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terça-feira, 2 de abril de 2019

Div. Honra AF Braga: OFC Antime, 0 - Os Sandinenses, 0 (Factor extra)

REDAÇÃO

Antime sente-se prejudicado até na expulsão do seu jogador

Jogo aguardado com alguma expectativa pois o Operário de Antime recebia um adversário directo nesta luta acesa, e sem precedentes de uma época tão atípica,  para a manutenção na Divisão de Honra da AF Braga.

O Antime começou bem a partida, mas três erros grosseiros do árbitro da partida nos primeiros nove minutos foram decisivos para o desenrolar de todo o encontro.

Aos três minutos, cruzamento de Matheus da esquerda, Castanha antecipa-se aos defesas adversários e é agarrado pela camisola, sendo impedido de finalizar um lance que parecia ser um golo certo. O árbitro não sancionou a falta com a marcação da correspondente marca de grande penalidade.

Aos nove minutos, o mesmo Castanha driblou um defesa dos Sandineses e é derrubado dentro da área, falta novamente clara para penalti que o árbitro e o seu auxiliar mais uma vez não marcaram.

Dos protestos dos jogadores do Antime, resultou a expulsão de Romeu. Também aqui o senhor árbitro demonstrou um enorme excesso de zelo para as palavras dirigidas pelo jogador do Operário de Antime.

Aquilo que poderia ser um rude golpe para o Antime, serviu para que os seus atletas se superassem e quase até final do encontro foram sempre superiores aos seu adversário, não lhes concedendo praticamente nenhuma oportunidade de golo.

Aos 12 minutos Samu teve no pé esquerdo a melhor oportunidade de todo o encontro. Jogada individual pela esquerda do seu ataque, isolando-se, mas o seu remate embateu na perna de um adversário   

Nos segundos quarenta e cinco minutos também nunca se notou que o Antime jogava com menos um jogador, dado o controle absoluto que exerceu sobre Os Sandinenses, que se limitavam por sua vez a circular a bola pelos seus centrais e sem grande objectividade atacante.

A única situação de perigo para as redes de Rui Neto aconteceu aos 65 minutos, mas a saida deste obrigou o avançado forasteiro a rematar desenquadrado com a sua baliza e a bola bateu nas malhas laterais.

Aos 72 minutos foi a vez da equipa dos Sandinenses a reclamar uma grande penalidade, e com razão, pois bola foi cortada com a mão por Rui Abreu, após um carrinho imprudente deste.

A última oportunidade do encontro aconteceu aos 84 minutos e para o Antime, livre apontado por Rui Abreu mas Abílio ao segundo poste falhou uma cabeçada já bem dentro da pequena área defensiva da equipa vimaranense.

O resultado acabou por satisfazer as duas equipas, mas o Operário de Antime tem razões suficientes para se sentir prejudicado pelas más decisões do árbitro e o seu auxiliar,  do lado dos bancos de suplentes, ao não assinalar nenhuma das duas primeiras grandes penalidades que existiram a seu favor, sendo que a última levou à expulsão do seu jogador.

OFC ANTIME: Rui Neto; Ricardo Morais, Malhado, Rui Abreu, Samu, Carioca, Abílio, Maurício (Sousa, 70'), Castanha (Di Maria, 64'), Romeu e Matheus (Serginho, 88'). Treinador, Paulo Soares. 

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