e Vítor Borges surgiu na esquerda do ataque fafense, desvia a bola de um defesa e remata em diagonal ao poste mais distante fazendo a bola entrar perto da trave. Um golo monumental à…. Vítor Borges. Não é a primeira vez que este jogador faz golos de belo efeito como este que colocou o Fafe a vencer por 3-1. Golo que viria a ser providencial no decurso da partida.
Passavam já três minutos dos cinco minutos do tempo de compensação quando Vasco, o mais inconformado do Merelinense fugiu a toda a defesa fafense e rematou em última instância na diagonal, beneficiando de um toque num defesa do Fafe para enganar Paulo Freitas e fazer o 3-2.
O Fafe venceu esta partida com todo o mérito pois foi quem mais procurou a vitória e ganhou também um novo e promissor defesa esquerdo, Mike. O jovem jogador que esteve praticamente a época toda a recuperar de uma lesão fez uma exibição segura, não tremeu nos momentos mais difíceis, nem tão pouco quando a sua equipa passou a jogar apenas com três defesas. Não se limitou a destruir jogo e preocupou-se em entregar a bola jogável aos seus companheiros mais adiantados. Uma estreia imaculada a deste jovem que na época passada esteve à ordem de Tenev nos juniores fafenses tendo ajudado a equipa a subir aos campeonatos nacionais. Condeço pode contar com ele.
Em jogo realizado no Parque Municipal de Desportos em Fafe, sob a orientação do árbitro Marco Cardoso (AF Vila Real), auxiliado por Paulo Guerra e Adriano Martins, as equipas apresentaram:
AD FAFE: Paulo Freitas; Primo, Rui Ribeiro, Xavi (Mobil, 45’) e Mike; Fernandes (Zézé, 61’), André, Cerdeira e Ricardo Jorge; Armando e Ferrinho (Vítor Borges, 45’). Treinador Carlos Condeço.
MERELINENSE FC: Paulinho; Costa (Petit, 83’), Beck, Luís Ferraz, Armando (Xavier, 64’), Vítor (Bié, 87’), Couto, Borges, Mokas Miguel e Vasco. Treinador: Jorge Casquilha.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelos: Vítor, 13’, Ferrinho, 28’; Costa, 72’; Vasco, 77’; Vítor Borges, 90’ e Ricardo Jorge, 92’. Vermelho: Vítor, 76’.
MARCADOR: Vasco, 29’ e 93’; André, 68’; Móbil, 78’ e Vítor Borges, 89’.