Equipa fafense lutou até à exaustão
Campeões de série com todo o mérito
Os juvenis da AD Fafe, treinados por Miguel Paredes, deram uma demonstração cabal de vontade, raça, querer, voluntarismo, inteligência e capacidade de sofrimento, ao derrotar a formação do Famalicão que se apresentou com a equipa “A”, quando quem deveria jogar era a “B”, por 3-2.
Campeões de série com todo o mérito
Os juvenis da AD Fafe, treinados por Miguel Paredes, deram uma demonstração cabal de vontade, raça, querer, voluntarismo, inteligência e capacidade de sofrimento, ao derrotar a formação do Famalicão que se apresentou com a equipa “A”, quando quem deveria jogar era a “B”, por 3-2.
Com este resultado sagraram-se campeões de série e vão agora lutar com o Gil Vicente, pela conquista do título Regional e consequente subida ao Campeonato Nacional.
Nesta série o Fafe foi, desde a primeira jornada, a melhor equipa, não dando hipótese à concorrência, nomeadamente ao segundo classificado, Vitória de Guimarães, a quem, apesar de não poder subir ao Nacional, por já lá ter uma equipa, interessava mais um título de Campeão Distrital. Os fafenses mostraram ao longo da época que tinham uma equipa unida e bem urdida pelo seu técnico.
Nesta partida e, face, ao facto de ter de enfrentar um adversário totalmente desconhecido, o Fafe entrou um pouco receoso no jogo permitindo que o Famalicão marcasse logo no primeiro minuto. O famalicense Hélder rematou para defesa apertada de Luís mas apareceu Ricardo a fazer um golo fácil.
As vozes dos fafenses dentro de campo não se fizeram esperar e por isso se ouvia com frequência “vamos lá que isto ainda não está perdido”. Com grande entrega e espírito de entre-ajuda, os fafenses começaram a equilibrar as contas e e foi com alguma naturalidade que igualaram a partida através de João Miguel, com este a fuzilar o guarda-redes Maia que defendeu a custo a primeira vez mas, na segunda, o felino avançado fafense não lhe perdoou.
Com a contenda equilibrada, seria o Fafe a estar próximo do segundo golo, aos 28 minutos, momento em que João Miguel tinha o remate armado, mas a bola foi-lhe roubada no instante do disparo.
Da mesma forma que os famalicenses marcaram no primeiro minuto de jogo, os fafenses assim fizeram no início da segunda parte. A bola chega novamente a João Miguel que, com a frieza de um verdadeiro ponta-de-lança, escolhe o momento do remate e o sítio onde colocar a bola para fazer o 2-1 a favor dos fafenses. Foi o delírio para os muitos aficionados do Fafe que se deslocaram ao local do jogo, munidos de cachecóis e gaitas artesanais mas muito barulhentas. E nem a chuva esfriava os ânimos dos fafenses, dentro e fora do campo.
Aos 43 minutos, o árbitro e seu respectivo par equivocaram-se ao assinalar um fora de jogo inexistente a João Miguel que poderia ter resultado no 3-1. De nada valeram os protestos.
Aos 46 minutos, Luís fez uma defesa espectacular com os pés para canto e seria na sequência deste que o Famalicão chegaria ao empate, através do central Nuno. As provocações à claque do Fafe não se fizeram esperar mas quem ri por último dizem que ri sempre melhor.
A equipa famalicense cresceu um pouco com o golo do empate e fazendo uso da sua grande arma, as bolas paradas, criou algumas situações de embaraço aos fafenses, que estes iam resolvendo da forma quer podiam. Na verdade, era nos lances de bola parada, todos estudados, que se notava alguma supremacia da equipa visitada. De resto, o Fafe não lhe era inferior, bem pelo contrário, como ficou patente no resultado final.
Os fafenses estiveram novamente perto de marcar, outra vez por João Miguel, que tem um faro de golo incrível e acredita sempre na possibilidade de chegar à bola. Foi num lance desses que este avançado que já facturou 25 golos na época, acabou por atirar um pouco ao lado do poste da baliza à guarda de Maia.
O melhor ainda estava para vir, Miguel Paredes trocou os extremos de posição e pouco depois, sobre o minuto oitenta, o Fafe chegaria ao êxtase. A bola chega a Castro na direita, este ganha na luta directa com um adversário e aproxima-se da baliza, descobrindo o caminho certo para a glória. Um grande golo de Castro numa grande vitória da AD Fafe que fez rejubilar toda a gente.
O árbitro daria ainda quatro minutos de compensação, sem os anunciar, e o Famalicão tentou tudo por tudo para anular a vantagem. Porém, com todas as suas forças e com a garra que lhes é característica, os fafenses aguentaram tudo e a festa no final foi mais que merecida.
O regresso a casa foi feito em caravana automóvel, com os cachecóis ao vento e à chuva, os jogadores da AD Fafe a gritarem à janela das carrinhas e as buzinas dos carros a anunciarem a alegria dos fafenses por todos os sítios onde passavam.
Em jogo realizado no Campo Dr. Jorge Reis, em Outiz, Famalicão, sob a orientação do árbitro Pedro Fernandes, auxiliado por Luís Cardoso e Álvaro Mendes as equipas apresentaram:
FC FAMALICÃO: Maia; Carlos, Cristiano, João Miguel, Ricardo, Adriano, Hélder, Álvaro, Nuno, Zé, e Fred. Treinador, Luís Filipe Pedroso.
AD FAFE: Luís; Miguel Alves, Joni, Rui Rampa, Toka, João Vítor, Marcelo (Mendes, 63’), Mota, Diogo Costa (Serginho, 73’), João Miguel e Zé Brochado (Pedro Castro, 54’). Treinador, Miguel Paredes.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Diogo Costa, 25’; João Miguel (FCF), 28’; Marcelo, 39’; Fred, 45’; Ricardo, 52’, Toka, 56’ e Cristiano, 56’.
MARCADORES: Ricardo, 1’; João Miguel, 12’ e 41’ ; Nuno, 46’ e Castro, 80’.
Nesta partida e, face, ao facto de ter de enfrentar um adversário totalmente desconhecido, o Fafe entrou um pouco receoso no jogo permitindo que o Famalicão marcasse logo no primeiro minuto. O famalicense Hélder rematou para defesa apertada de Luís mas apareceu Ricardo a fazer um golo fácil.
As vozes dos fafenses dentro de campo não se fizeram esperar e por isso se ouvia com frequência “vamos lá que isto ainda não está perdido”. Com grande entrega e espírito de entre-ajuda, os fafenses começaram a equilibrar as contas e e foi com alguma naturalidade que igualaram a partida através de João Miguel, com este a fuzilar o guarda-redes Maia que defendeu a custo a primeira vez mas, na segunda, o felino avançado fafense não lhe perdoou.
Com a contenda equilibrada, seria o Fafe a estar próximo do segundo golo, aos 28 minutos, momento em que João Miguel tinha o remate armado, mas a bola foi-lhe roubada no instante do disparo.
Da mesma forma que os famalicenses marcaram no primeiro minuto de jogo, os fafenses assim fizeram no início da segunda parte. A bola chega novamente a João Miguel que, com a frieza de um verdadeiro ponta-de-lança, escolhe o momento do remate e o sítio onde colocar a bola para fazer o 2-1 a favor dos fafenses. Foi o delírio para os muitos aficionados do Fafe que se deslocaram ao local do jogo, munidos de cachecóis e gaitas artesanais mas muito barulhentas. E nem a chuva esfriava os ânimos dos fafenses, dentro e fora do campo.
Aos 43 minutos, o árbitro e seu respectivo par equivocaram-se ao assinalar um fora de jogo inexistente a João Miguel que poderia ter resultado no 3-1. De nada valeram os protestos.
Aos 46 minutos, Luís fez uma defesa espectacular com os pés para canto e seria na sequência deste que o Famalicão chegaria ao empate, através do central Nuno. As provocações à claque do Fafe não se fizeram esperar mas quem ri por último dizem que ri sempre melhor.
A equipa famalicense cresceu um pouco com o golo do empate e fazendo uso da sua grande arma, as bolas paradas, criou algumas situações de embaraço aos fafenses, que estes iam resolvendo da forma quer podiam. Na verdade, era nos lances de bola parada, todos estudados, que se notava alguma supremacia da equipa visitada. De resto, o Fafe não lhe era inferior, bem pelo contrário, como ficou patente no resultado final.
Os fafenses estiveram novamente perto de marcar, outra vez por João Miguel, que tem um faro de golo incrível e acredita sempre na possibilidade de chegar à bola. Foi num lance desses que este avançado que já facturou 25 golos na época, acabou por atirar um pouco ao lado do poste da baliza à guarda de Maia.
O melhor ainda estava para vir, Miguel Paredes trocou os extremos de posição e pouco depois, sobre o minuto oitenta, o Fafe chegaria ao êxtase. A bola chega a Castro na direita, este ganha na luta directa com um adversário e aproxima-se da baliza, descobrindo o caminho certo para a glória. Um grande golo de Castro numa grande vitória da AD Fafe que fez rejubilar toda a gente.
O árbitro daria ainda quatro minutos de compensação, sem os anunciar, e o Famalicão tentou tudo por tudo para anular a vantagem. Porém, com todas as suas forças e com a garra que lhes é característica, os fafenses aguentaram tudo e a festa no final foi mais que merecida.
O regresso a casa foi feito em caravana automóvel, com os cachecóis ao vento e à chuva, os jogadores da AD Fafe a gritarem à janela das carrinhas e as buzinas dos carros a anunciarem a alegria dos fafenses por todos os sítios onde passavam.
Em jogo realizado no Campo Dr. Jorge Reis, em Outiz, Famalicão, sob a orientação do árbitro Pedro Fernandes, auxiliado por Luís Cardoso e Álvaro Mendes as equipas apresentaram:
FC FAMALICÃO: Maia; Carlos, Cristiano, João Miguel, Ricardo, Adriano, Hélder, Álvaro, Nuno, Zé, e Fred. Treinador, Luís Filipe Pedroso.
AD FAFE: Luís; Miguel Alves, Joni, Rui Rampa, Toka, João Vítor, Marcelo (Mendes, 63’), Mota, Diogo Costa (Serginho, 73’), João Miguel e Zé Brochado (Pedro Castro, 54’). Treinador, Miguel Paredes.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Diogo Costa, 25’; João Miguel (FCF), 28’; Marcelo, 39’; Fred, 45’; Ricardo, 52’, Toka, 56’ e Cristiano, 56’.
MARCADORES: Ricardo, 1’; João Miguel, 12’ e 41’ ; Nuno, 46’ e Castro, 80’.