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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Juniores da AD Fafe - Análise à 1.ª volta do Campeonato Nac. 2.ª Divisão

Texto e foto: João Carlos Lopes 

“Alterações estruturais aumentaram a competitividade”

Terminada que está a primeira volta da primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores, falamos com os elementos da equipa técnica, encabeçada por Ivo Castro que nos adiantaram que “o campeonato nacional de juniores da 2.ª Divisão tem sofrido algumas alterações estruturais que tem aumentado a sua competitividade, chegando na sua actualidade a descerem quatro das dez equipas que o disputam, a isso juntando as actuais apostas dos clubes de 1.ª e 2.ª liga nos seus departamentos de futebol juvenil, dotando-os de infra-estruturas e recursos humanos profissionalizados como é o caso do Chaves, Moreirense, Aves, Vizela e em certa parte o trofense. Factores que têm tornado este campeonato muito apelativo”.

Já sobre a equipa da Júnior da AD Fafe foi revelado que “se trata de uma equipa jovem, constituída na sua grande maioria de atletas de primeiro ano e juvenis, que nunca tiveram a oportunidade de disputarem um campeonato nacional, que apesar de serem os únicos do concelho a disputarem campeonatos de divisão de honra da AF Braga, obtiveram classificações modestas. Juntando essas limitações ao facto de se ter perdido alguns jogadores devido ao ingresso nas universidades e para clubes como o Vitoria de Guimarães, caso do guarda-redes Frederico Fangueiro, que após ter sido dispensado pelos mesmos conseguiu mostrar o seu valor ao serviço da AD Fafe de forma a ser novamente resgatado após uma grande época. Atletas que saem e outros que acabam por não vir param a AD Fafe pelas condições que esses clubes lhes oferecem. Sendo, actualmente mais apelativas que as que encontram no nosso Clube.” 

Na opinião dos responsáveis estes são “factos que têm feito a diferença nesta primeira volta, pois apesar da equipa apresentar princípios, conseguindo bater-se com qualquer adversário, conseguindo disputar o jogo de forma dividida e até superiorizar-se, como foram os casos do jogos com o Tirsense e Trofense em casa, onde a equipa, de forma quase caricata, criou dezenas de oportunidades mas não consegui-o finalizar, faltando a frieza necessária, onde apenas Zé Pedro, o tem conseguido, obtendo 50% dos golos marcados pela equipa, juntando à evidência de sofrendo golos de desconcentrações típicas da falta de experiência nestes campeonatos.”

De resto e segundo os mesmos responsáveis pelos Juniores fafenses este é um campeonato “onde não existem jogos fáceis, em que semana após semana os jogos são complicados, onde as equipas se conhecem com facilidade, onde a técnica e velocidade já não chegam, onde a pressão dos resultados já existe, onde se pensa a forma de jogar, onde a observação fundamentada de jogos já é prática comum. Campeonatos de onde temos visto jogadores saírem para a 1.ª e 2.ª Liga Portuguesa como no caso do Trofense, Freamunde e Gil Vicente.”

Sobre a actual situação da equipa fafense referem, “a tabela classificativa coloca a equipa a três pontos de um lugar que lhe permite a manutenção, sendo certo que é um dos piores ataques da prova com apenas 10 golos marcados mas com a defesa a mostrar uma mais-valia, pois é a 5.ª melhor defesa e que, se esquecermos os cinco golos sofridos em Vizela na última jornada poderia ser a segunda melhor.”

Sobre o futuro próximo adiantam: “se a equipa até aqui pode justificar algumas debilidades, com a falta de experiência a lesão de jogadores importantes, como os casos mais graves de Costa, Flávio e Edu, este já recuperado, jogadores titulares até as suas lesões, agora se verá se realmente existe traquejo para superar os desafios, se existe a capacidade de lutar para melhorar, pois a exigência do campeonato e do clube, já os fez ver que o que fizeram até então não chega.”

A terminar os responsáveis pelos juniores da AD Fafe frisam que apara atingir melhorias e objectivos, “também será necessário o apoio do público, que tem marcado presença em grande número nos jogos realizados em casa, compreendendo a fase de adaptação da equipa bem como o apoio dos encarregados de educação que também vão aprendendo as diferenças para estes campeonatos e as exigências que são necessárias, que física quer psicologicamente.”
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