Texto e foto: João Carlos Lopes
Rambóia, da irreverência dos
relvados ao calor do Pavilhão
Patrício Elói Costa Silva é um nome que à primeira vista não diz nada a ninguém mas se dissermos que de trata de Rambóia, toda a gente sabe de quem se trata.
Parece que ainda foi ontem que se sagrou campeão distrital de Juniores pela AD Fafe, no campo da Ponte, em Braga e já tem 33 anos, deixando o futebol na época passada ao serviço do Pica.
Falar de Rambóia é falar da irreverência dentro de campo, de astúcia, rapidez e inteligência a jogar na área, apesar de ser um extremo. À custa dele as equipas que representou beneficiaram de muitas grandes penalidades e de muitos pontos que resultaram dos seus muitos golos. Era um artista da bola no futebol de onze.
Depois dos juniores da AD Fafe, representou a ACD Pica, Atlético Cabeceirense, Vieira SC, clube onde conheceu os melhores momentos da sua carreira, FC Amares, Vilaverdense FC, novamente no Vieira, Mondinense e Pica nas duas últimas temporadas, terminando a carreira de sénior onde a tinha começado.
Com a sua "ratice" enervava os jogadores dentro de campo com a mesma facilidade com que fazia amizades fora dele. Foi um jogador que deixou marca por onde passou, com a sua maneira de estar, o discurso de piada fácil e o ar descontraído com que o fazia.
Rambóia trocou o futebol pelo Futsal onde evolui na Liga Fafedry, a nível concelhio, ao serviço da ARCO Santo Ovídio. Estreou-se a conquistar uma Supertaça e teve a felicidade de marcar nesse jogo de estreia.
Dos palcos grandes ao ar livre, este artista da bola actua agora em recintos fechados com a mesma arte e o espectáculo de sempre, numa autêntica ramboiada.
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