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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Veteranos da UD Fafe A60 fizeram mais uma viagem memorável

Texto e fotos: João Carlos Lopes 

“Porque merecem, lá, rá, lá, lá, lá…”

- Muito bem recebidos em Stª Maria (Odivelas)
- “Fafe tem mais encanto na hora da despedida”

- Gentil Antunes sucede a Pereirinha no comando técnico da UD Fafe



Foi com um balanço muito positivo que terminou mais uma viagem dos Veteranos da UD Fafe A60, desta vez a Santa Maria, em Odivelas, mas com um itinerário muito rico e diverso. O resultado também foi positivo, com os fafenses a vencerem por 5-0. (Ver peça á parte) mas é nas relações humanas que os fafenses são fortes. Tão fortes que marcam profundamente quem os recebe e quem os visita. Foi assim em Santa Maria, com uma equipa de grandes homens, inexcedíveis no carinho, no tratamento e na maneira de receber, tudo feito ao pormenor com muita humildade mas de uma enorme riqueza humana.

Com os horários a serem cumpridos de maneira escrupulosa, até porque logo no inicio da viagem o meticuloso presidente Rogério Ferreira entregou um mapa itinerário a cada um com os respectivos horários, os Veteranos da UD Fafe, e respectivos familiares, saíram por volta as nove horas para paragem em Antuã, seguindo depois em direcção a Fátima onde houve um almoço volante, preparado pela Dona Dulce, e uma visita ao Santuário. De referir que a alguns dos veteranos foi dada prioridade nas filas por serem confundidos com serralheiros, porque nas costas dos fatos de treino dizia “Serralharia Civil”: “vão vocês à frente que têm que ir trabalhar”, situação que, entre outras, foi motivo para divertimento.

Foi em Fátima que a nova equipa técnica assinou o “contrato” para a temporada 2014/2015. O anúncio foi feito a caminho de Fátima mas o compromisso foi assinado junto da estátua do Papa João Paulo II. Gentil Antunes, Rogério Feira e Armando Mota sucedem assim a Nelo Pereirinha, Eugénio Freitas e Neco Braga, sendo verdade que deixam a fasquia muito alta pois têm muitas vitórias no curriculum e até conquistaram o Torneio Internacional de Ribecourt. 

A equipa chegou ao recinto do Campo da UDR Santa Maria pouco depois das 17 horas. Enquanto o autocarro esperava numa rotunda por um dos elementos da organização para ser encaminhado para o campo, parou um carro à frente do mesmo de onde saiu uma senhora e se dirigiu aos presentes a perguntar se eram do rancho. Nova gargalhada geral.

Uma vez no campo, a UDF teve que esperar um pouco porque se estava a realizar um “Mundialito” de Benjamins. De salientar que ao contrário do que sucedeu em Fafe, aquele campo sintético têm duas marcações de Futebol de sete uma em cada meio campo. 

O jogo disputou-se perante o apoio entusiástico das veteranas, que estavam em grande número, juntamente com os filhos dos atletas, a quem foi prometido um fato de treino para que nas próximas viagens estejam “fardadas” a preceito. 

Ponto marcante desta viagem foi o jantar oferecido pelos veteranos de Santa
Maria todo confeccionado por homens e depois o convívio que o mesmo gerou. Emocionante mesmo foi a despedida com alguns elementos a virem ao autocarro fafense dedicar palavras de apreço Houve até quem dissesse: “há uma palavra que se costuma dizer em Coimbra e que acabei por constatar em Fafe e que é assim “Fafe tem sempre mais encanto na hora da despedida. Na minha vida inteira de futebolista e mesmo como profissional nunca fui tão bem recebido como o fui na vossa terra. Agradeço a vossa vinda a Lisboa”. Seria da boca do guarda-redes Ernesto que veio o momento de grande envolvimento ao cantar juntamente com Vicente “uma…, duas…. três salvas de palmas ao pessoal de Fafe. Porquê? Porque merecem, lá, rá, lá, lá, lá,…”. Um momento emocionante e inesquecível que envolveu toda a gente. 

A noite foi passada numa unidade hoteleira do Seixal onde o serviço foi de qualidade. Na manhã de Domingo, após o pequeno-almoço, o destino foi Almada para uma visita ao Cristo Rei, onde nem todos quiseram subir lá ao alto, alguns por terem vertigens. 

O almoço foi novamente no Seixal onde as brincadeiras do costume levaram a que fossem trocadas as casacas deixando toda a gente à procura dos seus objectos. No fim acaba sempre tudo em bem mas até lá é uma risada geral. 

Da parte de tarde a comitiva saiu em direcção a Cascais para ver a baía, a marina e forte e percorrer a ruas da localidade, para depois se dar o regresso a casa com nova paragem para lanche numa estação de serviço. 

A viagem até Fafe foi animada pela pequenada que entoou canções e bateu palmas, empolgando os mais velhos.

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