Relvados sintéticos começam a ser construídos em Fevereiro

Maquete do sintético do Campo dos Carvalhinhos, em Travassós

Texto: João Carlos Lopes / Foto: GD Travassós

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Arões, Ases de S. Jorge e Antime contemplados na 1.ª Fase

- Pica, Silvares e Travassós na 2.ª fase

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Depois de muito se especular já está decidida a atribuição dos recintos sintéticos aos clubes fafenses pela Câmara Municipal de Fafe. Arões, Ases de S. Jorge, Antime, Pica, Silvares e Travassós, assinaram, ao fim da tarde desta segunda feira (10 de Janeiro de 2011) o protocolo com a edilidade fafense que vai tornar realidade um sonho antigo e vem colmatar uma grande lacuna a nível de qualidade para a prática desportiva. Em apenas um ano, na melhor das hipóteses provavelmente em meio ano, Fafe vai passar a ter seis campos sintéticos para a prática de futebol.

Segundos os critérios estabelecidos pela autarquia, Arões, Ases de S. Jorge e Operário de Antime serão os primeiros contemplados, numa primeira fase que se iniciará em princípios de Fevereiro e deverá estar concluída em finais de Março se tudo corre como previsto.

A segunda fase será iniciada depois de concluída a primeira estendendo-se aos campos de jogos do Pica, Silvares e Travassós.

De salientar que a responsabilidade da colocação dos sintéticos é da câmara mas os clubes ficam responsáveis por criar as condições necessárias para a implantação dos mesmos, preparando os terrenos para o efeito de acordo com as regras estabelecidas.

De salientar que nos casos de algumas colectividades como os Ases de S. Jorge, Antime, Travassós e Arões estes recintos, vão beneficiar a aposta feita na formação por estes clubes. No caso do Desportivo Ases de S. Jorge, o sintético vem premiar o esforço e dedicação feito por esta colectividade, ao longo de duas décadas, na formação permitindo a prática de desporto com mais qualidade a centenas de crianças. Sem menosprezar os demais Clubes pois todos merecem, no caso do Ases de S. Jorge é mesmo um acto de justiça pois tem proporcionado de uma forma muito acessível o desporto a muitos atletas que doutra forma não o podiam praticar.

Revelada a decisão vai surgir agora outro problema para os clubes. Saber onde vão realizar os jogos dos respectivos campeonatos onde participam enquanto durarem as obras. Com certeza que já estão a pensar nisso mas por enquanto deixá-los saborear este sonho que está quase a ser uma realidade.

Agora o que todos desejam é que estes protocolos, no futuro, se alarguem a outros clubes e principalmente que seja feito o complexo desportivo do Parque da Cidade de Fafe pois aproveitará a muitas iniciativas e proporcionará a prática desportiva a muita gente.

Resta esclarecer que a AD Fafe fica de fora destas contemplações porque vai usufruir em breve (pensamos todos) de um novo parque de jogos que terá diversos campos de futebol. Até lá, a formação vai continuar a treinar e a jogar com as dificuldades sobejamente conhecidas. É por isso que as obras do Parque da Cidade de Fafe são urgentes pois, além de permitirem o desporto para todos serviriam para colmatar deficiências nesta fase de transição.
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