Liga AMAF | D. Ases S. Jorge, 3 - GA Travassós, 3 (Chuva de golos)

TEXTO E FOTOS: JOÃO CARLOS LOPES 

De emoção em emoção até ao empate final 

Na ronda inaugural da Liga da AMAF, Ases de S. Jorge e Amigos de Travassós protagonizaram uma partida cheia de emoções, nem sempre bem jogado, mas com aquilo que o povo gosta, meia dúzia de golos, metade para cada equipa alguns de muito belo efeito. 

Apesar de entrar melhor o GAT rapidamente a juventude dos Ases tomou conta do jogo e aos 15 minutos podia ter marcado através de Freitas que se isolou mas viu João Vaz negar-lhe o golo. Na resposta Matic atirou ao poste da baliza da casa. 

Os Ases chegaram à vantagem aos 18', depois de Tero sofrer grande penalidade. Feira foi chamado á cobrança João Vaz defendeu mas na recarga o jogador mais velho dos Ases desta vez não perdoou. 

Depois de muita luta entre as duas equipas, aos 32 minutos Zé Rui apareceu solto pela esquerda mas sem conseguir enganar João Vaz, sempre bem posicionado. Aos 42 minutos Tomás tentou surpreender o guarda-redes do GAT de longe mas a bola saiu por cima. 

Se na primeira parte os Ases tiveram algum ascendente na segunda os estudantes perderam fôlego que os trabalhadores do GAT, mais experientes aproveitaram para ganharem alguma predominância e encostar a equipa perto da sua baliza. 

Contrariedade para a equipa de Mika Pereira que viu Tero lesionar-se aos 53'. Aos 56 o GAT orientado por Nuno Pinto levaram perigo à baliza contrária, seria o Ases a ampliar a vantagem com um belo golo de Freitas que apanhou João Vaz adiantado e meteu-lhe a bola por cima. 

Dois minutos depois, aos 59, o GAT ganhou o balão de oxigénio que lhe estava a faltar ao beneficiar de uma grande penalidade. Carvalho bateu, Ricardo Oliveira defendeu mas na recarga redimiu-se e fez golo. 

O GAT chegou ao empate num autogolo de Edu aos 76 minutos e no minuto seguinte João Rui proporcionou grande defesa a Vaz. Logo de seguida o guarda-redes voltou a brilhar após remate de Barros. 

Aos 83' o erro mais de maior expressão do árbitro da partida ao não considerar penalti de Vaz sobre Barros que já tinha ganho a frente ao guarda-redes e foi abalroado por este. 

Dois minutos depois os Ases chegaram ao 3-2 no lance mais bonito do desafio. Livre de Dantas na direita remetendo a bola ao segundo poste onde Henrique Barros apareceu a solicitar Edu, com este a voar e a fazer um grande golo e cabeça, redimindo-se do autogolo.

Mas o jogo só acaba com o apito final e no último lance do jogo Carvalho marcou um livre de forma irrepreensível colocando a devida justiça no resultado que pelo que as equipas fizeram é o mais correto, ainda que pelo espetáculo dos golos cada uma merecesse os três pontos.  

Um nota final de destaque para a grande assistência que este jogo teve, na casa das centenas com o público a vibrar com os golos das duas equipas e a emprestar emoção acrescida ao espetáculo. De resto tanto uma como outra equipa têm matéria prima para melhorarem de jogo para jogo.