Cinco à quarta com Shake

POR : JOÃO CARLOS LOPES | FOTOS: DR

Nome: Alexis Oliveira 

Alcunhas como atleta: Shake  

Profissão: Treinador de Andebol 

Idade: 33 anos 

Clubes que representou como jogador: Andebol Clube de Fafe e Fermentões. 

Clubes que treinou: Andebol Clube de Fafe.

1 - O que mais o marcou no andebol? 

O que mais me marcou no andebol foram as amizades que criei, os valores e respeito ao próximo que ganhei e os troféus que conquistei.

2 – Que sonhos ficaram por realizar? 

Atingir a Seleção Nacional, pois só cheguei à Seleção Regional de Braga.

3 – Qual é o sete da sua vida, composto por antigos colegas das equipas onde passou?

GR - Luís Ferreira (Fruita), PE - João Castilho (Pastilhas), LE - Luís Nunes, C - Miguel Fernandes, LD - Paulo Fernandes, PD – Sassá e Pivot – Inácio, todos no AC Fafe.

4 – A derrota pode valer tanto ou mais que uma vitória? Porquê?

Muitas vezes é na derrota que se ganham grupos, ganham-se balneários e se fazem Homens com H grande... Só darás valor à vitória quando souberes o que é a derrota!

5 – Conte-nos uma história engraçada que tenha vivido no andebol?  

Teria histórias para escrever um livro com o que passei no andebol, mas vou contar esta que se passou no ano de 2009. Tivemos um jogo em Lisboa e paramos numa estação de serviço para comer qualquer coisa e fazer as necessidades da praxe. Entramos novamente para o autocarro e seguimos viagem. Entretanto passa um carro ao nosso lado e quem ia no carro? O nosso capitão de equipa João Castilho, de quem nos tínhamos esquecido na estação de serviço. Começou a agitar o braço e logo se gerou uma confusão no autocarro com todos a questionarem-se quem se esqueceu do capitão. No carro que deu boleia ao João iam elementos de uma claque de futebol e iam a perguntar-lhe: deves ser um jogador dos diabos para se esquecerem de ti! Ele respondeu-lhe que era o capitão de equipa. Entretanto, antes de haver oportunidade do autocarro parar os jogadores foram avisados pelo treinador de que quando o João entrasse ninguém se devia rir porque a situação não tinha piada nenhuma. Até que se dá a paragem para recolher o nosso capitão e quando ele começou a subir as escadas do autocarro ninguém conseguiu conter o riso partindo-se todos a rir. Esta é uma das muitas histórias engraçadas que o andebol me proporcionou.