Romeu foi o Barão dos (B)arões
Bem diz o ditado que depois da tempestade vem a bonança. O Arões venceu pela terceira vez consecutiva e já está no terceiro lugar do pódio depois de vencer, no Campo emprestado do Atães Futebol Clube, a formação do Terras do Bouro por 2-1. O homem do jogo foi Romeu, que bisou e voltou a dar pontos à equipa mostrando mais uma vez as suas qualidades com as quais devolve alguma tranquilidade aos aronenses.
A formação da Vila de Terras do Bouro jogou de forma compacta o que se revelou um autêntico quebra-cabeças para a equipa de Francisco Branco que andou numa roda-viva em busca de soluções que lhe permitissem criar desequilíbrios e chegar ao golo.
Tudo isso fez desta partida um jogo muito equilibrado, embora nem sempre bem jogado mas a verificar-se uma grande entrega por parte dos dois conjuntos.
Ao intervalo os treinadores rectificaram posições mas acabou por ser a formação do terras de Bouro a chegar ao golo, ainda muito cedo, colocando-se em vantagem por volta dos 50 minutos.
Mais uma adversidade para o Arões que já antes tinha dificuldade em furar o esquema compacto do seu opositor e se via agora em desvantagem. Mas a equipa está novamente num período fértil em golos e com a confiança em crescendo o que lhe permite acreditar até ao último segundo de jogo.
Quando passava pouco da uma hora de jogo os fafenses chegaram à igualdade. O golo nasceu de uma jogada de entendimento entre Ângelo e Raimundo sobre o lado direito do ataque do Arões, Raimundo cruzou para a entrada da área onde Romeu apareceu a rematar de primeira a fazer um grande golo, um golo de belo efeito como, aliás, tem habituado os aronenses a assistir.
O Arões não se conformou com o empate, até porque a persistência deste cominava a equipa com dois pontos perdidos e daí correu em busca da felicidade. Pois quem não a procura não a alcança.
Foi já nos últimos dez minutos do tempo regulamentar que o Arões voltou a festejar. A tarde era de Romeu e este gosta de dar alegrias ao povo e como dizia o saudoso Perestrelo é disso que o povo gosta. André ganhou uma falta à entrada da área e o suspeito do costume apareceu para cobrar o livre. Quem havia de ser? Romeu, pois está claro. Bolas paradas é com ele e com a maestria que todos lhe reconhecem meteu a bola na gaveta mesmo por cima da barreira, tudo com conta peso e medida.
Agora, respira-se um pouco melhor em Arões, mas nada está ganho nem nada está garantido, este foi apenas mais um obstáculo ultrapassado e outros se levantam nas próximas jornadas.
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