Texto e fotos: João Carlos Lopes / Tiago
João Lopes
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Deu mais Pica
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Operário de Antime recebeu o Pica e
ambos precisavam de vencer para manter intactas as suas aspirações, os da casa
para não descer e os visitantes para continuar a sonhar com a subida. O azar
calhou ao Antime porque foi o Pica que mais fez pela sorte. De registar a boa
assistência a bancada do topo Norte do Parque de Jogos de Antime registou, numa
partida que foi, até dia do Clube.
O Pica tentou marcar cedo na partida e
exerceu uma pressão constante desde início. Aos sete minutos Álvaro Miguel
apareceu isolado mas Diogo Coelho ainda chegou a tempo do corte. Aos onze
minutos novamente o mesmo jogador do Pica a aparecer em situação de golo mas
desta vez foi Aldo a negar-lhe os intentos.
O Pica mandava no jogo e o Antime
raramente conseguia descer junto da baliza de Marçal Lago, apesar do esforço
dos seus jogadores, de toda a vontade e do querer bem visíveis em cada jogada.
O Pica estava muito bem posicionado no terreno e não permitiu grandes incursões
aos da casa.
Aos 32 minutos o já veterano Álvaro
matou a bola no peito, á entrada da área e rematou com estrondo à barra da
baliza de Luís.
Aos 36 minutos Zé Faria cobrou um livre frontal,
já dentro da meia lua mas a bola saiu contra a barreira, tendo sobrado para o
mesmo jogador que, à segunda, atirou por cima da barra.
O Pica esteve sempre mais perto do golo
mas o intervalo chegou com uma igualdade sem registo de golos. De salientar o
espectáculo à parte dado pelos dois treinadores, Francisco Castro e Carlos
Salgado, só lhes faltava entrar dentro do campo quando davam instruções aos
seus jogadores.
O primeiro sinal de perigo do segundo
tempo foi para o Antime. Cruzamento de Rafael – ex-júnior do OFCA – para a
cabeça de André com este a atirar por cima da barra.
Praticamente na jogada seguinte o Pica
chegou ao golo de grande penalidade convertida por Nelinho, o homem golo desta
formação e o seu melhor jogador, muito influente na manobra ofensiva da equipa.
De salientar que a grande penalidade foi sofrida sobre ele mesmo, depois de ter
passado por Diogo Coelho, outro ex-júnior da equipa da casa.
O Antime reagiu bem ao golo sofrido mas
já encontrava um Pica a jogar no sistema habitual depois de marcar, mais
fechado atrás à espera do contra-ataque.
Aos 69 minutos, na sequência de uma bola
parada, nem Fábio Teles nem Rafael conseguiram acertar direito na bola, deixando
fugir mais uma boa ocasião.
Aos 73 minutos na sequência de um livre
do Pica, Raul na tentativa de aliviar ia fazer auto-golo, valeu a atenção de
Luís com uma grande defesa para canto.
Aos 77 minutos Francisco Castro arriscou
tudo para os da casa ao tirar Diogo Coelho e meter Lucas, passando a jogar com
mais gente no ataque mas apenas com três centrais.
Aos 80 minutos, Álvaro Miguel entrou na
área, tentou o cruzamento mas viu Luís interceptar a bola.
No minuto seguinte, o mesmo jogador,
tirou um defensor do Antime do caminho, aproximou-se da baliza na diagonal e
fez a bola entrar entre o poste o guarda-redes com um potente remate de pé
esquerdo.
Aos 83 minutos André dominou no peito,
tentou colocar a bola fora do alcance de Marçal lago mas este esticou-se todo e
negou-lhe o golo.
Até ao final apenas um remate de Gomes a
assinalar mas este a sair muito ao lado da baliza de Luís.
Jogo realizado no Campo de Jogos de
Antime, Fafe.
Árbitro: Paulo Gonçalves, auxiliado por Renato
Mendes e Filipe Faria.
OFC ANTIME: Luís; Raul, Domingos, João,
Billa (Bento, 66), Hugo (Filipe, 66), André, Rafael, Teles, Aldo, e Diogo
Coelho (Lucas, 77). Treinador, Francisco Castro.
ACD PICA: Marçal, David, Peixoto,
Fernando, Zé Faria, Fred, Malhado, Domingos, Álvaro Miguel (Rambóia, 86),
Nelinho (Castro, 90) e Álvaro (Gomes, 72). Treinador, Carlos Salgado.
DISCIPLINA: Amarelos: Domingos, 35; Diogo Coelho, 48; Zé
Faria, 50; Fred, 60 e Fernando, 68.
MARCADORES: Nelinho, 48 (g.p) e Álvaro
Miguel.
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