Texto e fotos: Tiago João Lopes / João
Carlos Lopes
Bis de Hugo e golo do outro mundo
de Teles chegam para a manutenção
- Houve sofrimento até mais não
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O Operário Futebol Clube de Antime jogava
toda uma época no derradeiro jogo contra o S. Cosme que também precisava de
vencer para tentar a subida de divisão e, caso o tivesse feito, teria conseguido
o seu objectivo. O jogo acabou empatado a três golos, mas o sofrimento
prolongou-se muito tempo depois do jogo ter terminado até chegar a certeza dos
resultados doutras séries, que também entravam nas contas da manutenção, uma
vez que os que tivessem menos pontos e estivessem imediatamente acima da linha
de água, como era o caso dos fafenses, desciam na mesma. No final o treinador
Francisco Castro, que operou um verdadeiro milagre em Antime, ficou finalmente
aliviado. Ele e todos os antimenses que sofriam mal ouviam um telemóvel.
O Antime entrou muito bem no jogo e aos
oito minutos já estava a vencer. Oliveira rematou contra um defensor do S.
Cosme, a bola sobrou para Hugo e este á entrada da área atirou rasteiro e junto
ao poste. Os famalicenses responderam logo na
jogada seguinte, com Dinis a levar a melhor sobre vários antimenses e a rematar
para defesa de Luís.
Aos 36 minutos, Pereira cobrou um livre
complicado mas Luís defendeu sem problemas. Sobre o apito para o intervalo foi
Filipinho a cobrar um livre mas Luís voltou a dizer novamente presente.
A vencer por 2-0 o Antime apareceu
retraído no segundo tempo, o que deu confiança ao S. Cosme. Aos 48 minutos,
Kauskas, já dentro da área rematou à barra dos antimenses. De salientar também
que Teles ficou no balneário com um indisposição, entrando Filipe para o seu
lugar.
Aos 54 minutos, Billa marcou livre ao segundo
poste onde André não emendou da melhor forma.
Aos 56 minutos o S. Cosme ficou reduzido
a dez com a expulsão de Maia que viu dois amarelos em três minutos.
Com menos um elemento o S. Cosme
transcendeu-se e passou a jogar como nunca o tinha feito no jogo fazendo
pressão contínua na defesa antimense e chegou ao golo aos 65 minutos, através
de Dinis que usou a rapidez para chegar á baliza fafense e bater Luís.
Quatro minutos depois, na sequência de
um canto cobrado por Bruno, Joel, ao segundo poste, descobriu o caminho para a
baliza e vez o empate.
Pouco depois, aos 72, Hugo tirou um coelho
da cartola, com uma finta de mágico, entrou na área e bateu Sampaio, colocando
a bola entre este e o poste, num remate seco e bem direccionado, colocando o
Antime de novo na frente.
Dois minutos depois, Billa, de longe,
quase surpreendeu Sampaio. Aos 77, Hugo esteve perto do hat-trick mas Sampaio
foi arrojado.
Até final os S. Cosme ainda conseguiu a
igualdade na marcação de uma grande penalidade, aos 85 minutos, com Vito a não
perdoar. E no minuto seguinte, Vito voltou a marcar mas o juiz da partida
anulou o golo o que causou muitos protestos dos jogadores e assistência
famalicense.
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Montelongo Desportivo regozija-se com a continuidade dos antimenses na 1.ª Divisão Distrital, quer pelo peso da história do Clube, quer pela qualidade do seu património físico e humano.
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Montelongo Desportivo regozija-se com a continuidade dos antimenses na 1.ª Divisão Distrital, quer pelo peso da história do Clube, quer pela qualidade do seu património físico e humano.
Jogo realizado no Campo de Jogos de
Antime, Fafe.
Árbitro: Flávio Sousa, auxiliado por Paulo
Rodrigues e Jorge Oliveira.
OFC ANTIME: Luís; Raul, Domingos, João,
Billa, Hugo (Diogo Coelho, 86), Lucas (Carlitos, 75), André, Rafael, Teles (Filipe,
46) e Oliveira. Treinador, Francisco Castro.
S. COSME: Sampaio; Bruno, Carlos, maia,
Pereira, Vítor Hugo, Kauskas (João 58), Vito, Vitos (Carvalho, 46), Dinis e
Gonçalves (Filipinho, 40). Treinador, Mário Melo.
MARCADORES: Hugo, 8 e 72; Teles, 26,
Dinis, 65, Joel, 69, e Vito, 85(g.p).
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