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Santo Ovídio não facilitou
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Santo Ovídio não facilitou
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Numa noite de grandes emoções e expectativas, a
formação do Stº Ovídio consagrou-se pela primeira vez campeã da principal prova
organizada pela Associação de Futsal de Fafe, ao bater o Fornelos por
4-2.
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Foi uma noite electrizante e memorável no
Pavilhão Municipal, com muita gente nas bancadas e imensos apoiantes das duas
equipas com diversos adornos, desde bandeiras, cachecóis, tarjas, bombos… Tudo
serviu para fazer a verdadeira festa e puxar pelos jogadores.
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A formação do Fornelos via-se na condição de
vencer o segundo jogo da final sob pena de entregar o título à formação do Stº
Ovídio que se apresentava moralizada e consciente de que bastava apenas mais uma
vitória para entrar na história dos vencedores.
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Numa primeira parte equilibrada foi o Fornelos
que abriu o activo logo nos primeiros minutos. Pisco aproveitou da melhor
maneira uma bola perdida no interior da área após a cobrança de um livre directo
e só teve que encostar para o fundo da baliza à guarda de Pimenta.
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Melhor início não se podia pedir e o Fornelos
acreditava que conseguiria sair do Municipal com o triunfo e com o adiamento de
todas as decisões para um terceiro e derradeiro jogo.
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Tudo parecia normal, com as duas equipas a
jogarem no seu estilo habitual: boas trocas de bola e pressionando alto,
esperando sempre um deslize.
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No entanto, na marcação de um livre do lado
esquerdo o Stº Ovídio repôs a igualdade no marcador. Foi uma jogada ensaiada com
Toni a tocar para o segundo poste onde apareceu César que, num golpe de magia,
iludiu Vitinha com um toque de calcanhar introduzindo o esférico na
baliza.
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Momentos depois viria mesmo a dar-se a
reviravolta no marcador. A equipa do Fornelos perdeu a bola num dos seus
movimentos atacantes e César, outra vez, a ser protagonista do lance. Recuperou
a bola, conduziu-a sozinho até à área adversária onde, na cara do guarda-redes
adversário, tocou de forma subtil para Toni fazer o 1-2. Uma jogada que
evidencia bem o lema desta modalidade: “ataque, contra-ataque”.
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O intervalo viria mesmo a chegar sem que o
Fornelos conseguisse concretizar qualquer resposta.
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O segundo tempo foi mais quente e muito
empolgante logo nos minutos iniciais.
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Mike foi o primeiro homem a mostrar vontade em
inverter o rumo dos acontecimentos. Na primeira oportunidade do reinício da
partida, em boa posição, disparou forte mas a bola saiu muito por cima da baliza
de Pimenta.
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Logo a seguir, Ribeiro disparou do meio da rua
obrigando Pimenta a aplicar-se e com a ponta dos dedos desviou a bola para o
poste.
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Na resposta, a velha raposa Artur atirou também
ao poste. O jogo estava numa fase espectacular com ataques e respostas de ambas
as equipas.
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O quarto golo da partida acabou por surgir e
novamente para o lado do Stº Ovídio. César (quem mais poderia ser?!) numa noite
endiabrada apontou o terceiro tento para a sua equipa.
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Uma jogada iniciada por Artur no lado direito e
após dois remates desviados pela defesa adversária, a bola sobrou para os pés de
César que só teve que empurrar para o fundo das redes.
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A equipa do Fornelos numa tentativa desesperada
de chegar ao ataque cometeu novamente um erro numa das suas transições. Talho
perdeu a bola no meio campo e Toni, fazendo uso da sua experiencia e técnica só
teve de conduzir a bola até à área adversária onde tocou para Artur que só teve
de encostar. Estava feito o 4-1.
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Estava praticamente entregue o título de
campeão. Contudo houve ainda tempo para um segundo golo do Fornelos.
Já a jogar com Ribeiro como guarda-redes
avançado, Artur cometeu falta sobre Mike no interior da sua área. Grande
penalidade indiscutível e que foi batida exemplarmente pelo segundo melhor
artilheiro da prova.
Após o apito final deu-se a explosão de alegria
dos homens comandados por Pandilha e os muitos adeptos que se deslocaram ao
pavilhão.
Banhos de champanhe, água, aplausos e a palavra
“campeões” apoderaram-se do recinto que ainda vibrou mais aquando da entrega da
taça.
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