Texto e fotos: João Carlos Lopes e Tiago João Lopes
Pesadelo das grandes penalidades estragou
um sonho que chegou a ser uma realidade
Silvares foi grande e caiu de pé
O Silvares foi afastado da final da Taça Associação de Futebol de Braga, cento e vinte minutos e catorze grandes penalidades depois do início do jogo que deu a vitória à equipa do Águias da Graça. Pelo que fez nesta partida e pela época que protagonizou, o Silvares merecia estar no Estádio D. Afonso Henriques no próximo dia 10 de Junho. Porém, o Águias da Graça, foi mais feliz e, sem que tenha feito muito para isso, acaba por marcar presença nesse mítico jogo eliminando, pelo caminho, Arões, Pica e Silvares nas grandes penalidades. Ainda assim, o Silvares pode-se queixar de si próprio, pois, quando estava a vencer, a dez minutos de terminar o prolongamento, marcou um golo na própria baliza e, depois, falhou três grandes penalidades. Contudo, os seus jogadores estão de parabéns pela forma digna como lutaram e pelo bom futebol que praticaram. O Silvares foi grande e caiu de pé. Só lhe faltou a estrelinha que iluminou o Águias da Graça.
A equipa comandada por Carlos Salgado mostrou um futebol mais elaborado que o Águias da Graça, cujo sistema de jogo era aproveitar o bom e colocado pontapé de Lixa para meter a bola na área onde tinha como referência o gigante Gama. Enquanto os silvarenses jogavam um futebol de pé para pé, os bracarenses usavam e abusavam dos passes em profundidade. Diga-se, em abono da verdade, que a pressão alta do Silvares também assim obrigava.
Aos 21 minutos de jogo, Marinho preparava-se para fuzilar Rui mas Fernando, capitão do Silvares que personifica a raça da equipa, apareceu a oferecer o corpo às balas numa atitude empolgante de vontade e querer. Aos 24, Brandão, solicitou Dany mas a bola acabou nos pés de Pandilha que atirou ao lado.
O primeiro golo do jogo surgiu aos 28 minutos. Lixa marcou um livre na ala esquerda, com a bola a fugir aos defesas e a encontrar a cabeça de Gama, com o remate deste a sair colocado e fulminante.
Seguiu-se um curto período em que os homens da Graça, mercê da tranquilidade do golo obtido, praticaram um futebol mais apoiado. Porém, o Silvares nunca baixou os braços e, aos 35 minutos, Brandão preparava-se para furar a defesa das Águias e quando foi derrubado perto da área. Do livre nada resultaria.
A perder, o Silvares tomou conta do jogo na segunda parte e empurrou o adversário para a sua defesa. Porém, os contra-ataques do Águias da Graça iam fazendo mossa. Foi assim aos 64 minutos, quando Rui Abreu apareceu isolado à frente de Rui mas este defendeu o remate. Dois minutos depois, o mesmo jogador e Gama estiveram, novamente, perto de marcar. Os bracarenses, criavam, essencialmente, perigo, nas bolas paradas.
Quando o Silvares já jogava com uma frente de ataque alargada, chegou ao golo do empate. Decorria o minuto 80, quando Brandão colocou a bola ao segundo poste, onde Celso dividiu o lance com o guarda-redes Nuno Rocha e a bola sobrou para Mário Bi, que não se fez rogado e rematou para o empate.
Sobre os noventa minutos, o Silvares podia ter acabado com o jogo. Boa iniciativa de Gomes que solicitou bem Feirinha mas este preferiu o passe para Celso tendo terminado a jogada de forma prematura, por intervenção de um defesa da Graça.
No prolongamento, o Silvares marcou aos 105 minutos, novamente por Mário Bi, depois de cruzamento perfeito de Feirinha. A equipa de Carlos Salgado passou a controlar o jogo o que fez até aos cinco minutos da segunda parte do prolongamento. Aí, a sorte não estava mesmo do lado do Silvares, pois, Celso, na sequência de um livre do Águias da Graça marcou, de cabeça, mas na própria baliza. Foi um balde de água fria para uma equipa que estava a ser superior que a outra que pertencia ao escalão mais acima.
Quase a terminar o prolongamento, Rui ainda teve uma intervenção com os pés a negar o golo a Ricardo Cruz.
Na lotaria das grandes penalidades, o Silvares voltou a não ter a sorte do seu lado. Falhou o primeiro e o quinto penalti, com um remate por cima e outro por defesa de Nuno Rocha. O Águias falhou o terceiro e quintos remates da marca de grande penalidade. Em ambos, Rui efectuou duas boas defesas.
Na segunda série de penaltis, o Silvares marcou o primeiro e falhou o segundo, por mais uma defesa de Nuno Rocha. O Águias da Graça marcou os dois, cabendo a responsabilidade a Adriano de colocar a equipa na final da Taça.
Silvares foi grande e caiu de pé
O Silvares foi afastado da final da Taça Associação de Futebol de Braga, cento e vinte minutos e catorze grandes penalidades depois do início do jogo que deu a vitória à equipa do Águias da Graça. Pelo que fez nesta partida e pela época que protagonizou, o Silvares merecia estar no Estádio D. Afonso Henriques no próximo dia 10 de Junho. Porém, o Águias da Graça, foi mais feliz e, sem que tenha feito muito para isso, acaba por marcar presença nesse mítico jogo eliminando, pelo caminho, Arões, Pica e Silvares nas grandes penalidades. Ainda assim, o Silvares pode-se queixar de si próprio, pois, quando estava a vencer, a dez minutos de terminar o prolongamento, marcou um golo na própria baliza e, depois, falhou três grandes penalidades. Contudo, os seus jogadores estão de parabéns pela forma digna como lutaram e pelo bom futebol que praticaram. O Silvares foi grande e caiu de pé. Só lhe faltou a estrelinha que iluminou o Águias da Graça.
A equipa comandada por Carlos Salgado mostrou um futebol mais elaborado que o Águias da Graça, cujo sistema de jogo era aproveitar o bom e colocado pontapé de Lixa para meter a bola na área onde tinha como referência o gigante Gama. Enquanto os silvarenses jogavam um futebol de pé para pé, os bracarenses usavam e abusavam dos passes em profundidade. Diga-se, em abono da verdade, que a pressão alta do Silvares também assim obrigava.
Aos 21 minutos de jogo, Marinho preparava-se para fuzilar Rui mas Fernando, capitão do Silvares que personifica a raça da equipa, apareceu a oferecer o corpo às balas numa atitude empolgante de vontade e querer. Aos 24, Brandão, solicitou Dany mas a bola acabou nos pés de Pandilha que atirou ao lado.
O primeiro golo do jogo surgiu aos 28 minutos. Lixa marcou um livre na ala esquerda, com a bola a fugir aos defesas e a encontrar a cabeça de Gama, com o remate deste a sair colocado e fulminante.
Seguiu-se um curto período em que os homens da Graça, mercê da tranquilidade do golo obtido, praticaram um futebol mais apoiado. Porém, o Silvares nunca baixou os braços e, aos 35 minutos, Brandão preparava-se para furar a defesa das Águias e quando foi derrubado perto da área. Do livre nada resultaria.
A perder, o Silvares tomou conta do jogo na segunda parte e empurrou o adversário para a sua defesa. Porém, os contra-ataques do Águias da Graça iam fazendo mossa. Foi assim aos 64 minutos, quando Rui Abreu apareceu isolado à frente de Rui mas este defendeu o remate. Dois minutos depois, o mesmo jogador e Gama estiveram, novamente, perto de marcar. Os bracarenses, criavam, essencialmente, perigo, nas bolas paradas.
Quando o Silvares já jogava com uma frente de ataque alargada, chegou ao golo do empate. Decorria o minuto 80, quando Brandão colocou a bola ao segundo poste, onde Celso dividiu o lance com o guarda-redes Nuno Rocha e a bola sobrou para Mário Bi, que não se fez rogado e rematou para o empate.
Sobre os noventa minutos, o Silvares podia ter acabado com o jogo. Boa iniciativa de Gomes que solicitou bem Feirinha mas este preferiu o passe para Celso tendo terminado a jogada de forma prematura, por intervenção de um defesa da Graça.
No prolongamento, o Silvares marcou aos 105 minutos, novamente por Mário Bi, depois de cruzamento perfeito de Feirinha. A equipa de Carlos Salgado passou a controlar o jogo o que fez até aos cinco minutos da segunda parte do prolongamento. Aí, a sorte não estava mesmo do lado do Silvares, pois, Celso, na sequência de um livre do Águias da Graça marcou, de cabeça, mas na própria baliza. Foi um balde de água fria para uma equipa que estava a ser superior que a outra que pertencia ao escalão mais acima.
Quase a terminar o prolongamento, Rui ainda teve uma intervenção com os pés a negar o golo a Ricardo Cruz.
Na lotaria das grandes penalidades, o Silvares voltou a não ter a sorte do seu lado. Falhou o primeiro e o quinto penalti, com um remate por cima e outro por defesa de Nuno Rocha. O Águias falhou o terceiro e quintos remates da marca de grande penalidade. Em ambos, Rui efectuou duas boas defesas.
Na segunda série de penaltis, o Silvares marcou o primeiro e falhou o segundo, por mais uma defesa de Nuno Rocha. O Águias da Graça marcou os dois, cabendo a responsabilidade a Adriano de colocar a equipa na final da Taça.
Em jogo realizado no Complexo Desportivo Dona Maria Teresa, em S. Martinho de Sande, Guimarães, sob a orientação do árbitro Manuel Fernandes, auxiliado por João Paulo Silva e Hugo Miguel Silva, as equipas apresentaram:
ÁGUIAS DA GRAÇA: Nuno Rocha; Ruizinho, Balakov, Fábio e Agostinho; Barbosa Adriano, 90’), Lixa e Pedro (Ricardo Cruz, 98’); Gama, Marinho e Nuno (Rui Abreu, 56’). Treinador, Jorge Macedo.
SILVARES: Rui; Jorginho (Feirinha, 73’), Antero, Fernando e S. Martinho; Nelinho (Celso, 52’), Pandilha e Barbosa (Mário Bi, 70’); Dany, Jorge Brandão e Gomes. Treinador, Carlos Salgado.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Barbosa (AG), 35’; Antero, 37’; Dany, 41’; S. Martinho, 45’, Ruizinho, 62’; Pedro, 76’; Nuno Rocha, 106’ e Fernando, 118’.
MARCADORES: Gama, 28’; Mário Bi, 80’ e 105’ e Celso, 110 (própria baliza).