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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Juniores 2.ª Div. Nac.: AD Fafe, 1 – Freamunde, 0

Texto e fotos: João Carlos Lopes/Tiago João Lopes
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Golão de Brochado
garantiu apuramento
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- TGV Amarelo passou à estação seguinte

Com um golo monumental de Zé Brochado, os juniores da AD Fafe, treinados por Ténio Tenev, venceram o Freamunde e garantiram um lugar na “poule” que vai discutir a subida de divisão, depois de na época passada ter estado a um passo de o conseguirem.
O público compareceu em grande número e fez sentir a sua presença aos jogadores fafenses e isso foi muito importante. Eles conseguiram, mas não foi fácil porque o Freamunde, apesar de não complicar muito também não facilitou, pelo contrário, jogou na expectativa à espera do erro fafense para desferir o golpe fatal, o que valoriza ainda mais a vitória dos fafenses.
O tempo, um pouco soalheiro, também ajudou, pois não complicou o já de si complicado relvado do campo n.º 2 do Municipal de Desportos, o que ajudou e muito os atletas fafenses.
A equipa orientada por Tenev demonstrou muita ansiedade e acima de tudo cautelas defensivas, não fosse o diabo tecê-las, tudo saiu a preceito. Ou seja, hoje tudo correu bem e todos os jogadores deram o que tinham em campo, deixando lá a sua própria pele, tal era o empenho que puseram em cada lance que disputaram. Quem jamais irá esquecer este jogo é Rampa que já na fase final de jogo, numa disputa de bola perdeu um dos dentes da frente. Mesmo, assim, depois de formalizadas as legalidades para poder prosseguir no jogo ainda foi dar o seu contributo à equipa entregando-se de corpo e alma a cada lance, numa atitude louvável e digna de uma verdadeiro campeão.
O Fafe dominou o jogo desde o primeiro minuto mas a equipa da terra dos Capões conseguia, nas bolas paradas, levar algum perigo junto da baliza fafense. Aí, tantos os centrais Ricardo e Rampa, comos os laterais, Vítor Beijinhos e Castro estiveram cinco estrelas. Mas atrás deles estava um homem que tem tudo para ser o futuro guarda-redes da AD Fafe, chama-se Luís e transmite muita segurança e confiança à equipa. Trata-se de um guardião fafense que já há muito não se via por estas bandas. Seguro nas saídas entre os postes e muito ágil e destemido. Um verdadeiro gladiador das balizas.
O meio campo fafense esteve órfão de Samora, que teve que ser operado de urgência ao nariz, devido a choque involuntário no treino do dia anterior. Ivo Lopes, Mota e João Vítor, este a jogar condicionado devido a problemas nos pés, foram verdadeiros esteios no meio campo. Na frente, Teixeira, Ruben e Brochado tentavam dar a profundidade que o ataque precisava. Nem sempre o fizeram com a cabeça porque o coração batia forte e o emblema pulsava na camisola. No entanto fizeram o suficiente para merecerem nota alta. João Miguel, Nuno Freitas e Diogo Costa, os suplentes utilizados também fizeram tudo o que estava ao seu alcance para ajudar a equipa e os outros suplentes, Nuno Preto, Joel e Tiago Miguel, sofreram e ajudaram por fora, eles e o muito público que foi apoiar os juniores.
O verdadeiro perigo criado pelo Fafe no primeiro tempo só surgiu em cima do intervalo com Zé Brochado a rodar e a rematar mas a ver um defesa tocar na bola e ceder canto. Na sequência desse canto Ricardo, ao primeiro poste esteve muito perto de marcar, porém, o lance deu novo canto que culminou com remate forte de fora da área mas por cima da barra de Ivo Lopes.
Na segunda parte, o Fafe surgiu um pouco mais solto e não perdeu tempo no encalço do golo. No entanto notava-se de novo a ansiedade e nem tudo saía a preceito.
Aos 51 minutos, Mota, ao primeiro poste, rematou de cabeça mas sem consequência.
O momento do jogo surgiu aos 60 minutos. Os alas do Fafe movimentaram-se, levando consigo alguns jogadores e Zé Brochado que conduzia a bola nos pés viu o espaço suficiente para desferir um remate indefensável, marcando um golo monumental. Um golo que libertou o stresse, a pressão e deixou os fafenses mais tranquilos.
Ainda faltava meia hora de jogo mais cinco minutos de compensação mas o Fafe passou a jogar muito melhor. Um minuto depois do golo Teixeira rematou forte de fora da área tendo a bola saído por cima da baliza.
Apesar do Freamunde tentar despejar bolas para a área fafense a união e a força fafense resolviam tudo e aos 79 minutos João Miguel e Ruben roubam uma bola a meio campo, tendo o último chegado à área e rematado por cima da barra.
Até ao final os fafenses foram guerreiros, souberam contemporizar, aguentaram a pressão e ouviram muitas vezes a voz de Tenev a pedir calma e concentração. O Apito final foi um grande alívio e os fafenses puderam finalmente festejar, tendo merecido este prémio de se apurarem para discutir a subida de divisão. Sim, eles mereceram e merecem até muito mais.

Jogo realizado no campo n.º 2 do Parque Municipal de Desportos, em Fafe.

Árbitro, Arnaldo Araújo (CA de Vila Real), auxiliado por José Teixeira, e Sérgio Correia:

AD FAFE: Luís; Beijinhos, Rampa, Ricardo e Castro, Mota, João Vítor (João Miguel, 57’) e Ivo Lopes; Ruben, Teixeira (Nuno Freitas, 63’) e Brochado (Diogo Costa, 83’). Treinador, Ténio Tenev.

SC FREAMUNDE: André; Eduardo (Fábio, 76’), Batista, Andrezinho, Paulo Monteiro, Pedro, Paulo Ferreira, Nandinho (Dani, 77’), Raul (Márcio, 57’), Joel e André Pinto. Treinador, Carlos Coelho.

MARCADOR: Zé Brochado, 60’.
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1 comentário:

Unknown disse...

Este Zé é que joga!
E ainda é o seu primeiro ano como júnior.
xD

Queria ver o Fafe a aproveitar os seus juniores para a equipa principal em vez de ir buscar soluções fora...