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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

A entrada da pista de Cicloturismo já justifica um semáforo

TEXTO E FOTOS: JOÃO CARLOS LOPES

Piso da ciclovia está a necessitar de manutenção em vários sítios 

Antes da pandemia começar já era elevada a afluência à pista de cicloturismo Fafe-Guimarães para ciclistas, corredores ou apenas caminhantes, na ordem das dezenas de milhar de pessoas por ano. 

Com a chegada da pandemia e após ser permitido voltar a praticar desporto, o número de frequentadores da pista mais que duplicou mas não houve o devido acompanhamento pelas entidades responsáveis, nem no reforço da sinalização nem na manutenção do piso em diversos pontos críticos da ciclovia, alguns deles a provocar acidentes. Ainda recentemente foi necessária a intervenção de uma ambulância na pista devido à queda de um cicloturista num desses pontos críticos. 

De momento umas das situações que exige maior atenção é a travessia da estrada nacional junto ao início da pista e cuja sinalização para os automobilistas é deficiente e ineficaz por quase inexistente. Era necessário pintar o chão de vermelho para um lado e para o outro da estrada numa distância considerável para obrigar os automobilistas a reflectir porque muitos deles mesmo com os ciclistas prontos para passar a estrada não param nem respeitam. isto para evitar as desagradáveis lombas. 

Nesse capítulo, o mais seguro seria, até, colocar naquele sítio um semáforo que fosse accionado manualmente pois seria a maneira mais fácil dos automobilistas cumprirem e também dos cicloturistas e demais utilizadores da pista não arriscarem passar só porque têm prioridade. Assim sempre que alguém quisesse atravessar a estrada estrada accionava o sinal e passava em segurança. 

No que respeita à manutenção do piso, há muitos sítios em que o mesmo está enrugado e a merecer intervenção. São dezenas os sítios onde há necessidade de regularizar o tapete naquela que foi considerada a obra desportiva do século XX. 

Outra valência que podia ser feira era canalizar a água da mina junto ao campo de golfe, antes da entrada na ponte, para uma situação mais acessível e talvez sinalizar esse e outros pontos de água que, principalmente, para quem vem de fora são muito importantes.

Não menos importante seria colocar suportes para prender as bicicletas e talvez uns bancos no apeadeiro de Fareja pois há muita gente que faz daquele local um poiso para descanso nas suas voltas.

Há outros locais que devido à sua perigosidade merecem também protecção lateral para evitar despistes. 

Sem dúvida que a pista de cicloturismo é de uma utilidade singular não só porque é de acesso livre como pela diversidade que permite. Pois além da pista em si há uma uma multiplicidade de acessos nas suas imediações de rara beleza e que permitem alternativas muito válidas e úteis para todas as actividades que são praticadas na via principal. 

Com um pouco de esforço e boa vontade e porque vai aproveitar a muita gente não era difícil concretizar todas as necessidades narradas.  



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