Eficácia dos fafenses esteve muito aquém
Apesar da diferença entre o cabimento orçamental das duas equipas os 14 golos de diferença apenas espelham a eficácia dos lisboetas, pois os fafenses criaram oportunidades para marcar que lhe dariam no mínimo para que o jogo terminasse com uma diferença de cinco golos (20-34). Era um jogo sem qualquer responsabilidade para os jogadores do AC Fafe, perante uma boa assistência mas, mesmo sem a obrigação de vencer, faltou-lhes tranquilidade no remate final.
A equipa orientada por José António Silva trabalhou bem em quase todos os processos do jogo menos na finalização, que foi o seu grande pecado nesta partida, sem menosprezar o valor intrínseco do adversário que tem um plantel com muita altura e de grande qualidade individual. Diga-se também, que praticamente dois jogadores dos encarnados podem absorver a quase totalidade do orçamento do AC Fafe.
A equipa encarnada até entrou mal no jogo e esteve sem marcar qualquer golo nos primeiros cinco minutos. Face a essa falta de eficácia inicial do Benfica o ACF que chegou ao 2-0, podia ter marcado mais três ou quatro golos.
Os benfiquistas só empataram o jogo a dois aos 6:32m e apenas aos oito passaram para a frente do marcador, 2-3. A partir daí o Fafe ainda chegou ao 3-4, mas depois o Benfica disparou no marcador e chegou ao intervalo a perder vencer por oito golos, 10-18.
A segunda parte revelou-se praticamente como a primeira, com o ACF a não conseguir concretizar a sua actividade atacante, em que por vezes os jogadores não se sentiam à vontade na hora do remate, ora hesitavam, ora tomavam opções erradas, ou os remates saíam frouxos e mal direcionados para o golo.
Face à falta de confiança dos fafenses o Benfica foi avançando no marcador até chegar aos 20-34 finais.
Não estando em causa o resultado, ficou o amargo de boca da exibição do ACF ficar aquém do esperado, pois com mais tranquilidade a equipa podia ter proporcionado outro espectáculo.
Nota para os sete golos de Nuno Pimenta que em noite de desacerto dos seus companheiros foi o que conseguiu ter o melhor rendimento.
AC Fafe: Tiago Goncalves (2), Vasco Santos (1), Miguel Fernandes, Miguel Marinho, Nuno Pimenta (7), Nuno Pinheiro, João Carvalho, José Sampaio, Joshua Silva (2), Vladimiro Pires, Mário Pereira (2), Paulo Silva (1), Bruno Dias e João Fernandes (2). Treinador: José António Silva.
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