Condestáveis jogaram meia parte com menos um
Os Juniores do Nun’Álvares perderam por 5-6 na recepção ao Priscos, num jogo que ficou marcado por duas expulsões para os fafenses, que obrigou a equipa de José Magalhães e Luís Barros a jogar os últimos quinze minutos de jogo com menos um elemento, face a ausência de mais suplentes no banco. Ainda assim, os condestáveis estiveram muito perto do empate, não fosse o anti-jogo adversário e a dupla de arbitragem a dar por terminado o jogo, num lance que podia ter dado o golo.
O Priscos adiantou-se no marcador aos quatro minutos, na sequência de um livre frontal junto à área. O Nun’Álvares só conseguiu reagir aos 18 minutos, e após uma boa jogada de entre Tomás e Xavi, este concluiu na área, fazendo o 1-1.
Aos 20 minutos, o Priscos voltou para a dianteira do marcador, mas no mesmo minuto, numa jogada de insistência na área bracarense, Carlos desviou para o 2-2, resultado com que se chegaria ao intervalo.
A segunda parte abriu com mais um golo da equipa forasteira, aos 33 minutos, que viria a marcar de novo dois minutos depois, colocando o resultado em 2-4.
Aos 37 minutos e após passe de João Pedro, Diogo Rafael driblou sobre o guarda-redes e atirou para o terceiro da equipa fafense. Mas no minuto seguinte, o mesmo Diogo veria o cartão vermelho directo, por alegadas palavras a um dos árbitros.
O Nun’Álvares conseguiu aguentar os dois minutos em inferioridade sem sofrer golo e aos 42 minutos, grande arrancada de Xavi pela esquerda e passe para o meio onde surgiu Carlos que concluiu de primeira, fazendo o 4-4.
Contudo o Nun’Álvares sofreria novo revés no minuto seguinte. Numa reposição lateral de bola para o Priscos, Tomás viu o segundo amarelo e foi expulso por ter interceptado a bola quase junto ao adversário. Acção disciplinar muito forçada, onde o árbitro não viu a reposição mal efectuada pelo atleta visitante.

Mas o Nun’Álvares lutou sempre e aos 59 minutos, Xavi assinou mais um belo momento. Drible primoroso sobre um contrário de costas para a baliza, e remate em rotação com o pé esquerdo para o 5-6. E antes do fim, quando Carlos havia recuperado a bola a um adversário, só com o guardião pela frente, os árbitros deram o jogo por terminado.
Arbitragem má, insegura em muitos lances simples e que foi penalizadora para os fafenses. Em três jogos na Taça do Minho, o Nun’Álvares soma apenas um ponto.
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