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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Div. Honra AF Braga | CD Ponte, 2 - OFC Antime, 0 (Eficácia)

REDAÇÃO

Expulsão de Rui Abreu acabou por condicionar 

O Operário de Antime saiu derrotado na deslocação à casa do primeiro classificado deste campeonato, ficando a sensação que o resultado final poderia não ter sido tão adverso, se em  momentos chave do jogo os seus avançados tivessem sido mais assertivos. Porém, também tem de se aceitar a vitória do CD Ponte, pois foi a equipa mais eficaz na hora da finalização e que após ter ficado em superioridade numérica aos 61 minutos, criou mais perigo para a redes à guarda de Zé Carlos.

Foi um jogo muito competitivo, aliás como são todos os jogos sempre que estas duas equipas se defrontam, mas sempre com enorme lealdade de todos os intervenientes, mas sem grandes oportunidades de golo durante todo o encontro.

O Ponte entrou a tentar controlar o jogo, mas encontrou pela frente um Operário de Antime que foi ali discutir o jogo palmo a palmo. Daí que, pese embora o Ponte tivesse sempre um ligeiro ascendente no jogo, o certo é que não criou grande perigo para a baliza de Zé Carlos, excepção, nos lances de bola parada em que colocava sempre muita gente na área defensiva do Antime.  

O primeiro golo surgiu aos 32'. Jogada pela direita do seu ataque, surgiu um cruzamento que foi penteado para o segundo poste, aonde surgiu o avançado do Ponte, David, para encostar com o pé para o lado mais longe perante a saída do guarda-redes Zé Carlos.

O Antime também dispôs de duas boas ocasiões de golo: a primeira aos 37', a bola foi metida em Morais que com ela a saltar à sua frente rematou à entrada da grande área por cima da trave. A outra, surgiu aos 41', o Antime entrou na zona defensiva do Ponte em triangulações, entre Morais, Ricardo e Pedro Mendes, com este a isolar Matheus, descaído para a direita, mas também o remate deste saiu muito por cima da trave.

Para os segundos quarenta e cinco minutos o Antime entrou com disposição de dar a volta ao resultado e logo aos 49', dispôs da sua melhor ocasião de golo em todo o encontro. Morais teve um passe primoroso para Matheus, ao meter a bola nas costas do lateral direito do Ponte e o jogador do Antime ganhou-lhe a frente isolando-se, mas perante o guarda-redes local preferiu rematar, mas o seu remate saiu fraco e à figura deste, quando tinha ao seu lado Rui Ossos completamente só com baliza toda deserta. 

Aos 61', o Ponte também poderia ter aumentado a vantagem. Rui Abreu desarmou em falta o avançado local, o árbitro apontou a marca de grande penalidade, mas Zé Carlos correspondeu com uma enorme defesa. Deste lance resultou a expulsão de Rui Abreu, por protestos, reduzindo assim o Antime a dez elementos.

Após este lance o treinador Paulinho optou por equilibrar a equipa defensivamente e meteu Malhado para o lugar de Morais, roubando-lhe assim outra solução que tivesse em mente para dar a volta ao resultado, concretamente a entrada de um jogador com características atacantes.

Também a partir deste momento o Ponte ficou mais confortável no jogo, pois o Antime na procura do golo do empate concedeu mais espaços ao adversário que em rápidos contra-ataques criava agora mais perigo para a baliza do Antime.

E num desses contra-ataques, aos 88', chegou ao segundo golo. Um jogador do Antime perdeu de bola na zona do meio com a sua equipa balanceada no ataque, a bola é metida no lado esquerdo do ataque do Ponte, cruzamento para a área Zé Carlos ainda defendeu o primeiro remate, mas após uma série de ressaltos a bola acabou no fundo da baliza do Operário.

Boa arbitragem.

OFC ANTIME: Zé Carlos; Ricardo Morais, Óscar, Rui Abreu, João Ribeiro, Carioca, Abílio, Morais (Malhado, 62); Pedro Mendes ( Diogo, 69'), Rui Ossos (Coelho, 66') e Matheus. Treinador, Paulo Soares.

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