.

.
.

domingo, 12 de maio de 2013

Andebol - 1.ª Div. Nac.: C. Camões, 26 - AC Fafe, 42




Texto e fotos: João Carlos Lopes 

1.ª parte a 200 à hora resolveu tudo

- 2.ª parte deu para dar minutos aos jovens

- Jogo com o Avanca é como a final da Liga dos Campeões  

- Sampaio é uma máquina sem folgas 

Eduardo Sampaio esteve em grande mais uma vez
O AC Fafe fez uma longa viagem até Lisboa para jogar no pavilhão escolar do Colégio Camões, a quem venceu por 42-26. Apesar de ir defrontar um adversário da 1.ª Divisão Nacional de Andebol foi muito bem recebido. Nesse capítulo, o Andebol marca a diferença para outros desportos, pela maior proximidade entre atletas a qual é evidente antes e depois dos jogos. O ACF voltou a preparar o jogo de forma muito condicionada devido a alguns jogadores estarem a jogar em missão de sacrifício com dores que os impedem de fazer todos os treinos para os jogos. Esta final foi ultrapassada e o próximo jogo, com o Avanca pede um pavilhão cheio a apoiar a equipa para que todos juntos possam festejar a manutenção.

Jogo é jogo, amizade é amizade e o ACF encarou esta partida com a máxima seriedade imprimindo um ritmo de 200 à hora o que lhe valeu uma primeira parte de luxo, em que marcou 24 golos, tendo sofrido apenas 9 e podia ter chegado bem perto dos 30, pois falhou algumas situações de contra-ataque.

O resultado final 42-26 evidência as oportunidades que o treinador Nuno Santos deu a todo o plantel que viajou até Lisboa, pois na segunda parte permitiu que o Camões marcasse mais golos, mas os miúdos da formação regalaram-se de jogar andebol ao mais alto nível.

Na primeira parte as trutas do ACF, Luís Nunes, Armando Pinto, Cláudio Mota, Eduardo Sampaio, Pedro Peneda, João Afonso e Nuno Lobo mostraram toda a sua qualidade com uma defesa agressiva e jogadas muito rápidas tendo conseguido marcar 9 golos de contra-ataque, tendo falhado cinco lances idênticos nos primeiros 30 minutos. Na baliza, Miguel Marinho mostrava-se seguro e transmitia confiança.
 
Na primeira metade Eduardo Sampaio teve um aproveitamento elevado concretizando todos os remates que fez á baliza mais precisamente sete, o que lhe deu uma eficácia de 100% neste período. Porém os seus golos foram fruto do trabalho da equipa com as trutas todas as funcionarem como uma orquestra afinada que dava musica e até tinha solistas com golos espectaculares.

Ainda na primeira parte, além dos 7 golos de Sampaio, Armando Pinto marcou 3, os mesmos que Luís Nunes, Pedro Peneda e Nuno Lobo. Cláudio Mota marcou um e João Afonso quatro.

Na segunda parte e com a vantagem de 15 golos, Nuno Santos meteu, além de João Castilho e Pedro Sousa na baliza, os jovens gémeos Mário e Luís Pereira, Vítor Ribeiro e Luís Gonçalves, tendo dado até minutos ao terceiro guarda-redes João Santos.

Os golos foram surgindo com naturalidade e a simpática equipa do Camões também foi ganhando confiança e dando alguma expressão ao seu marcador marcando quase o dobro dos golos que tinham feito no primeiro tempo.

Nesta segunda parte, Eduardo Sampaio marcou mais cinco golos, elevando a sua marca pessoal para 12, revelando-se um jogador de excelência e uma máquina bem afinada sem folgas e sempre a carburar. Armando Pinto marcou mais 2 o mesmo fez Cláudio Mota. João Castilho marcou dois, Mário Pereira, 2; Luís Pereira, 2; Vítor Ribeiro, 1 e Pedro Peneda mais dois.

Miguel Marinho esteve na baliza toda a primeira parte tendo entrado Pedro Sousa na segunda e nos minutos finais João Santos. Marinho defendeu 15 de 24 remates à baliza, Sousa defendeu cinco de 18 e Santos um de cinco.

A viagem da equipa foi longa mas o resultado saboroso. Uma vitória sobre o Avanca será ouro sobre azul, num campeonato em que o ACF tem um plantel curto, com muitos jogadores pouco experientes e em que perdeu dois pontas muito cedo, César Gonçalves e Vladimiro Pires. A acontecer a manutenção será um feito épico.
   .

Sem comentários: