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sábado, 7 de setembro de 2013

Juniores Nac. 2.ª Div: AD Fafe, 3 - Gil Vicente FC, 3

Texto e fotos: João Carlos Lopes 

Penalti caído do céu tirou o canto ao galo  

Os juniores da AD Fafe voltaram a empatar a três bolas, desta vez em casa com uma boa assistência, contra o Gil Vicente, numa partida em que a equipa de Ivo Castro começou mal, pois já perdia por 2-0 aos cinco minutos, mas acabou bem. 

Os gilistas marcaram dois golos nos minutos iniciais deixando a AD Fafe um pouco atarantada mas, a jogar em casa, aos fafenses cabia fazer os possíveis e impossíveis para, no mínimo pontuar, ainda que o resultado fosse desfavorável e com tendência para piorar uma vez que era necessário arriscar e quando assim é a retaguarda fica mais exposta. 

Ainda antes do intervalo Samu reduziu para os fafenses na transformação de uma grande penalidade. Golo que deu esperança aos fafenses para jogarem com mais tranquilidade na segunda parte na luta pela igualdade. 

Ao contrário do esperado, o Gil Vicente conseguiu chegar ao 3-1 nos primeiros cinco minutos do tempo complementar, e depois viu o seu central expulso, recuando no terreno e fazendo anti-jogo constantemente recorrendo a várias situações para o efeito como o retardamento da reposição em jogo da bola quer em lançamentos laterais quer na marcação de livres. Numa destas últimas situações houve dois jogadores seguidos do Gil Vicente a levar cartões amarelos no mesmo lance por demorarem demasiado a marcar essa bola parada. 

O Fafe sentia que podia marcar e o perigo rondava constantemente a baliza dos homens de Barcelos e num desses lances Zé Pedro reduziu para 3-2, aos 66 minutos, dando nova esperança aos fafenses. Os gilistas continuavam a retardar o jogo mas pareciam ter a partida controlada. 

Na parte final o árbitro esqueceu-se completamente do cronómetro e a partida já ia em largos minutos de compensação quando, depois de alguns cantos, caiu uma grande penalidade do céu a favor dos fafenses que deixou até os adeptos da casa de boca aberta e a comentar como era possível acontecer uma coisa daquelas mesmo que fosse a favor do Fafe. O certo é que o recém-entrado Zé Miguel converteu o castigo máximo e o juiz da partida nem mandou a bola ao centro terminando logo ali o jogo. 

Esta prenda do árbitro castigou o anti-jogo dos gilistas e brindou o esforço que os fafenses tiveram na última meia hora de jogo. Contudo, esse lance e outros idênticos, muitas vezes marcados também contra a AD Fafe, em nada abonam a favor da verdade desportiva, porque há sempre alguém que sai prejudicado.
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