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domingo, 17 de outubro de 2010

Futebol – Taça de Portugal: Pinhalnovense, 3 - AD Fafe, 0

Texto: João Carlos Lopes

Primeiros 25 minutos foram fatais

O Fafe despediu-se da Taça de Portugal 2010/2011 no Estádio Santos Jorge, em Pinhal Novo, Concelho de Palmela, depois de perder com o Pinhalnovense, também da 2.ª Divisão B por 3-0. Os fafenses entraram a medo no jogo e tiveram o azar de ver,  neste jogo, o melhor Pinhalnovense da época.

A equipa fafense sofreu o primeiro golo ainda na primeira parte, no minuto 24, num golo apontado por João peixoto, resultado com que recolheu para o descanso. 

No segundo tempo o jogo voltou a não correr de feição para os fafenses que pouco depois dos 70 minutos sofreria o segundo golo da autoria de Abdul Mustafá. 

Quando o jogo se encaminhava para o final, surgiu o golpe de misericórdia ao sofrer o terceiro golo, apontado por Miguel Soares. 

Uma exibição menos conseguida por parte do Fafe que acaba por lhe custar a passagem na eliminatóra. Agora nada há a fazer apenas olhar para a frente e pensar no próximo jogo para o campeonato que se realizará em Chaves no qual não contará com Bijou que foi expulso nesta partida.

No final do jogo, Agostinho Bento explicou à Rádio "Popular FM" que a sua equipa não entrou no jogo a acreditar que podia ganhar e permitiu ao Pinhalnovense ganhar motivação nos primeiros 25 minutos. O Fafe falhou nos níveis de agressividade e falta de concentração. Os 3-0 é fruto das contigências do jogo, de quem estava a arriscar tudo, de quem ficou com menos um jogador e de quem queria marcar e estava a jogar apenas com três defesas. Não vou triste com o resultado mas sim com aquilo que a minha equipa fez nos primeiros 25 minutos, pois não jogou como me tinha habituado até agora". Disse o técnico fafense a quem foram feitas diversas perguntas na intervenção que fez para aquela rádio, inclusive falando sobre o estado actual do futebol no norte do país, mais parecendo uma entrevista.

1 comentário:

António Daniel disse...

Convenhamos que até foi interessante a dita entrevista. Também ouvi o que me fez pensar em duas coisas importantes: em primeiro lugar, o que nós não temos (rádio) e o que os outros têm; em segundo lugar, quando lhe foi perguntado pela diferença entre o futebol do norte e do sul, Agostinho, talvez porque não esperasse, andou um pouco aos papéis. Contudo, chegou à verdadeira razão: o descalabro económico do norte. Mas também convenhamos que esta questão é anacrónica. Poder-se-á falar, actualmente, de norte e sul? Bom, independentemente disso, creio que economicamente o nosso norte está a definhar. Mas isso são contas de outro rosário. Mais uma vez, Carlos, continue com este blog que é quase a única forma de nos actualizarmos sobre o desporto em Fafe. Abraço.