Texto e fotos: João Carlos Lopes/Tiago João Lopes
Um simulacro que parecia real
Não correu da melhor maneira o jogo de apresentação da AD Fafe na recepção ao Vitória Sport Clube B, com os dois clubes a não se entenderem, essencialmente no segundo tempo, tendo havido confusão em dois momentos distintos, no segundo dos quais o árbitro deu o jogo por terminado logo após o quarto golo dos vitorianos, devido a novas quezílias.
O Fafe apresentou-se com algum jogadores limitados, sendo um deles Cesinha e outro Adul e Agostinho Bento ainda poupou Filipe para o primeiro jogo da época com o Mirandela, a realizar no próximo Domingo, em Trás-os-Montes. De resto o treinador considerou que tanto este como o jogo com o Felgueiras não se podem repetir e que os mesmos serviu para testar a limitação do plantel e os risco que assumiram com a elaboração do mesmo, em qualidade e não em quantidade. No entanto referiu estar tudo bem encaminhado para levar a melhor equipa possível a Mirandela.
Durante a primeira meia hora deste jogo o Fafe foi quem mais se aproximou da baliza contrária, dominando jogo e dando tranquilidade ao seu guarda-redes, Pedro Freitas, que neste período foi quase um mero espectador.
Aos oito minutos o fafense Adul, na cara do vitoriano André, atirou para ganhar um canto. Na sequência dessa bola parada Xavi, ao segundo poste, falhou a emenda de cabeça, atirando por cima.
Aos 11 minutos, Adul conquistou uma grande penalidade para o Fafe mas Silvestre na tentativa de conversão permitiu a defesa a André.
O Vitória acordou para o jogo aos 32 minutos com Alex a rematar com perigo para a baliza de Pedro Freitas. No minuto seguinte Areia, na diagonal, enviou uma bomba para defesa apertada do guardião fafense.
Aos 36 minutos Ricardo Fernandes lesionou-se e teve que ser conduzido ao hospital de Fafe onde foi suturado com oito pontos numa das fontes. Entrou João leite para o seu lugar.
Aos 42 minutos Raviola cruzou para Adul aparecer ao segundo poste a rematar de cabeça, atirando ao lado mas dando a ilusão de golo.
A agressividade e virilidade dos jogadores vimaranenses e as provocações verbais de parte a parte cedo se fizeram sentir na partida mas só na segunda parte ganharam maior expressividade.
Já no segundo tempo e aos 49 minutos Bruno Alves, na marcação de um livre fez brilhar Pedro Freitas, que voou para lhe negar o golo.
Por volta dos 50 minutos foi Adul a sair lesionado com problemas no tendão de Aquiles. Zé Brochado rendeu o avançado.
Aos 54 minutos o Vitória passou para a frente com Areias a ganhar espaço nas costas da defesa fafense e a bater Pedro Freitas. Na sequência deste lance e de eventuais palavras João Nogueira foi expulso.
Três minutos depois, uma entrada a destempo de Babo valeu a expulsão ao jogador vitoriano. Houve uma enorme confusão no campo entre todos os jogadores mas os respectivos elementos do banco acabaram por acalmar a situação, com o árbitro a ameaçar que outra situação idêntica acabaria o jogo.
Por volta a uma hora de jogo o Fafe fez várias substituições, tendo, entre outros, entrado Marçal para a baliza.
Aos 71 minutos terá ficado uma grande penalidade por marcar sobre Gil e no lance seguinte Primo rematou com força mas viu Oliveira desviar sobre a barra para canto.
O segundo golo do Vitória só aconteceu aos 75 minutos com Índio a rematar na cara de Marçal, este esticou-se e defendeu a bola bateu caprichosamente no poste e sobrou para Areis que só teve que encostar.
Aos 79 minutos Ferrinho e Primo falharam dois remates sucessivos em boa situação par alvejar a baliza
O Vitória ampliou para 3-0 aos 82 minutos com remate colocado à entrada da área de Fortes, sem qualquer oposição, a não dar hipótese a Marçal.
Aos 88 minutos Gil rematou enrolado mas saiu à figura de Oliveira.
Já sobre os 90 minutos Dinis fez um chapéu a Marçal e fechou a contagem. Novas provocações e nova celeuma entre todos os intervenientes, com o árbitro a dar o jogo por terminado, logo ali, sem sequer haver bola ao centro ou compensações.
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