Texto: João Carlos Lopes
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Porque o desporto
também é amizade
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O desporto é bonito por tudo o que nos proporciona e por tudo de bom que podemos extrair dele. Nesse sentido, os pais das crianças que frequentam as pré-escolas de futebol do Arões Sport Clube, denominadas por Arõezinhos reuniram-se numa partida de Futsal para fomentar o intercâmbio e fortalecer a amizade criada ao longo das sessões de treinos e de jogos em que acompanham os filhos.
As equipas foram previamente escolhidas pelo “Mister” Tiago e “Mister” Joaquim mas, essas escolhas já criaram raízes no primeiro jogo que sorriu à equipa do “Mister” Tiago com vitória por 12-10. Na verdade, o jogo foi pautado pelo equilíbrio e a diferença foi feita nas balizas com os vencedores a socorrerem-se do porte atlético e destemido de Daniel, enquanto do outro lado a posição de guarda-redes era volante e nenhum dos que a ocupou tinha aptidões para estar entre os postes.
Houve quem se queixasse do muito calor que se fez sentir no Pavilhão “Rosa Choque” da Escola EB 2,3 de Santa Cristina de Arões mas só apagaram a sede mais tarde no restaurante “Churrasqueira Costa” onde o jogo se prolongou à mesa por mais algumas horas, onde as conversas fluíram e a boa disposição reinou.
A noite já ia longa e a vontade de alguns de cantar levou a comitiva até ao Café do Nogueira para uma sessão de “karaoke” e mais alguns momentos de pura descontracção e diversão.
Depois de terminar o jogo até à despedida, foram lançados vários desafios mútuos entre as duas equipas intervenientes no apronto e, segundo as regras do mesmo, cuja condição de participação é ser pai de atleta ou director do Arões, cada equipa ficou de se reforçar com um guarda-redes que possa vir a fazer a diferença. Falta saber em que “estádio” será o desafio e se aqueles que agora cantaram vitória voltam a ser bafejados pela mesma sorte ou se a equipa que perdeu consegue potencializar as capacidades inatas dos seus jogadores, alguns com muita experiência, apenas pela idade, mas sem conseguirem por em prática toda a teoria aprendida ao longo dos anos.
Na verdade a essência do convívio foi atingida na plenitude e se assim não fosse não estariam todos interessados em repetir a dose o mais cedo possível. Para alguns, os que perderam, era mesmo no dia a seguir.
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