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A
fuga do herói
Falar da
história do Arões na Divisão de Honra, principalmente nos últimos cinco anos,
em que o Clube ganhou estabilidade e alcançou o respeito e a admiração de toda
a comunidade futebolística distrital é falar, paralelamente, em Romeu Monteiro , o
médio que agora está de abalada, por motivos profissionais, devendo mesmo
abandonar o país.
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Este “play
maker” está irremediavelmente ligado às épocas de maior sucesso do Arões,
colectividade onde criou raízes, tendo inclusive abraçado a carreira de
treinador dos escalões de formação, onde esta época estava a fazer um trabalho
ímpar com o escalão de Iniciados.
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O Arões vê
partir um dos seus melhores jogadores de sempre, que deixa uma grande lacuna no
meio campo, pois Romeu tinha um manancial de recursos capazes de desequilibrar
qualquer jogo. Um verdadeiro mestre nas bolas paradas mas também nas jogadas de
grande profundidade pois tem o dom de colocar a bola onde quer. Além da
qualidade do seu futebol, apesar de ser médio, era também um dos marcadores de
serviço do Arões, nestas cinco épocas de emblema ao peito. Na memória recente
está o golo apontado do meio campo ao Celoricense entre muitos outros que
resultaram em vitórias.
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A carreira
de sénior iniciou-a no Moreirense FC na época de 2000/01, de onde tinha
transitado dos juniores. Seguiram-se o Pevidém, o Vieira SC, o CC Taipas e
cinco anos no Arões recheados de grandes sucessos. Tem 31 anos mas ainda tinha
muito para dar ao futebol distrital cuja Divisão de Honra fica órfã de um dos
maiores protagonistas da sua história.
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