Texto e foto: www.adfafe.pt
Bis de Elisío e livre de Mokas fizeram justiça
Arrancada a ferros, mas merecida, a vitória da A. D. Fafe no terreno da Oliveirense, por três bolas a duas, que coloca a A. D. Fafe isolada na terceira posição, à passagem da 22ª jornada do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Zona Norte.
A jogar no terreno do último classificado, a A. D. Fafe mais bem colocada na tabela classificativa, tinha teoricamente mais responsabilidades em vencer a partida e esse ascendente foi justificado logo nos primeiros minutos quando Elísio isolado pela direita, driblou o guardião da casa e fez o 0-1. A A. D. Fafe vencia confortavelmente e controlou as operações até ao intervalo.
Na segunda metade e a par da primeira, de novo Elísio faz o 0-2 numa jogada de contra ataque, em que o extremo fafense combinou com Filipe, que aproveitando algum desnorte defensivo da Oliveirense, fuzilou para o 0-2. Tudo parecia correr bem, mas na sequência de um pontapé de canto, a equipa da casa conseguiu reduzir para 1-2, num remate de cabeça.
Galvanizados com esse golo, os da casa acreditaram que poderiam ainda chegar ao empate e este surgiu por intermédio de uma grande penalidade, a castigar um encosto de um defensor fafense ao avançado da Oliveirense, quando este se preparava para dominar o esférico.
Com o empate inesperado a 2-2, o técnico fafense colocou a carne toda no assador, com as entradas de João Miguel e Zé Brochado e mais tarde Mokas. Mais inesperada foi a expulsão de Carneiro que viu o segundo cartão amarelo, numa falta “normal”, mas que o juiz decidiu punir com a expulsão do jogador fafense. Pensava-se que seria o golpe de misericórdia para a A. D. Fafe, mas a reação foi positiva por parte da equipa e dos jovens recém entrados. João Miguel bem lançado na esquerda, não conseguiu melhor do que um remate à figura.
O ataque fafense insistia, apesar da inferioridade numérica e no último minuto da partida, beneficia de um livre perto da grande área, descaído pela esquerda. Chamado a marcar, Mokas, atira direto, com o esférico ainda a embater no último defensor da barreira e a anichar-se no fundo das malhas, fazendo o 2-3, para a explosão de alegria nas bancadas, com o golo que trazia a justiça de novo ao resultado. Poucos mais minutos havia para jogar e a vitória, suada, mas justa não mais fugiria.
Na próxima jornada, a A. D. Fafe recebe o Tirsense, em mais um jogo sempre apetecível no Municipal dos Desportos.
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