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domingo, 24 de abril de 2011

Benjamins Campeões pela AD Fafe foram homenageados


Texto e fotos: João Carlos Lopes
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O futuro começa a sorrir hoje
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Mesmo que não houvesse andorinhas os Benjamins da AD Fafe anunciavam a Primavera. Os pupilos orientados por João Nuno e Kelly Freitas, campeões Distritais da categoria na “Série J” foram homenageados no intervalo do jogo da equipa principal do Clube frente à Associação Desportiva da Camacha.
Este foi, sem dúvida um dia muito especial para eles, ainda que cada vitória alcançada e cada jogo realizado tenha sido um motivo de festa e de alegria na presente temporada.
Começaram a chegar muito cedo ao Parque Municipal de Desportos, vestidos a rigor com as cores do Clube e imbuídos de um espírito rebelde, o mesmo com que actuavam em cada jogo e fez deles uns verdadeiros campeões.
É mais uma geração que desponta para o futebol, orientada por dois técnicos muito novos, curiosamente ambos praticantes de Futsal nas equipas masculina e feminina do Grupo Nun’Álvares, treinadores que fizeram um trabalho exemplar pois não é fácil lidar com atletas desta idade e transmitir-lhes os conhecimentos necessários que os façam estar acima da média e que os vieram a tornar campeões. Elemento não menos importante na equipa é a massagista Joana Carvalho, “o suporte imediato de vida” nas pequenas mazelas e mais uma a contribuir para o bom ambiente da equipa.
Este primeiro título já ninguém lho tira, nem a alegria com que assistiram ao jogo do Fafe frente ao Camacha, com um atrevimento inocente que os levou a chamar aqueles nomes que toda a gente chama quando os árbitros entraram em campo.
Neste jogo em que foi consagrada a sua primeira época dourada entraram de mão dada com os jogadores da equipa sénior. Alguns sabiam ao certo com quem queriam entrar em campo, outros apenas queriam estar ali e viver aquele momento mágico, receber as faixas de campeão do presidente Albino Salgado e ouvir a enorme ovação que o público presente lhes prestou.
O sorriso estampado no rosto levou-os depois ao camarote presidencial onde viram parte do jogo ao lado do presidente, sempre inquietos até que chegou o final da partida e lhe foi dada uma bola para que pudessem jogar no estádio principal. Pareciam mesmo bandos de pardais à solta, atrás do pão em forma de bola que os faz sorrir e os eleva ao reino dos céus com uma felicidade sem paralelo.
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