Pedro Costa (Treinador interino do GD Silvares)
"O mais provável é que não dê para continuar porque toda a gente tem um limite e os meus colegas estão a chegar a ele"
“Não temos vindo a treinar já há algum tempo e sabíamos que íamos defrontar uma equipa da Divisão Pró-Nacional para a qual não tínhamos grandes argumentos. Viemos acima de tudo pela nossa dignidade. Pediram-nos e acima de tudo conseguimos juntar o pessoal à última hora para vir ao jogo, agora não sei mais nada e o futuro só o presidente é que sabe e nós jogadores não sabemos como isto irá acabar.
Penso que o simples facto de termos estado presente no jogo é, só por si, um acto de dignidade da nossa parte, porque pelas dificuldades que temos vindo a passar era para toda a gente desistir. Eu inclusive já tinha desistido mas os meus colegas pediram-me para voltar e tomar conta da equipa. Não querendo estar a jogar e a mexer, tentei fazer as coisas da melhor maneira e disse aos meus colegas que não podíamos esperar muito deste jogo mas que o Amares não nos ia massacrar. Lutamos enquanto foi possível mas coma expulsão do Moura ficou mais complicado.
O resultado não era o mais importante mas sim a demonstração de carácter da equipa. É extremamente difícil saber o que se passará daqui para a frente. O mais provável é que não dê para continuar porque toda a gente tem um limite os meus colegas estão a chegar a ele, eu já tinha chegado e voltei por eles mas o futuro é incerto”.
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