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sábado, 23 de março de 2013

Andebol - 1.ª Div. Nac.: AC Fafe, 36 - Camões, 18

Texto e fotos: João Carlos Lopes / Tiago João Lopes 

Ver a dobrar é muito mais seguro  

- Eduardo Sampaio esteve perfeito 

O Andebol Clube de Fafe recebeu o Camões e avisado da maldade que a equipa que utiliza o nome do conhecido poeta tinha feito ao Xico Andebol na jornada anterior, não facilitaram e venceram por 36-18, ou seja viram aquilo que o adversário viu mas a dobrar para não sofrer qualquer percalço pois nesta altura qualquer erro pode ser fatal. 

O AC Fafe entrou de forma esclarecida no jogo e rapidamente chegou aos 3-0, com três golos de Luís Nunes. Aos dez minutos os fafenses já venciam por 8-2 dando indícios que dificilmente podiam perder esta partida e isso nem lhes passava pela cabeça. 

até ao intervalo a equipa orientada por Nuno Santos ainda aumentou a vantagem para oito golos, muito tendo contribuído para isso a boa exibição de Miguel Marinho na baliza. 

Na primeira parte Já Luís Nunes tinha apontado seis golos mas Eduardo Sampaio Afonso e Pedro Peneda, com três golos cada um também tinham dado o seu contributo para a exibição segura dos fafenses. O outro golo pertenceu a Cláudio Mota. 

Na primeira parte o Camões praticamente só conseguia chegar ao golo através de contra-ataques mas Miguel Marinho conseguiu deter alguns com defesas brilhantes cara a cara com os adversários. 

Se Na primeira parte o AC Fafe cavou uma vantagem confortável com tranquilidade, na segunda parte melhorou a produção com Eduardo Sampaio a marcar mais cinco golos, sagrando-se o melhor marcador da partida com oito golos mas, Pedro Peneda também chegou aos sete, o mesmo sucedendo a Luís Nunes. 

Se na primeira parte Eduardo Sampaio já tinha brilhado em alguns pormenores, o mesmo sucedeu na segunda com outros protagonistas, no caso, Pedro Peneda, a assinar jogadas com nota artística. De resto, este jovem jogador fafense, brindou os presentes com belos golos de meia distância.  

Tudo correu bem ao AC Fafe, tanto a nível defensivo como atacante, tal como no que diz respeito à concentração e ao tempo para libertar a bola em cada jogada e fazer o respectivo remate à baliza.

Na segunda parte Cláudio Mota marcou cinco golos e foi mais um a mostrar maturidade quando esta era necessária. 

Um dos momentos altos do jogo ocorreu aos 15 minutos da segunda parte quando Nunno Santos colocou a jogar um sete genuinamente fafense composto por Pedro Sousa, Luís Nunes, Pedro Peneda, Luís Pereira, Nuno Lobo, Vítor Ribeiro e Luís Gonçalves. Mas a partida já tinha conhecido outros fafenses, como Armando Pinto e Mário Pereira. Não durou muito esse sete totalmente fafense mas foi um momento único e apreciado por quem estava atento. Alguns desses jogadores mais jovens, como Vítor Ribeiro e Luís Pereira conseguiram mesmo marcar dois golos, de resto muito festejados.   

O destaque do jogo vai para Eduardo Sampaio que além de ter sido o melhor marcador com oito golos teve uma eficácia de 100 por cento. De salientar que quatro golos foram obtidos da linha dos seis metros e os outros quatro de contra-ataque. 

Já o guarda-redes Miguel Marinho também teve uma eficácia elevada ao defender mais remates, 14, do que os golos que sofreu, 12, o que lhe deu uma eficácia de 54 por cento. No pouco tempo que esteve em campo, Pedro Sousa também sofreu seis golos e parou cinco remates.  

O AC Fafe alinhou com: Miguel Marinho e Pedro Sousa; Armando Pinto, Cláudio mota, Luís Nunes (7), Eduardo Sampaio (8), Luís Gonçalves, João Freitas, Mário Pereira, Luís Pereira (2), Vítor Ribeiro (2), Pedro Peneda (7), João Afonso (3) e Nuno Lobo (2). Treinador, Nuno Santos.  
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