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sábado, 28 de setembro de 2013

Taça AF Braga: OFC Antime, 1 - CD Ponte, 1 (4-5 g.p.)

Texto e foto: João Carlos Lopes 

O Antime não soube nadar

O Operário de Antime ficou-se pela segunda eliminatória da Taça AF Braga ao perder nas grande penalidades contra a formação do CD Ponte, após uma igualdade a um golo nos noventa minutos mais prolongamento. 

Apesar de ser de escalão inferior a formação do Ponte que regressou este ano à competição distrital após alguns anos de interregno está recheada de jogadores experientes, muitos deles saudosistas, alguns que tinha até já colocados as chuteiras nas prateleiras que corresponderam à chamada do presidente da equipa vimaranense para darem uma ajuda neste regresso. 

O Antime cai na Taça por culpa própria, essencialmente pelas inúmeras falhas no capítulo da finalização, as quais acaba por pagar a factura de uma derrota que tem como consequência directa a eliminação na prova. É verdade que o treinador Francisco castro fez mexidas na equipa para este jogo mas não foi por aí que o perder mas sim no capítulo da finalização.  

Ainda com o resultado em branco, aos 22 minutos, Hugo falhou uma grande penalidade a favor do Antime ao permitir a defesa do guarda-redes.    

O Antime desperdiçou várias situações de finalização e o Ponte colocou-se em vantagem aos 40 minutos com o experiente Vasco a aproveitar uma falha na defensiva do Antime e a bater o guardião Bruno quando ficou cara a cara. 

O Antime viria a empatar a partida aos 70 minutos, através de Bruno Ventura, levando o jogo para prolongamento, onde voltou a falhar várias situações de golo. Numa delas Bruno Ventura atirou ao poste e Hugo com o guarda-redes batido não aproveitou. 

Na marcação das grande penalidades ambas as equipas estavam certeiras. No Antime marcaram por esta ordem, Vitinha, Leo, Bento, Diogo Durães e Bruno Ventura. Foi precisamente o último que falhou quando a equipa de Ponte já tinha apontado o quinto golo na marca dos 11 metros. 

Os vimaranenses tentaram usar a ponte para surpreender o Antime e não conseguiram mas a equipa de Francisco Castro obrigada a ir a nado neste jogo para não ser apanhado no meio da ponte acabou por não saber nadar quando a outra margem estava ao seu alcance. 
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