Texto: João Carlos Lopes / Foto: DR
“O Regadas é a minha casa a nível desportivo”
Alex Pinto tem 38 anos e está de regresso ao GCD Regadas para representar o Clube da terra e ajudá-lo a recuperar o prestígio que perdeu com a descida de divisão. Ele que foi um dos obreiros dessa subida histórica do Regadas há duas temporadas. Quem o conhece atribui-lhe empenho, carácter, vontade e determinação, um exemplo a seguir que não resistiu ao apelo que lhe foi feito ao coração para ser uma presença respeitada no balneário e em campo.
Começou a jogar futebol aos 13 anos, jogou nos juvenis do FC Felgueiras e parou alguns anos para voltar a jogar aos 20, no União Moreirense, passou dois anos pelo GD Silvares de onde seguiu para representar o Santa Maria de Ribeiros, até chegar ao GCD Regadas onde se manteve por nove anos que culminaram com a subida à Divisão de Honra da AF Braga em 2013/2014. Resolveu pendurar as botas mas não resistiu ao apelo do Pinheiro, equipa do Futebol Popular de Felgueiras, onde jogou na época passada. Está de volta ao Regadas porque considera a instituição a “sua casa a nível desportivo a sua segunda família”.
Na altura que deixou de jogar no Regadas fê-lo por sentir ser esse o momento certo para o fazer. Porém confessa, “às vezes só sentimos falta das coisas quando não as temos e depois do Zézé (presidente do GCD Regadas) e alguns colegas me pedirem para voltar não hesitei porque sinto falta deste balneário”.
O jogador está ciente das suas limitações quando afirma “sei perfeitamente que o meu nível não é o mesmo que era há uns anos atrás. Mas, a vontade de ajudar a minha equipa é a mesma que tinha há 10 ou 15 anos. Este clube merece estar noutro patamar.”
Apesar de muita gente o apelidar de capitão, devido às suas qualidades e capacidades de liderança refere com humildade, “nunca fui capitão, fui sub capitão. Se o vou ser ou não não é importante. Quanto a isso, o nosso capitão (Buga) é enorme. Um exemplo a seguir. Na verdade todos nós devemos seguir as ideias dele porque é uma das grandes armas do Regadas e se o seguirmos vamos longe”.
Na hora de regressar a casa, Alex Pinto não quer ser ingrato e por isso deixa uma palavra de apreço às pessoas do Pinheiro “onde fui muito bem tratado. São pessoas de uma grande humildade, uma Direcção de grande carácter e um grupo fantástico. Confesso que apesar de ter estado lá apenas um ano foi difícil deixá-los, por isso desejo as maiores felicidades a todos”, concluiu.
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