Diferença entre o ouro e a prata
- Um autêntico festival de golos, 75 num só jogo
O AC Fafe foi ao Pavilhão Dragão caixa perder por 50-25 em jogo a contar para a 10:ª Jornada do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, tendo ficando bem espelhado as diferenças entre uma equipa de ouro e outra de prata. Na verdade, a diferença de orçamentos entre as duas equipas são abismais e isso reflectiu-se no resultado que atingiu números nunca antes registados pelo ACF, a quem se deve dar mérito pois conseguiu marcar 25 golos aos campeões nacionais no recinto deste.
A equipa orientada por Nuno Santos voltou a ter uma má prestação na primeira parte em que foi para o descanso a perder por uma margem enorme, 27-10. se qualquer diferença para o FC Porto já era difícil de superar, 17 golos deitam uma equipa completamente por terra. Melhor dizendo, neste primeiro período o ACF quase que esteve a ver praticamente jogar.
Depois do descanso os fafenses tiveram outra atitude e só perderam pelos parciais de 23-15. Uma diferença de oito golos mais consentânea com o valor da equipa fafense que, apesar de tudo, costuma apelar ao profissionalismo e dignidade para lutar e tentar contrariar o sagaz favoritismo destes gigantes do andebol nacional.
No final, a diferença de 25 golos espelha a forma como a partida se desenvolveu pois foram marcados no total 75 golos o que equivale a mais que um golo por cada minuto de jogo num autêntico festival.
Em termos de eficácia, a equipa portista conseguiu 83%, contra 56% por parte do AC Fafe.
O melhor marcador do desfio foi o portista Gilberto Duarte, com 12 golos apontados. Ainda do lado do Porto, Daymaro Salina marcou sete, Ricardo Mourão, 2; João Ferraz, 5; Miguel Martins, 3; Pedro Spinola, 6; Tiago Rocha, 4 Ricardo Moreira, 2 Miguel Pereira, 5 e Mick Shubert, 4. Já no ACF, o melhor marcador foi marco Sousa, com sete golos; Pedro Peneda, 6; Cláudio Mota, 1; Paulo Castro, 1; César Gonçalves, 1; Nuno Pimenta, 3; João Castilho, 4 e Daniel Rivet, 2.
Os golos do ACF foram obtidos da seguinte forma: 3 de contra-ataque; 2 de livre de sete metros; 6 da linha de seis metros; 9 da linha de nove metros; e 5 das pontas. Números que evidenciam as dificuldades que a equipa fafense teve para rematar à baliza. Mesmo assim os fafenses remataram 45 vezes e marcaram 25 golos. O Porto rematou 60 vezes e obteve 50 golos. Do ponto de vista do espectador que gosta de andebol foi um jogo em cheio, apesar das diferenças entre as duas equipas.
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