Nac. 2.ª Div. B: Merelinense, 4 - AD Fafe, 5

Texto e fotos: www.adfafe.com

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Muitos golos, penaltis e expulsões

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A AD Fafe venceu por cinco bolas a quatro na sua deslocação a Merelim (S. Pedro), num jogo electrizante, emotivo, com quatro grandes penalidades, quatro expulsões para a AD Fafe e um trio “maravilha”.

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Com tantos golos em jogo, a AD Fafe foi logo a primeira equipa a marcar, numa bola centrada para a área merelinense, com Miguel Mendes (a jogar a ponta de lança) a saltar juntamente com um defensor, com este a tocar em último no esférico e a bater o seu guardião.

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A equipa da casa empatou através de uma grande penalidade, punindo falta de um defensor fafense no interior da área. Na área contrária, um jogador da casa, pára com o braço uma bola centrada por Tiago Borges e João carneiro converte no 1-2. Num campo pequeno e um futebol muito directo, a bola saltava de uma área para a outra e os da casa voltam a beneficiar de uma grande penalidade, desta vez a punir a mão de um jogador fafense na área da AD Fafe. Mais um golo para os da casa no 2-2.

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Já perto do intervalo a AD Fafe volta a ficar em vantagem, desta vez, Miguel Mendes foi o autor do golo ao saltar mais alto que os defensores e a “pentear” o esférico para as malhas, após livre cobrado da esquerda, levando a vantagem de 3-2 para as cabines.

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No segundo tempo, e a vencer a AD Fafe beneficiou de mais uma grande penalidade, com João Nogueira a entrar com o esférico dominado pela área, com o esférico a saltitar, desvia de um adversário que fez uma entrada fora de tempo, rasteirando o n.º sete fafense. João Carneiro, chamado de novo à conversão, faz o 2-4. Quando o jogo parecia estar numa toada electrizante normal, apesar do excesso de zelo nalgumas das grandes penalidades assinaladas, e uma distribuição exagerada de cartolinas amarelas, o “chefe do trio” começou a brilhar com as suas maravilhas. Começou a branquear entradas faltosas aos jogadores da AD Fafe e da natural insatisfação destes, começou a expulsá-los. João Carneiro e João Nogueira foram disso vítimas e a AD Fafe começava a ser encostada às cordas, ainda mais com uma falta cometida pela defensiva fafense, fora da grande área a ser transformada em grande penalidade. Os da casa reduziram para 3-4 e jogavam nesta altura contra 9 jogadores. Os da casa obviamente foram carregando e as raras vezes que a AD Fafe chegava à frente, as intenções eram cortadas por maus ajuizamentos em lançamentos e faltas, o que também custou a expulsão a Miguel Mendes que fora travado em falta e o juiz nada assinalou, com o descontentamento do jogador fafense a custar-lhe um cartão vermelho.

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Contra oito foi mais fácil e os da casa acabaram por empatar a partida a 4-4, com ainda alguns minutos para jogar. Sequeira que havia entrado perto do final da partida, já nos descontos, sofreu uma carga evidente quando recepcionava o esférico à entrada da área, beneficiando a AD Fafe de um livre directo frontal e descaído para a esquerda. O mesmo Sequeira, de pé esquerdo, atirou de “folha seca” e gelou todos em campo, menos os seus companheiros e adeptos que efusivamente festejaram este golo de justiça. Não satisfeito o chefe do trio, não soube compreender a natural satisfação do técnico fafense, que num campo de dimensões reduzidas, festejou o golo uns passos mais à frente da área que lhe é destinada. Contra tudo e contra todos, e com muito espírito de sacrifício a AD Fafe trouxe os três pontos de Merelim.

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Na próxima jornada a AD Fafe recebe o Marítimo B e naturalmente as expulsões deste encontro vão limitar muito as escolhas de Agostinho Bento, que mesmo ele vai estar de fora da partida, daí que a massa associativa e adeptos deverão ser o 12.º jogador, para colmatar estas fragilidades que são imputadas à nossa equipa, por alguns trios maravilha que muito nos tem aparecido.

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