“No prazo de três anos é possível jogar nos nacionais”
O Campeonato Distrital de Seniores em Futsal já vai na segunda volta e Notícias de Fafe falou com o jovem treinador do Grupo Nun’Alvares, Hugo Oliveira, sobre a boa campanha que está a ser efectuada no ano zero do regresso da colectividade ao Futsal sénior masculino. Este professor de Educação Física, de 30 anos, já conhecia os cantos à casa, porquanto representou o GNA como atleta. Hugo teve uma primeira experiência como treinador adjunto de Emanuel Soares, seu antigo colega de equipa, no Atei e depois abraçou um projecto como treinador do Fornelos Futsal no Campeonato Concelhio. Na época de 2012/13, fez um excelente trabalho na formação do GNA à frente da equipa de Benjamins. Treinar os seniores do Clube é o seu maior desafio até ao momento mas, tal como o lema da equipa, é grande na ambição e quer levar o GNA aos nacionais no prazo de dois a três anos. Até lá conta com a colaboração dos seus pares e o empenho dos jogadores aos quais não poupa elogios.
NF - Que análise faz à primeira metade do campeonato?
Antes de mais, gostaria de começar esta análise agradecendo aos meus colaboradores, desde treinadores (Marcos Casimiro) até aos dirigentes (Samuel Oliveira e Flávio Oliveira), pois apesar de fazerem um trabalho menos visível, certamente que sem eles nada disto seria possível. Relativamente à pergunta, estamos a ter resultados muito positivos, reflexo disso, é o quinto lugar que ocupamos neste momento e também a forma como nos batemos com todos os adversários, inclusivamente os que se encontram no primeiro terço da tabela classificativa. Neste momento, sinto que a diferença existente no início do campeonato para as melhores equipas, cada vez mais tem diminuído e temos conseguido grandes performances. Acredito no trabalho que estamos a fazer, e penso que em 2/3 anos, jogar nos nacionais será possível.
NF - O que o levou a aceitar este projecto?
HO- A paixão pela modalidade e a consequente procura ou interesse por mais conhecimento do jogo foram as principais razões que me levaram a aceitar este projecto. Após alguns anos de prática de futsal, onde representei o GNA como jogador, terminei a minha licenciatura em Educação Física e iniciei-me no treino de Futebol. Mas o "bichinho" do Futsal voltou a falar mais alto e decidi, em 2010, aceitar o convite que me foi feito pelo Fornelos Futsal, a quem aproveito para agradecer a confiança em mim depositada e onde estive três anos à frente da equipa sénior, a competir no campeonato popular da nossa cidade. Logicamente que depois de tudo isso, o convite de um clube como o GNA, não poderia ser declinado. E aqui estou eu. Em relação à minha equipa, posso dizer que tenho um grupo de jogadores fantásticos, que foi criteriosamente escolhido para fazer parte deste projecto.
HO - A selecção dos atletas foi feita sobretudo a pensar no futuro e procurámos um atleta modelo, que na nossa forma de pensar, nos garantisse rendimento máximo em dois/três anos. Daí a nossa escolha ter recaído sobre estes atletas que formam o nosso plantel. São grandes em tudo, qualidade, predisposição para o treino, vontade em evoluir, espírito de equipa, são algumas qualidades que fazem deles, "os escolhidos".
NF – Como é a sua relação com os jogadores?
HO - Tenho aprendido muito com eles, e apesar de tentar passar lhes as minhas ideias, também quero evoluir com treinador e eles têm sido parte integrante da minha evolução. Em relação a esta primeira volta e no que aos resultados diz respeito, apesar de neste primeiro ano eles não serem primordiais, têm sido muito bons, pois estamos a disputar um campeonato com muita qualidade e em que o ritmo e intensidade de jogo é muito mais elevado do que no nosso campeonato popular.
NF - O GNA é mesmo “Grande na Ambição?
HO - É mesmo como diz o nosso "grito", somos Grandes na Ambição! Gostaria de aproveitar esta oportunidade, para lançar um repto, a todos aqueles que gostam de futsal, que venham apoiar o GNA. É bom sentir que temos pessoas na bancada, que acreditam no nosso trabalho e nos apoiam todas as semanas. As coisas estão a mudar, na minha altura de jogador, cheguei a jogar com 3, 4 pessoas na bancada. Hoje já não é assim. O futsal está a crescer. Apareçam, juntos somos com certeza ainda mais fortes!
NF - Concorda que sem apoios não há sucesso?
HO - Concordo plenamente. Por falar nisso e para terminar, queria agradecer a todos que tornaram isto possível, destacando claramente a Dentalfafe que, na pessoa do Dr. Paulo Monteiro, tem dado um apoio fantástico e que tem acompanhado todo o nosso percurso e colaborado connosco de uma forma absolutamente incrível. Os meus jogadores olham para ele já como um amigo e, nesse sentido, resta-me, em nome do GNA e em nome do grupo de trabalho (equipa técnica, directores e jogadores), agradecer-lhe de forma muito sincera.
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